SÍNDROME DE REGINA DUARTE INVADE AS MANIFESTAÇÕES ANTES DA ELEIÇÃO DE LULA!
REGINA DUARTE A DESESPERADA ,com medo de Lula e do PT, manifestado por atriz dez anos atrás no programa eleitoral de Serra, volta na eleição para prefeito de São Paulo; acomete, agora, marmanjos calejados. Nenhuma das paúras confessadas pela atriz se mostrou justificada, mas a doença que tem em Reinaldo Azevedo o paciente zero parece não ter cura: também é chamada de preconceito de classe
A Regina Duarte seria perfeita para representar a Janaína Paschoal num monólogo de autoria do Olavo de Carvalho, com trilha sonora do Lobão em parceria com Nelson Motta, direção de Arnaldo Jabor, preparação de elenco de Alexandre Frota, Iluminação de Diogo Mainardi, cenografia de Bia Dória, contra-regragem de Kim Katiguiri, consultoria de Claudio Botelho, em uma produção de Marcelo Serrado.
O relógio político dos serristas voltou no tempo para dez anos atrás, a 2002. Naquele quadrante, às vésperas da derrota na eleição presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva, a atriz Regina Duarte, com sua melhor expressão de chororô, foi ao programa do então adversário lulista José Serra para pronunciar uma frase que marcou época:
Ela diz:-
" Eu tenho medo do PT. Medo de Lula e do PT!"
" Eu tenho medo do PT. Medo de Lula e do PT!"
- Seria a barba do ex-líder sindical que provocava a alegada paúra na antiga ‘namoradinha do Brasil’?
- A voz gutural?
- As bandeiras vermelhas do partido que ele fundou?
- O apoio do MST?
- As promessas de palanque ao feitio da esquerda?
- Ou o explicitado compromisso de reduzir a pobreza e possibilitar três refeições ao dia ao povo brasileiro?
Era o conjunto todo, deixou claro Regina, além do receio de que Lula iria fazer a moratória da dívida externa, romper contratos, solapar todas as bases da democracia brasileira. A expectativa do caos completo.
Lula venceu e nenhum dos medos de Regina Duarte se justificou.
- A partir do governo Lula, não apenas a dívida externa foi paga como, hoje, as reservas internacionais do Brasil estão em cerca de US$ 400 bilhões, o que evitou novos ataques especulativos contra o País, como acontecia no tempo do antecessor dele, Fernando Henrique Cardoso.
Ao contrário de FHC, Lula não mudou as regras do jogo democrático (como se recorda, o presidente tucano operou o Congresso pelo estabelecimento da reeleição, que até então não existia, e se beneficiou diretamente da manobra). Ainda que tivesse tirado um foto com o bonezinho do MST, não consta que Lula tenha armado os trabalhadores do campo ou feito na marra qualquer tipo de reforma agrária. O que se tem, nesse setor, é o sucesso do programa Fome Zero, a partir do qual se pode constatar, agora, a retirada de cerca de 40 milhões de brasileiros do estado de pobreza.
Nenhum dos tantos medos de Regina Duarte se mostrou real. No entanto, passados dez anos daquele apelo entristecido e quase desesperado, eis que eles – os medos da Regina – ressurgem em homens barbados. E nem está em jogo uma eleição presidencial, como daquel feita, mas um pleito municipal, que nem envolve Lula diretamente, mas um de seus pupilos, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad. Um medo, portanto, ainda mais forte, visto que o perigo é menor.
Quadro tipico da classe media paulistana , frequentador do insuspeito Clube Sírio-Libanês, filho de comerciante na reconhecida rua 25 de Março, sem passagem por movimentos que praticaram ou sequer pregaram a luta armada ou ações do gênero, o pacato Haddad virou alvo da síndrome de Regina Duarte que acomete, outra vez às vésperas de uma derrota de Serra – ao que apontam as pesquisas e as condições políticas que cercam a eleição paulistana — marmanjos calejados como o jornalista Ricardo Setti, o empresário Octávio Frias Filho, o filho do sociólogo Boris Fausto, o consumidor de apelo religioso Silas Malafaia e até o destemido (com arma na mão, como diria Bezerra da Silva) coronel Telhada, ex-comandante da Rota.
