sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

MARKETING AGRESSIVO OU CONSERVADOR?



Você acredita que a aplicação de um marketing agressivo é saudável desde que trabalhe o produto diretamente sob uma persuasão de sua eficácia. 

Antes de tudo é importante entender que o termo possui duplo significado, o que fará a diferença entre uma boa propaganda e um discurso bem feito e com muito conhecimento do mercado que queria atingir. O marketing agressivo tem como conceito o conjunto de técnicas e estratégias para apresentar e vender um determinado produto ao consumidor, porém a forma de abordagem pode ser totalmente prejudicial, denegrindo a imagem de seu produto, se não for bem trabalhada.

Uma abordagem Negativa

O marketing agressivo se torna negativo quando a empresa e os vendedores forçam a barra com todos os argumentos possíveis a compra do produto, umas das técnicas muito utilizadas no marketing agressivo é o constante ataque as concorrentes, seja denegrindo a imagem, mostrando ineficiência, problemas etc. 

Acredite, o cliente não está interessado em conhecer os defeitos de seu concorrente, mas sim o que você pode oferecer a mais, seu diferencial, seja ele preço, atendimento, qualidade ou prazo de entrega.

Um outro exemplo são as empresas oferecem benefícios de forma exagerada. Descontos demais, benefícios demais e vantagens demais podem transformar um cliente interessado em um cliente desconfiado.

"Quanta coisa, será que posso confiar? Será que é uma empresa séria ou picaretagem? Cadê as letrinhas minúsculas no final da página explicando que o bom não é tão bom assim?".

Trabalhar com vantagens, descontos e benefícios são fundamentais, mais cuidado com os exageros!".

Uma abordagem positiva

O marketing agressivo também pode ser caracterizado quando uma empresa cria um produto e quer divulgá-lo e para isso faz grandes investimentos em publicidade de forma geral, afim de obter mais lucro com este produto, esta é outra forma de marketing agressivo, outra forma de marketing considerado agressivo são aqueles tipos de publicidades que chocam o leitor, seja por meio de imagens ou vídeos. 

Muitas campanhas contra um certo tipo de produto que não deve ser consumido é ótimo exemplo de marketing agressivo.

O lançamento de um novo carro por montadoras pode também ser considerado um marketing agressivo, visto o grande investimento e grande utilização das mídias (online e offline) com grande quantidades de inserções.

O marketing positivo na verdade, é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício.

E o marketing agressivo pra que é usado? 

É usado para vender seus produtos, as organizações abusam da boa-fé dos consumidores e é sempre uma opção dos desesperados. O marketing agressivo manipula, agride e acaba distorcendo a realidade, mas esta prática está sendo comum.

Muitas empresas, (muitas delas são multinacionais) estão entrando e permanecendo nesta linha.

O marketing agressivo força a estratégia de oferecer produtos gratuitamente ou seu dinheiro de volta. 

Além de atrair público, as marcas ganharam espaço na mídia, consagrando essa como uma grande estratégia de relações públicas.


Mas fica uma pergunta: Alguém está realmente pensando no consumidor?

Esta é uma questão que muitos profissionais de marketing não pararam para pensar, este trabalho deve ser inovado com marketing preocupado com o consumidor dos produtos.

ESTRATÉGIAS DE MARKETING 

Deve ser a produção de planos para atingir objetivos. Estratégias de Marketing são planos desenhados para atingir objetivos do marketing. Uma boa estrategia de Marketing deveria integrar os objetivos, políticas, e sequências de ação (tática) num todo coerente da organização. O objetivo de uma estratégia de marketing é colocar a organização numa posição de cumprir eficientemente a sua missão.

É bom observarmos o que tem de melhor nos consumidores, vermos o diferencial que se origina da mente, sem qualquer mescla com a experiência sensível, nem influência da imaginação criadora e do que pode nos ser sugerido através do marketing, seja ele sútil ou agressivo.

Quanto à dominância no mercado!
· Líder
· Desafiante
· Seguidor
· Nicho de mercado
· Ser competitivo
· Vender bem não significa ter o melhor preço e sim fazer valer o seu produto
· Saber satisfazer o grupo que pretende atingir
· Satisfazer a si mesmo e os outros do grupo

Classificação genérica 
· Liderança de custos
· Diferenciação do produto
· Segmentação de mercado

Quanto à inovação
· Pioneiros
· Seguidores imediatos
· Seguidores tardios
· Exclusividade


Estratégia de crescimento

Colocamos a questão: "Como é que a empresa deve crescer?" Há uma variedade de formas diferentes de responder à questão. As mais comuns são:

· Integração horizontal
· Integração vertical
· Diversificação (ou conglomeração)
· Intensificação

Estratégia de venda cruzada

O que é?

· A venda de múltiplos produtos ou serviços a um mesmo cliente.

· A venda de produtos e serviços a distintas unidades de negócio de uma mesma empresa.

· A venda de produtos ou serviços à mesma empresa em diferentes pontos geográficos.

Quais os benefícios?

· As estratégias de venda cruzadas otimizam receitas e custos num contexto de concorrência muito forte e mercados maduros.

