sábado, 1 de abril de 2017

O JOVEM MAX E O JOVEM LULA O QUE ELES TEM EM COMUM?

Os sonhos do passado para um futuro coletivo já foram cooptados pelos suprematistas. Mesmo que perdure o sonho, as questões sobre o controle do estado por uma classe dominante é ponto central. E entre ela e o dito proletariado haveria de existir, hoje ainda mais perniciosa pela digitalização, a classe burocrática. São exatamente sobre estes que os suprematistas têm o controle. 

E o que mantém todos na linha do controle total é ainda aquilo que Marx não pode acudir para dar sustentabilidade à utopia: 

  • A emissão e o controle da moeda e do crédito. 
Lula como sempre apresentando o que é possível ser feito na economia de um pais e outros que outros políticos nunca fizeram para manter este controle e levar o crescimento para todos não somente para uma unica classe da sociedade!
A crise econômica, social e principalmente politica de hoje é a consequência direta do cuidado que tiveram em amarrar as pontas na política soltando o nó que existia entre o trabalho e a produção de um lado e a emissão da moeda e do crédito do outro. 
Não existe ainda uma solução para este crítico problema.

  • Ou seja, ainda somos escravos do imperialismo e do Estado burguês, estamos presos sobre as regras da ditadura do capital financeiro que detém o poder do Estado.
A solução prática para essa aberração doentia chamada neoliberalismo, esse câncer capitalista que agora está gerando uma nova patologia chamada ANCAPS?
Keynesianismo, depois socialismo, depois comunismo e por fim anarquia.Pasme, anarquia já existe e faz tempo.


O comunismo de Marx é a ausência de Estado, Bakunin o diverge apenas a uma hierarquia do "partido" de Marx, mas na ponta os dois querem o fim do Estado.

Assim dizia Leonel Brizola para que que serve um  pais rico se as pessoas estão passando fome!

Eu particularmente não acredito que se possa, ou se deva, abolir o estado dadas as condições do ser humano principalmente no que se refere à cultura em nações, ou mesmo entre grupos étnicos dentro de uma mesma sociedade heterogênea que fala a mesma língua, que requer uma constituição tal e qual temos hoje. 

A identidade cultural é uma necessidade para equilibrar o indivíduo dando-lhe suporte psicológico na constância de regras sociais. O problema é o controle do estado, que não passa de burocracia para ordenar ou administrar a sociedade constitucional. Este controle, portanto, ou seja a burocracia estatal e a representatividade, é o grande empecilho quando entra o meio de troca que esta sociedade produz, que é o dinheiro. 


O SISTEMA BANCÁRIO 

É o sistema bancário transformado em financeiro que provoca as lutas de classe pela relativização do ser humano quanto às posses. Entretanto, é impossível que possa existir igualdade entre diferentes indivíduos em uma sociedade porque esta é a condição humana. Igualdade existe apenas perante a lei que busca fazer justiça nas "desigualdades" das ações. 

Eu digo que mesmo se um sistema comunista for implantado haverão aqueles que irão trabalhar mais do que outros e haverão aqueles que ficarão na expectativa de receber sem nada produzir. Haverão ainda outros que buscarão se sobrepor aos demais ora por este ora por aquele motivo. 

  • O "nivelador humano" não existe e nunca existirá porque a desigualdade humana é uma constante. O que pode-se fazer é eliminar a maneira atual pela qual a desigualdade seja imposta, que é o dinheiro indevidamente conseguido. 
O povo deverá ter o controle da emissão da moeda e do crédito, e estes deverão ser cuidadosamente administrados para o bem comum e não de uma minoria ou de uma classe.

  • Estamos longe desse sonho.

CHEGAR  PERTO DE UM SOCIALISMO VERDADEIRO

Luiz Carlos Prestes já avisara que nem chegamos perto de um Socialismo verdadeiro, quanto mais um comunismo, que seria uma social anarquia, talvez um utópico estágio final, para o bem social.

Uma das alternativas pra aniquilar esse diabólico o sistema bancário financeiro que imagino:- 

  • seria uma nova moeda, 
  • um banco independente para os países subdesenvolvidos unidos aos países com viés progressista.
No caso o BRICS é uma ameaça ao Estados Unidos da América, ficou bem claro isso (o desespero deles) agora com esse intervencionismo através da lava-jato aqui no Brasil.

  • Bem isso mesmo!. 