Acometidos do mesmo mal estão o vereador eleito Andrea Matarazzo e aquele que pode ser chamado de paciente número zero desse vírus, o verborrágico internauta Reinaldo Azevedo.
Ai, ui, sapatilham eles, cada um ao seu modo, argüindo, ora publicamente, ora em privado, que Haddad representará o fortalecimento político de Lula – aquele mesmo Lula que, projeta-se, vai solapar a democracia, inverter as prioridades burguesas, revirar a sociedade brasileira etc etc.
Ponto a ponto, os medos foram claramente elencados pelo Prêmio Esso de Jornalismo Ricardo Setti em seu blog dentro de veja.com.br
Para os homenzarrões acometidos da síndrome de Regina Duarte parece, ao que se vê pelo que eles próprios têm expressado, não haver vacina nem remédio.
- Lula exerceu duas vezes a Presidência da República, à qual chegou pelo voto popular, manteve as regras do jogo e viu sua candidata Dilma Rousseff, com cerca de dez milhões de votos a mais que o adversário José ‘sempre ele’ Serra, subir a rampa do Palácio do Planalto. De-mo-cra-ti-ca-men-te, frise-se.
- Não quebrou contratos, não rompeu com os Estados Unidos, não declarou o socialismo tropical.
- Foi, isso sim, apontado pelo maior historiador do século 20, Eric Hobsbawn, como o líder global mais importante do final do período e tornou-se referência de expressão política democrática em todo mundo.
Serra, vale dizer, rompeu todos os contratos vigentes assim que assumiu a Prefeitura de São Paulo, em 2005, abandonou o mandato menos de dois anos depois e, ao chegar ao governo de São Paulo, igualmente suspendeu todos os pagamentos que deveriam ser feitos no mês de janeiro de 2007 – sucedendo, nesta ocasião, não a petista Marta Suplicy, mas seu próprio correligionário Geraldo Alckmin.
A SÍNDROME DE LA DUARTE
Mas quem tem a Sídrome de La Duarte acha que é Haddad, e não Serra, que vai subrverter a ordem, fazer o contrário do que promete em palaque, recusar responder perguntas, agredir jornalistas verbalmente, usar o cargo para finalidades políticas pessoais.
Essa doença, que volta dez anos depois do primeiro surto, não passa e nunca vai passar. Seu nome científico é preconceito de classe.
Estou lendo que a senhora aloprou e chamou Lula de vagabundo e Dilma de ladra. Só acredito porque sei que a senhora ultimamente parece que tem realmente perdido a dignidade e, pior, demonstra total desequilíbrio quando o assunto é política.
Como alguém que tenta parecer doce, meiga, de repente se transforma num pitbull e coloca pra fora todo seu ódio e sua vingança?! Sentimentos de gente baixa, de gente de alma escura. É, dona Regina, por mais que seu ódio se aflore, NADA justifica os palavrões que proferiu contra uma mulher, assim como a senhora, idosa, mãe e avó. O que leva uma pessoa, que é publica, que já viveu por mais de oitenta anos, de repente se empenhar numa luta contra a maioria de uma categoria da qual a senhora faz parte.
É por vingança, certamente! Tenho pena da senhora, de verdade, muita pena! Vejo uma idosa num caminhão gritando, com um semblante de louca, a falar palavras de baixo calão contra pessoas que provavelmente nunca se referiram à senhora dessa forma, por mais que a senhora mereça. Deve ser o desespero. Olhar a Paulista vazia, sem os idiotas de sempre... ...deve bater um desespero.
Do outro lado da cidade, num contraponto a essa MICRO manifestação de velhos ensandecidos e amarelados pelo tempo, o encontro de jovens que querem se divertir, ouvir música, é de lá que vem o que causa ainda mais desespero. Olê, olê, olê, olê! Lula, Lula!!! Mais de 100 mil pessoas e uma banda internacional gritando Lula, Lula!! É demais pra aguentar!!!
Entendo a senhora, afinal na sua idade as coisas que causam muita emoção podem fazer um estrago irreversível.
- Quer um conselho, vovó???
- Vá cuidar de sua saúde!
- Regina Duarte não aguenta e enfarta durante manifestação?!
- É isso. Cuidado!
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