· Vender produtos ou serviços a um cliente já em carteira é até quatro vezes menos dispendioso do que fazê-lo a um cliente novo.

· Uma boa estratégia deve estar baseada numa boa estratégia de segmentação.

· Aumentar a fidelidade e a retenção, gerar valor para o cliente e rentabilidade para o fornecedor, aumentar o conhecimento do cliente, criar uma "fábrica de oportunidades" de venda e aumentar a "perícia" do fornecedor são alguns dos benefícios de um bom Cross-Selling.

· As Estratégias de Cross-Selling devem traduzir-se na prática por Planos de Crescimento de Clientes adequados a cada segmento da carteira.

· Escolher o momento chave para lançar uma nova oferta é vital no processo de Cross-Selling. Só um conhecimento profundo do cliente permitirá acertar.


· Uma boa estratégia de venda cruzada aumenta consideravelmente o "Customer Equity". É básico que exista um enfoque de longo prazo para crescer pela mão do cliente durante todo o seu ciclo de vida.


Quanto à agressividade 

Aqui colocamos a questão de saber se a empresa deverá crescer ou não e, se sim, com que velocidade. Um esquema divide as estratégias em: 

· segurar 
· ceifar ou colher 

Um esquema mais detalhado usa as seguintes categorias: 
  1. Marketing
  2. Planejamento Estratégico
  3. Plano de Marketing
E boa sorte com o seu trabalho.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

CONTABILISTA + RELAÇÕES PUBLICAS – AS PROFISSÕES DO PRESENTE E DO FUTURO!





A ORGANIZAÇÃO que escolheu a STELBRWANT como sua representante na America Latina, descobriu que os Contabilistas, na categoria Contador e seus Gestores Comerciais, juntos com os(as) Relações-publicas, assegurará que estas duas profissões estão e estarão em ascensão contínua. As carreiras juntas serão umas das mais nobres e valorizadas, não só no Brasil e na America Latina, como em todo mundo.

Engana-se quem julga que Contabilidade e Relações Publicas é um luxo, ou algo burocrático para atender a legislação fiscal, societária, comunicação e relacionamento. É muito mais do que isso: é uma ciência das leis, dos números, da marca, da imagem, do produto, enfim, do melhor marketing dentro de uma administração para elencar uma empresa e, como tal, as duas juntas contribuem para o aprimoramento de nossa sociedade empresarial e pessoal. Pois, a maior parte da riqueza econômica gerada provém das entidades organizadas, cujo patrimônio é alvo da ciência contábil e da ciência da comunicação e relações públicas.

As profissões trabalhando como parceiras são uma enorme fonte de registro, interpretação, comunicação e informação de dados empresariais, governamentais e de entidades do terceiro setor. Sua utilidade social é bem expressa pelo então presidente da França, Jacques Chirac, em seu discurso na sessão plenária de encerramento do XV Congresso Mundial de Contadores, em 1997, que também dependeu exclusivamente de vários especialistas em Relações Publicas para este extraordinário evento: 

A profissão contábil desempenha um papel fundamental na modernização e internacionalização de nossa economia. Isso porque não se restringe a cuidar de contas. Os profissionais são conselheiros e, as vezes, confidentes das administrações de companhias, para que tenham um importante papel a desempenhar, especialmente em assuntos sociais e tributários. Eles orientam pequenas e médias empresas e sua administração, simplificando as alternativas, que ainda são demasiadamente complexas, desempenhando, portanto, um papel no desenvolvimento das possibilidades de emprego, o que merece um especial registro de reconhecimento. 

A profissão de Relações Públicas também desempenha um papel fundamental na modernização e internacionalização de nossa economia através da comunicação e relacionamento com políticos e executivos e entre os membros em suas gestões. Os/As relações-públicas servem às sociedades, aos empresários, às entidades sociais, culturais e filantrópicas, aos governos (federal, estaduais e municipais), aos investidores, ao judiciário, enfim, a todos os grupos de negócios que esperam marcar sua trajetória dentro de uma administração séria e predestinada ao sucesso.

A união entre Contabilistas, Contadores(as) e relações-públicas, serve às sociedades, aos empresários, às entidades sociais, culturais e filantrópicas, aos governos (federal, estaduais e municipais), aos investidores, ao judiciário. O número de Contadores(as) registrados é de mais de 500.000 profissionais no Brasil (dados do Conselho Federal de Contabilidade) - entre Técnicos de Contabilidade e Contadores. E os(as) Relações-públicas na Comunicação e Marketing são cerca de pouco mais de 4.400 registrados e mais 6.600 bacharéis em todo pais (dados do Conselho Federal de Relações Publicas) –  juntas, ainda não tiveram um justo reconhecimento dos relevantes serviços, pela sociedade como um todo.

A união destas duas classes de profissionais pode atuar em várias frentes profissionais, além da própria gestão contábil de empresas, entidades públicas e não governamentais, especializando-se em várias áreas, como: 

O CONTADOR

1. Perícia Contábil – cada vez mais as sentenças judiciais e arbitrais buscam estar pautadas em laudos técnicos de especialistas contábeis – já que estes propiciam o rigor de investigação, a independência e a confiabilidade de cálculos e opiniões sobre controvérsias como apuração de haveres, lucros cessantes, impugnações fiscais e avaliação de patrimônio líquido.