O divisor de águas foi o BRICS porque mostrou a possibilidade de uma multipolaridade. A construção do Banco do BRICS foi a constatação de que o sistema financeiro comandado pelo cartel através do Banco Mundial e do FMI havia entrado em uma fase final de controle absoluto com a eliminação do Glass-Steagall Act de 1933. 

  • Este foi o estopim da crise de 2008. 
Criado de propósito, diga-se de passagem, porque essa gente não dorme no ponto. A briga pela flexibilização do Banco Mundial continua e hoje o BRICS já detêm o controle necessário para impedir que os EUA tenha poder de veto. 

  • A margem necessária foi ultrapassada e hoje o BRICS pode alterar a votação.
Entretanto o Banco do BRICS é uma força que não pode ser eliminada. E como não pode, a saída para eles é tentar esfacelar o bloco tomando o controle de governos como o Brasil e provocando instabilidades na Rússia e nas relações diplomáticas entre potências alem de guerras limitadas em zonas estratégicas.

  • Marx , vale mais pelo que tinha de excêntrico do que pelo que leva alguns a o chamarem de "pensador". 
O Marx que me interessa era o que falava sozinho, em voz alta, gesticulando e fumando sem parar, o que fazia a própria defesa em julgamentos, que chamava os dirigentes sindicais e lideranças políticas de ignorantes e irresponsáveis, além de burros e despreparados etc. 

O resto me interessa pouco, ate porque eu concordo com quem diz que o marxismo é furado. Tem contradições internas insuperáveis e, politicamente, leva ao totalitarismo. Eu simpatizava com o marxismo quando era jovem. Depois eu vi que não tinha futuro. Bertrand Russell, um dos maiores matemáticos, lógicos e filósofos de seu tempo, disse que se decepcionou quando leu a obra de Marx. 

Aos 18, já tinha percebido que não tinha sustentação lógica. Ele tinha razão.

"pensador" 

Sei bem que Russel criticava Stalin e o entusiasmo de Lenin, mas ainda não o estudei, não tenho uma opinião formada a respeito, no entanto, acredito que há um abismo que divide uma decepção para uma refutação.

Mais um adendo importante é lembrar que Karl Marx foi um: -

  • economista, sociólogo, historiador, filósofo, jornalista, considerado um dos fundadores da Sociologia, exerceu influência em várias áreas do conhecimento, tais como Sociologia, Política, Direito, Teologia, Filosofia, Economia, entre outras.
Russell era um agente de influencia que provou sua serventia quando endossou em 1946 o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki em 1945. O motivo foi para chantagear a Russia a se submeter a um acordo cujo propósito seria a transformação da recém criada ONU em um instrumento de ditadura política mundial, algo que vem fazendo até os dias de hoje.

Russell escreve: 

  • " é absolutamente claro que só há uma maneira em que grandes guerras podem ser evitados de forma permanente, e isso é o estabelecimento de um governo internacional com um monopólio da força armada graves. Internacional... um governo, se é para ser capaz de preservar a paz, deve ter a única bombas atômicas, a única planta para produzi-las, a única força aérea, a única batalha naval, e geralmente o que for necessário para torná-lo irresistível. ... a autoridade internacional deve ter um monopólio de urânio, e em todas as outras matérias-primas podem ser considerados aptos para a fabricação de bombas atômicas. 
Deve ter um grande exército de inspetores que deve ter o direito de entrar em qualquer fábrica sem aviso prévio; 

  • Qualquer tentativa de interferir com elas ou obstruir o seu trabalho deve ser tratada como um casus belli.... 
Ele governo internacional... Vai ter que decidir todos os conflitos entre nações diferentes, e terá de possuir o direito de rever tratados. Vai ter que ser vinculados a sua constituição para intervir pela força das armas contra qualquer nação que se recusa a submeter à arbitragem. Dado o seu monopólio da força armada, essa intervenção será necessária e rapidamente raramente bem sucedido."

Russell continua certo sobre a falta de sustentação lógica do Marxismo. Até Hobsbawm, o famoso historiador marxista, em famoso artigo para a New Left Review, publicado na coletânea de ensaios "On History", escreveu sobre o assunto e reconheceu a contradição interna do marxismo considerada insuperável (tem a ver com o determinismo histórico do materialismo dialético).

Sigam a pista porque isso é assunto que na Inglaterra as pessoas sabem há décadas. 

  • Brasileiros sempre chegam atrasado. 

É preciso que um sujeito como eu fale dessas coisas senão eles não saberiam nunca. Berlin versus Carr é um clássico do debate intelectual inglês (alguns dos que mais estudaram e escreveram obras pertinentes sobre o marxismo foram os ingleses). 