2. Auditoria: O profissional com formação acadêmica em Ciências Contábeis - Ensino Superior, inscrito no CRC (após exame de suficiência) poderá auditar e emitir o parecer de entidades como:

· Companhias que tenham suas ações negociadas em Bolsa de Valor (as chamadas de Capital Aberto).

· Instituições financeiras (Bancos, Seguradoras, Consórcios, Corretoras de Títulos e Valores, as quais são regulamentadas e fiscalizadas pelo Banco Central e SUSEP).

· Planos de saúde, regulamentados pela ANS.

· Sociedades sem fins lucrativos, a partir de determinado valor de arrecadação.

As entidades acima só podem ser auditadas por Contador, inscrito na CVM - Comissão de Valores Mobiliários.

3. Fiscal: a fiscalização de contribuintes ou de contas de entes públicos é uma atividade complexa e extremamente técnica – com certeza o(a) Contabilista é o(a) profissional mais adequado(a) para realizar tais labores, já que possui um amplo leque de conhecimentos específicos (como domínio simultâneo das normas contábeis, fiscais, trabalhistas, previdenciárias, societárias e administrativas).

4. Gestão de Empresas – esta não é uma atividade restrita a administradores, já que os(as) Contabilistas são conhecedores profundos de finanças, custos e fluxo de caixa, e têm colocado suas capacidades à frente de grandes empreendimentos.


5. Gestão Pública – esta área, tão carente de profissionais idôneos e tecnicamente à altura de um grande país como o Brasil, pode ser incrivelmente melhorada com a utilização das capacidades profissionais e criativas dos(as) contabilistas. Sonho com o dia em que o Presidente da República seja um profissional contábil que tenha grande respeito pelas finanças públicas, profundos conhecimentos em orçamento e repudie as gastanças, corrupção e desperdícios do dinheiro público.

6. Atuarial - parte da estatística ligada a problemas relacionados com a teoria e o cálculo de seguros. Na terminologia técnico-comercial, ATUÁRIO designa o(a) Contabilista especializado(a) na contabilidade e na técnica dos seguros (previdenciários, patrimoniais e riscos complexos).

7. Consultoria – há Contabilistas que adquirem experiências específicas em determinados ramos de atividades (como planejamento tributário), e podem oferecer aos 3 setores da sociedade (iniciativa privada, governos e ONG´s) um leque de soluções para as complexas questões sociais, orçamentárias e de mercado a que tais entes se defrontam no dia a dia.

8. Ensino – universidades e centros de atualização profissional necessitam de ótimos professores, com profundos conhecimentos contábeis, para formação de novos profissionais e aprimoramento de outros, em dezenas de disciplinas como Contabilidade Rural, Contabilidade de Custos ou Orçamento Público.

9. Pesquisa – um(a) pesquisador(a) contábil pode estabelecer-se como escritor(a) de tempo integral, e deixando um nobre legado de pesquisas e conhecimentos para muitas gerações. Esta é minha atividade há mais de 20 anos – sou autor de diversas análises e reflexões nas áreas contábil, tributária e trabalhista e espero ainda contribuir mais com o conhecimento contábil e de áreas correlatas.

O/A RELAÇÕES-PÚBLICAS NA COMUNICAÇÃO E MARKETING

Apenas uma demonstração de muitas de suas capacidades acadêmicas e profissionais de avaliações de uma empresa.

1. SWOT (Análise dos Pontos Fortes, Fracos, Oportunidades e Ameaças)

Pontos fortes:

· Conteúdos do site antigo podem ser reaproveitados

· Algumas fotos podem ser reaproveitadas

· Indexação dos meios de publicidade ainda é relevante em nível de informações

· Há uma relação de parceiros e fornecedores relevantes no mercado

Pontos fracos:

· Visual do site é arcaico e amador

· Fotos são amadoras e sem tratamento algum

· Disposição das informações não é intuitiva

· Há muitas informações espalhadas

· Não há foco em produtos que podem gerar mais retorno financeiro

· Não há depoimento de clientes

· Não é responsivo

· Não é efetuado relacionamento com o cliente no pós venda

· Não está presente nas redes sociais

· Não há aproveitamento do relacionamento com os parceiros e fornecedores para gerar credibilidade ao negócio

Oportunidades:

· Site visualmente atrativo venderá mais

· Promover conteúdos específicos gera mais visibilidade

· Estética + Conteúdo + Posicionamento vendem mais

· Depoimentos de clientes conhecidos ou famosos são propulsores absolutos de vendas

· Criar ações continuadas de relacionamento com clientes, antes, durante e depois

· Criar ações de relacionamento com parceiros e fornecedores poderá ser extremamente positiva para ambos os lados


Ameaças:

· Qualquer empresa no seu segmento com um mínimo de comunicação é mais atrativa

· Se outra empresa atender um cliente seu, colher o depoimento positivo deste cliente e divulgá-lo corretamente, sua empresa poderá perder clientes futuros e até os atuais.

· A qualidade dos seus serviços é fundamental, mas se a qualidade dos relacionamentos e divulgações não caminhar na mesma proporção, dificilmente seu negócio irá progredir como deseja.

2. COMUNICAÇÃO VISUAL

Análise de existência, ausência e qualidade dos materiais institucionais.

Conclusões

· A empresa não possui nenhum tipo de material institucional impresso

· Logotipo: não é atrativo e sua resolução está ruim

Considerações

· Qualquer material institucional é um ponto de contato com o cliente e, principalmente, clientes em potencial. Não ter nada, significa perder vendas consideráveis.

· Logotipo: o logotipo deve ser simples e expressar a qualidade dos seus trabalhos. Um logotipo em baixa resolução, com formato e cores frias expressa serviço simplório. O logotipo bem definido pode atrair clientes no primeiro contato visual com seu negócio.

· Não basta um planfleto/flyer: é necessário que contenha as informações objetivas e que seu visual seja atrativo.

Formas de utilizar

· Enviar junto com o serviço/produto entregue

· Utilizar em pontos comerciais, como condomínios, parceiros, fornecedores.

A todos os profissionais das duas  profissões: continuem seus empenhos profissionais, brevemente serão os mais reconhecidos – isto é apenas uma questão de tempo! 

A todos os estudantes (ou futuros) universitários da área contábil e de relações públicas: vocês escolheram bem, temos certeza que vocês virão a contribuir com uma sociedade mais dinâmica e, quem sabe, com um Brasil melhor, sem corrupção e desmandos de nossos governantes!



Gestor Comercial 

Hantony Ruan Ramon

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: IMPACTO DAS TRANSFERÊNCIAS PARA A ECONOMIA E SOBRE OS GASTOS COM ALIMENTOS EM FAMÍLIAS RURAIS.



1. Introdução

Programas de transferência de renda iniciam-se, no Brasil, em 1995, seguindo o modelo proposto pelo senador Eduardo Suplicy em 1991, denominado Programa de Garantia de Renda Mínima. Segundo Bourguignon, Ferreira e Leite (2003), programas de proteção social que garantem à população uma renda mínima apresentam, entre outras vantagens, mecanismos que não afetam os aspectos alocacionistas do mercado.

Em 2000, os gastos federais com esse programa representavam pouco mais de 0,25% dos dispêndios com transferências sociais e 18% dos gastos com assistência social. Portanto, até aquele período, o perfil das políticas de combate à pobreza não havia sido alterado. Considera-se que, até 2001, os programas de garantia de renda mínima eram basicamente de cunho municipal, condicionando a transferência à freqüência a escola e postos de saúde.

O Programa Bolsa Escola, quando implantado, tinha como objetivo elevar a participação escolar das crianças pertencentes aos domicílios com renda mensal inferior a R$ 100, por meio do repasse de um valor mensal por criança em idade escolar. Pretendia-se investir em capital humano, quebrando o ciclo inter geracional da pobreza.

O Bolsa Alimentação, por sua vez, buscava estimular gestantes, nutrizes e crianças menores a participarem de atividades ligadas à área da saúde, englobando consultas pré-natal e pós-parto bem como programas educativos de aleitamento materno e alimentação saudável, reforçadores da melhoria do capital humano. Para tal, ofereciam uma transferência condicionada à família e à criança participante.

No início de 2004, criou-se o Programa Bolsa Família, o qual incorporou o Bolsa Escola e outros como o Bolsa Alimentação, centralizando a administração de todos os dispositivos de transferência de renda direta do governo federal. Em 2005, o Bolsa Família foi expandido, atingindo cerca de 7 milhões de famílias. Objetivou-se atender a dois grupos: o de famílias com renda per capita mensal inferior a R$ 50 sem nenhuma condicionalidade e o de famílias com uma renda per capita mensal entre R$50 e R$ 100 com crianças de até cinco anos.

Até agosto de 2006, os domicílios selecionados pelo programa recebiam de R$ 15 a R$ 95. Para as famílias com renda inferior a R$ 50, o valor mensal recebido era de R$ 50 mais R$ 15 por criança, sendo que para as famílias com renda per capita inferior a R$ 1001,00 tal benefício era concedido para, no máximo, três crianças.

O Bolsa Família, assim como os programas anteriores de transferência de renda, partiu da constatação de que os níveis de pobreza da população brasileira não apresentaram nenhuma redução significativa nas últimas décadas do século passado (XX). Entre os motivos destacam-se o alto nível de desigualdade de renda e a estagnação do PIB, principalmente no período de 1980 a 1993. Somente com a implantação do Plano Real, em 1993, é que a economia brasileira ganhou mais estabilidade, resultando em um crescimento significativo de 11,61% no PIB nacional e afetando positivamente os níveis de pobreza.


Daquele ano até 1999, o percentual de pobres no País reduziu-se em sete pontos percentuais. No entanto, 29% da população ainda vivia com renda per capita abaixo da linha de pobreza. Quando comparado a países com nível semelhante de desenvolvimento, o grau de pobreza no Brasil é bastante elevado (CAMARGO, 2003).