A opinião uníssona é que Berlin, um dos maiores biógrafos de Karl Marx, derrubou Carr do cavalo. O maior problema do marxismo enquanto filosofia política (e aqui não significa que não exista teoria econômica e sociológica no que Marx escreveu) é o monismo filosófico que o caracteriza. Berlin escreveu ensaios brilhantes sobre isso que foram, para mim, determinantes para ver as falhas do marxismo e o quanto ele leva ao totalitarismo.

  • O Marxismo pode ter tido seus furos. Mas contemplando o capitalismo canibal, o que teria sido da humanidade pela mão da East India Company que hoje se multiplicou em poderosíssimas outras transnacionais? 
O que teria sido da Nova Ordem Mundial em andamento desde o Império Britânico?

Não sejamos ingênuos, com todas as inconsistências do Marxismo foi por causa dele que hoje se conquistaram direitos humanos que ainda podemos nos lembrar do que é ser humano em vez de uma bêsta trabalhadora como este governo quer nos converter para que uma classe de banqueiros e seus lacaios sigam dominando em um mundo sub-humano e animalesco.

Sobre a decepção de Russell aos 18 anos, ela veio da constatação acerca da falta de sustentação lógica do marxismo. 

  • Uma certeza que virou decepção. 
O homem que criou o paradoxo que refundou a matemática tinha conhecimento de causa para dizer quando algo tinha sustentação lógica e quando não tinha (o genial matemático Cantor, fundador da teoria dos conjuntos, fundamental em matemática e em varias áreas da ciência, nunca mais foi o mesmo, tendo colapsos psiquiátricos mais do que já tinha normalmente, depois do paradoxo de Russell e o seu conjunto R, o conjunto de todos os conjuntos que não contém a si mesmo, o que leva a um paradoxo).

O Marx válido é o critico do capitalismo e o criador da noção interessante e pertinente de luta de classes. 

  • Politicamente, a estabilização da história defendida pelo materialismo dialético nada mais é do que totalitarismo.
E disso eu definitivamente estou fora. É o ponto mais perigoso do marxismo e o que o torna uma crença, uma espécie de religião fanatizante e irracional. O marxismo tem muito de religião.

  • No entanto, de que serviu a decepção de Russell? 

Não foi uma decepção com o marxismo, mas com o estado da humanidade visto pelas lentes suprematistas! O marxismo foi apenas um bode expiatório politicamente conveniente, um verdadeiro expediente psicológico para um aristocrata! 

  • E o que ele montou como projeto de humanidade a partir desta decepção? 

Todo um universo caótico que redirecionou todos os conceitos humanos para uma existência sub-animalesca de mente alterada, desalmada, usuária de drogas. Ele propôs uma sociedade psicologicamente controlada! 

E por que isso? 

Por que tinha ele verdadeira aversão à humanidade e não permitia que o ser humano desenvolvesse o seu verdadeiro potencial? 

Porque ele sustentava e fazia parte da aristocracia! Ele era um suprematista britânico que compunha a hierarquia de uma sociedade superior que necessitava submissos para garantir a relatividade. Não era então de se surpreender que odiasse Stalin. Não que esse tenha sido um anjo, mas pelo que ele representava em termos políticos-filosóficos contrários à hegemonia do império! 

O que vemos foi que seus pares foram H.G.Wells e Aldous Huxley! E como coloquei na postagem mais acima, sustentou o uso da Bomba Atômica no Japão para garantir que a Nova Ordem Mundial fosse imposta. 

Infelizmente os Tupiniquins ainda sentem um saudosismo do patriarcado inglês que reinou desde sempre com luvas de pelica enquanto sugava tudo e mais um pouco dos valores nacionais, e pretendem ainda hoje voltar a ter a posição de um passado recente. tanto que o ódio à Lula é palpável e sustentam a qualquer preço este governo de gangster maçônicos de Michel Temer, um perfeito existencialista neoliberal, aristotélico pomposo, com trejeitos de um malabarista de tochas de fogo em circo de terceira categoria.

Bem, naturalmente que Marx inspira questionamentos e debates sobre política, economia, exploração do capital. Uma obra polêmica às vezes definida como econômico-filosófica, com toda a complexidade, considerações e questionamentos que suscitam até hoje reflexões e debates. 


Esses filmes "históricos" geralmente são uma decepção. Não há espaço para o debate e a crítica. 

Até ler os livros já é difícil. Preferia ver o 'Velho Marx". Mas, vou ver, claro.


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