Nesse contexto, emerge a visão de que a política pública teria um papel crucial a cumprir: prevenir, enfrentar e reduzir a situação de pobreza das famílias. Adquirem importância as políticas de perfil redistributivo, que criam redes de proteção social para populações mais pobres. No entanto, face ao fracasso de políticas de distribuição direta de bens na redução da pobreza no curto prazo, ocorre a substituição dos mesmos por programas de transferência direta de renda.

Essa mudança de foco dos programas de transferência se deu também em decorrência do debate sobre a perspectiva da proteção social, o qual discute a importância de ações que constituem investimento em capital humano ao mesmo tempo em que fomentam o acesso a serviços básicos e buscam quebrar o ciclo da pobreza entre gerações. Os beneficiários desse sistema de proteção social são pessoas que vivem em pobreza estrutural, encontram-se abaixo da linha de pobreza e pertencem a grupos com necessidades especiais (VILLATORO, 2005).

Os programas de transferência condicionada enquadram-se no conceito de proteção social, visto que almejam elevar o investimento em capital humano. Esses programas têm como pressuposto o fato de que a reprodução da pobreza deve-se à falta de investimento nas capacidades dos indivíduos; por isso buscam, por meio do condicionamento da transferência, gerar incentivos para esses investimentos (Villatoro, 2005). A condição de entrada no sistema se restringe, quase sempre, à remuneração, implicando na transparência da declaração da renda real e do patrimônio de cada requerente. O critério renda é largamente criticado na literatura pelos desvios que pode causar (MULLER; BIBI, 2005; MELO, 2008).

Esses programas de transferência de renda apresentam três principais estratégias: prevenção, enfrentamento e suavização da pobreza. Segundo Ravallion (2001), as estratégias de enfrentamento são orientadas para atenuar o impacto do risco ao qual as pessoas ou comunidades pobres estão expostas, uma vez que a situação de pobreza já existe. As estratégias de suavização e prevenção, por sua vez, são adotadas para diminuir os riscos futuros.

A importância desses programas de transferência no Brasil e o amadurecimento da literatura sobre condicionalidades estimularam o acompanhamento e a avaliação dos mesmos.

Diversos estudos analisaram o programa de transferência de renda Bolsa Escola. Cardoso e Souza (2004) avaliam o impacto do programa condicional de transferência de renda sobre a taxa de matrícula e a freqüência escolar das crianças pertencentes às famílias beneficiadas. Ao aplicar o método Propensity Score Matching (PSM), obtém-se como resultado que a participação das famílias no Bolsa Escola apresenta efeito positivo sobre a taxa de matrícula e a freqüência escolar. Bourguignom et. al (2003), usando modelo de micro-simulação ex ante, encontram um forte efeito da condicionalidade (freqüência escolar) sobre o comparecimento à escola, mas não encontram maior impacto das transferências sobre a pobreza e a distribuição de renda.

Outros estudos também apontam resultados positivos para o Programa Bolsa Escola. Segundo Ferro e Kassouf (2004), que avaliam o impacto do programa sobre o trabalho infantil, as crianças que participam do programa trabalham, em média, 3,4 horas a menos que as que não participam. O Bolsa Escola teria, portanto, contribuído para a redução da jornada de trabalho infantil. Villatoro (2005) identifica que o programa contribui positivamente para a acumulação de capital humano, para maior freqüência escolar e para a melhoria da relação idade/ano escolar.

Para o Bolsa Alimentação, também há avaliações (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004; 2005) que constatam impacto positivo das transferências sobre o gasto com alimentação e sobre a diversificação da dieta, mas não foi constatado impacto sobre a utilização dos serviços de saúde, um dos objetivos centrais do programa.

Dada a importância já atribuída aos programas de transferência de renda, o presente estudo pretende analisar o impacto dessa transferência sobre os gastos com alimentos por parte das famílias beneficiadas.


Segundo Attanasio et. al (2004), o efeito positivo das transferências do programa sobre o consumo pode não ocorrer de forma imediata. Isso porque a renda disponibilizada pelo programa não necessariamente aumenta na mesma proporção que o montante da renda familiar, dadas as condicionalidades do programa que podem reduzir outras fontes de renda, como a proveniente do trabalho infantil. Entretanto, o resultado que se espera é que as transferências influenciem de forma positiva o consumo e, conseqüentemente, o bem-estar das famílias beneficiadas.

Esse impacto pode ser maior que o de uma transferência de renda não-condicionada se a família entender que a transferência deve ser utilizada predominantemente em favor das crianças ou da melhoria da saúde. Isso pode ser uma decorrência de quem decide o gasto da renda da transferência – se a mulher ou o homem. Dessa forma, a elasticidade-renda por alimento pode ser maior para a renda transferida em relação à renda do trabalho. No caso do Bolsa Alimentação, a condicionalidade é explícita, e se constata aumento do gasto com alimentação para famílias com mesma renda, indicando que as elasticidades são distintas. Mas com o Bolsa Família, essa condicionalidade é, em partes, perdida. Uma hipótese possível é a de que mesmo sem condicionalidade esse comportamento se deva ao tomador de decisão do gasto desta renda de transferência. De modo geral, é atribuído papel crucial à mãe como tomadora de decisão quanto aos recursos de transferência do Bolsa Família.

A seção seguinte apresenta uma descrição da metodologia utilizada para análise bem como os dados e variáveis selecionados. Na terceira seção, são apresentados os resultados obtidos com o modelo propensity score. Por fim, a quarta seção traz as conclusões do trabalho.

2. Metodologia

Os estudos existentes relacionados aos impactos de políticas públicas sobre variáveis de interesse apontam como principal dificuldade a falta de informação a respeito dos indivíduos em situações diferentes, ou seja, dos indivíduos beneficiados e não beneficiados pela política.

Toma-se como exemplo a família i, com variável de interesse Y (crescimento do consumo de alimentos). Têm-se duas situações: D = 1 para os indivíduos que participarem da política e D = 0, caso contrário. O resultado observado para a variável de interesse pode ser representado por:

Yi = D.Y1i +(1-D).Y0

O impacto médio da política para o indivíduo i e o impacto médio da política sobre a família beneficiada podem ser representados por:

Δi=Y↓1i – Y↓01  e   Δi= E (Δi | D=1) = E (Y↓1i – Y↓01 | D= 1) 

em que E( ∙ | D=1) refere-se ao valor esperado condicional à participação no programa social.

Como não é possível observar as famílias nas duas situações, utiliza-se nas avaliações um grupo das que não receberam o beneficio, o grupo de controle, obtendo-se uma medida aproximada do impacto do benefício sobre a variável considerada:


A equação (1) expressa o viés ou a medida do erro que se incorre ao diferenciar as famílias apenas pelo fato destas participarem ou não da política. Uma simples comparação entre os grupos pode refletir diferenças pré-programa, e o efeito do programa pode ser decorrente de variáveis como idade e escolaridade dos indivíduos (ATTANASIO et al, 2004). Para a resolução do problema de viés de seleção, Rosenbaum e Rubin (1983) desenvolveram, a partir do matching ou pareamento das características observáveis dos indivíduos do grupo amostral, o método conhecido como Propensity Score Matching.


2.1. Pareamento das Características Observáveis


Neste trabalho, será utilizada a metodologia do matching ou pareamento das características observáveis. O matching é freqüentemente empregado nos estudos que avaliam o impacto de políticas sobre variáveis de interesse.


Esse método tem por finalidade encontrar um grupo de comparação ao grupo de tratamento a partir de uma amostra de indivíduos que não participam do programa ou política (grupo de controle). Tomam-se como base as características observáveis do grupo de tratamento, comparando-o com o grupo de controle, composto por indivíduos com características semelhantes às do grupo de tratamento.


Segundo Heckman et. al. (1997), o grupo de tratamento é representado por uma variável dummy D, que assume valor 1 caso o indivíduo tenha recebido o benefício e 0 caso contrário. A variável Y1i denota a variável de interesse para o indivíduo i, que pertence ao grupo de tratamento (recebe o benefício) e Y0i é o valor da mesma variável, caso o indivíduo não receba o benefício. Portanto, o impacto médio do programa sobre os beneficiados é dado pelo efeito médio do tratamento no (grupo) tratado (ATT):


Considerando a equação (3), isso seria verdade se os grupos de controle e de tratamento fossem observados em duas situações no tempo. Como isso não é possível, admitem-se neste estudo algumas hipóteses sobre (3), como substituir o resultado da variável de interesse dos indivíduos beneficiados se o mesmo não tivesse sido beneficiado E(Y0i | Di = 0). Porém, como é conhecido, os indivíduos beneficiados pela política de transferência social não foram escolhidos aleatoriamente e, portanto, é provável a existência de um viés. Logo 

E(Y0i | Di = 1) ≠ E(Y0i | Di = 0).


Para resolver o problema de viés, é necessário considerar as características observáveis (Xi) que afetam a variável de interesse (Y). Uma vez que os indivíduos com características observáveis idênticas possuem a mesma probabilidade de receber o benefício, o valor da variável de interesse (Y) passa a ser independente do estado (se o indivíduo se encontra no grupo dos beneficiados ou controle). Formalmente, nessa situação tem-se (Y1i ,Y0i ⊥D), e assim pode-se reescrever a equação 3 como:



Dessa forma, o efeito do programa sobre as famílias (equação 1) pode ser reescrita como: 

Δ= E(Y1i | Xi , D=1) – E(Y0i | Xi , D= 0), 

tão logo o impacto médio do programa nas famílias seja obtido a partir da média ponderada dos resultados para os diversos grupos. Para isso, toma-se o valor esperado da equação 4, para o caso em que D = 1, obtendo-se a expressão:



O impacto do programa sobre a variável de interesse (Y) se dá por meio da soma ponderada das diferenças entre o valor médio dessa variável para beneficiados e não-beneficiados. Essa comparação é possível apenas para indivíduos com características semelhantes.

A dificuldade de aplicação desse método reside no fato de que, quanto mais características são utilizadas como base, maior será o número de observações necessário no grupo de tratamento para que possa ser feito o pareamento com o grupo de controle. Para eliminar esse problema, em vez de se utilizar as variáveis que expressam as características observáveis (Xi), passou-se a considerar as probabilidades associadas a essas variáveis P(Xi). Essa alteração foi realizada por Rosembaum e Rubin (1983) e o método ficou conhecido como Propensity Score Matching.

2.2. Propensity Score Matching (PSM)

O método de avaliação do impacto do Bolsa Família é baseado na comparação entre indivíduos que participam e os que não participam do programa social. Como a seleção dos beneficiados da política, no caso deste estudo, não ocorreu de forma aleatória, uma simples comparação entre os grupos (de tratamento e de controle) não seria correta. Isso porque o efeito do programa pode ser função de variável background (escolaridade do chefe de família, por exemplo), que, por sua vez, pode ser diferente entre os grupos. Assim, foram comparados indivíduos semelhantes entre as características observáveis, utilizando-se o matching ou pareamento das variáveis.

O PSM foi criado por Rosenbaum e Rubin (1983) para resolver o problema da multidimensionalidade do pareamento. Mostrou-se que o método pode ser implantado a partir de uma única variável de controle, o propensity score P(X), definido como a probabilidade condicional de um indivíduo receber benefício, dadas as suas características observáveis (ver expressão 6) (ROSENBAUM; RUBIN, 1983):


A multidimensionalidade do pareamento pode ser solucionada por meio do propensity score, uma vez que a probabilidade se vincula a apenas um escalar. Na expressão 6, Xi (vetor das características observáveis) pode ser, então, substituído pelo escalar P(X):


E(Y1 – Y0 | D=1, P(X))= E(Y1 D=1, P(X)) – E(Y0 D= 0, P(X)) , então


Com o propensity score, é possível ajustar todo viés existente entre os grupos de controle e de tratamento (ROSENBAUM; RUBIN, 1983). Entretanto, para a aplicação desse método, é preciso assumir duas hipóteses:

1) Balanceamento das características observáveis. A seleção da amostra requer que a participação no programa independa dos resultados e seja condicional nas covariáveis.

2) Existência de um suporte comum, isto é, não comparar o incomparável, o que geraria viés na avaliação. Então, 0 < P(X) < 1, para cada grupo de controle existe um de tratamento correspondente. (HECKMAN et al, 1997).

2.3. Cálculo do Propensity Score

Em geral o Propensity Score P(X) não é conhecido, por isso é necessário estimá-lo. De posse de amostras dos grupos de controle e de tratamento, estima-se uma regressão logit para obter a probabilidade dos indivíduos participarem dos programas sociais, dadas as suas características observáveis (Xi).

Nessa regressão, as variáveis independentes são aquelas que podem afetar a participação ou não do indivíduo na política ou programa de transferência social. A variável dependente é uma dummy que assume valor 1 para o caso do grupo de tratamento (chefes de família beneficiados) e zero para o grupo de controle.

Após a estimativa do propensity score, são obtidos subgrupos dentro do grupo de controle com probabilidades semelhantes às dos indivíduos do grupo de tratamento. Em seguida, para cada bloco do propensity score, testa-se se a média de cada variável preditora utilizada no modelo não difere entre tratamento e controle.

Se identificada distinção entre os grupos, deve-se especificar um modelo menos parcimonioso para a estimativa do propensity score. Caso contrário – se todos os testes para cada variável dentro de cada intervalo mostrarem que a média não difere significantemente –, um número de blocos ou estratos será definido, prosseguindo-se com o cálculo do Efeito Médio com Pareamento Estratificado (ATT).


2.3.1. Cálculo do Efeito Médio do Programa com Pareamento Estratificado (ATT)


Entre os diversos métodos de pareamento ou matching existentes na literatura, optou-se por utilizar o de pareamento estratificado (stratification matching). Formalmente, considera-se a distribuição de beneficiados e não beneficiados pela política pública em n blocos ou estratos, de forma que a média das estimativas de propensity score para os dois grupos não apresente diferença estatisticamente significante em cada estrato. Se Y é a variável de interesse, o primeiro passo é calcular as diferenças de desempenho entre os beneficiados e não-beneficiados dentro dos estratos:


em que  e  correspondem aos resultados observados para os indivíduos dos grupos i e j, respectivamente, dos grupos dos beneficiados e não-beneficiados (de controle). O resultados final é representado por:




2.4. Amostra e Variáveis Utilizadas no Modelo


Os dados utilizados neste estudo são provenientes de pesquisa de campo realizada pelo PADR-Ufrpe/Fadurpe com 838 famílias de agricultores familiares de 32 municípios dos estados da Paraíba (Cariri), Ceará (Sertão Central), Rio Grande do Norte (Apodi) e Sergipe (Sertão), no ano de 2005 (PROJETO DOM HELDER CÂMARA, 2006).


Observa-se que a renda média mensal das famílias que compõem a amostra é de R$ 240 (Tabela 1). A idade média é de 44 anos. Já a escolaridade, que varia de zero a 16 anos de estudo, apresenta média bastante baixa, de três anos. Do total dos indivíduos amostrados, 63% são do sexo masculino, 29% são brancos, 31% são aposentados e 23% são beneficiários do Programa Bolsa Família (Tabela 2). O valor médio mensal do benefício recebido pelas famílias participantes é de R$ 29,30.


O primeiro passo foi selecionar as variáveis independentes a serem incluídas no modelo logit – utilizado para calcular a probabilidade dos indivíduos participarem do programa de transferência social. Em seguida, esses indivíduos ou famílias foram agrupados ou pareados de acordo com a semelhança existente entre a probabilidade dos mesmos serem beneficiários do Programa Bolsa Família. A Tabela 3 apresenta as variáveis utilizadas no modelo logit.


Com a obtenção dos estratos a partir da estimativa do propensity score, é possível avaliar o impacto do recebimento do Bolsa Família sobre o consumo de alimentos das famílias. Para isso, a variável despesa com consumo de alimentos de cada indivíduo foi agregada para a unidade familiar.


RESUMO

Programas de transferência condicionada de renda são políticas sociais correntemente empregadas para combater e reduzir a pobreza em diversos países. No curto prazo, esses programas visam aliviar os problemas decorrentes da situação de pobreza, sendo que, no longo prazo, o objetivo é investir no capital humano, quebrando o ciclo inter geracional da pobreza. Estudos têm sido realizados para avaliar os impactos desses programas sobre variáveis como freqüência escolar, trabalho infantil, gastos com alimentação, entre outros. 

Este trabalho avalia o impacto da transferência de renda do Programa Bolsa Família sobre os gastos com alimentos de famílias rurais. As estimações foram feitas com base no método de Propensity Score Matching (PSM), que corrige para o viés de seleção amostral. Os resultados mostram que o valor médio das despesas anuais para as famílias beneficiárias supera em R$ 246 os gastos totais das famílias não-participantes. Considerando que a média anual recebida por essas famílias é de R$ 278, pode-se inferir que 88% desse valor é utilizado para consumo de alimento. 

Portanto, o programa de transferência condicionada Bolsa Família exerce um impacto positivo sobre o consumo de alimentos dessas famílias selecionadas inclusive dentro da economia.

Bolsa Família, transferência de renda, consumo alimentar, famílias rurais e o impacto da economia.

ABSTRACT

Conditional income transfer programs are social policies currently adopted to reduce poverty in several countries. These conditional transfer schemes have a goal to alleviate some of the consequences of poverty in the short run and increase human capital in the long run changing the intergenerational poverty cycle. Several papers evaluate the impact of income transfer on school attendance, child work and food expenses, among others. This paper analyzes the impact of the Bolsa Família Program on food expenses of rural families. The Propensity Score Method was used to correct sample selection bias. Results show that annual food expenses increased 246 reais in relation to non participant families. Considering that average annual transfer to these families is 278 reais, it can be concluded that 88% of the transfer is expend in food products. Thus, Bolsa Família brings a positive impact on food consumption of the benefited families.


Bolsa Família, conditional income transfer, food expenses, rural families And the impact of the economy.

domingo, 25 de dezembro de 2016

LAS TEMER O MAIOR CASSINO JURÍDICO E EXECUTIVO DO BRASIL! BRASÍLIA A TERRA DOS CASSINOS POLÍTICOS E JURIDICOS.



NAS MESAS DO POKER  ( MORO X JANOT ) E A CADA SEMANA DESCOBREM AS CARTAS FALSAS COLOCADAS NA MANGA PARA ENGANAR O ESPECTADORES,



SIM !! ISTO MESMO VOCÊ QUE ESTÁ ASSISTINDO TELEVISÃO DE  MAIS!.



Os cassinos da Justiça Americanos deu um tapa com luva de pelica na mesa de jogo do Judiciário e nas cartas de baralho imprensa brasileira.

Enquanto aqui assistimos a um festival de prêmios de delações compartilhas entre os jogadores políticos , vazamentos de delações e vivemos o império da desinformação e da contra informação, em virtude do sigilo dos grandes jogadores seletivo imposto pelos juízes das mesas ,as autoridades acima da lei, alegremente compartilhando as cartas da imprensa, os cassinos da Justiça americana informa, em primeira mão, quanto a Odebrecht pagou em propina para ganhar o jogo , e quantos políticos brasileiros foram o ganhadores do poker nos últimos anos.

É uma humilhação! O  CASSINO LAS TEMER 

O Brasil fica sabendo depois dos Estados Unidos a respeito do que acontece aqui dentro nas mesas do Cassino.

É a desmoralização dos jogadores Rodrigo Janot e de Sergio Moro! E de seus métodos autoritários nos jogos de roleta russa .

A diferença não consiste apenas na rapidez da informação – que o Ministério Público comandado por Janot já tinha, mas não dava a público – mas também na forma de se jogar dentro do cassino LA TEMER .

A moda aqui é divulgar listas dos jogadores políticos , com centenas de políticos dentro cassino LAS TEMER a ala do Congresso , e fomentar, assim, um clima de comoção e de fim de mundo.

Fazer acusações baseadas em suposições por meio de power-point em rede nacional de televisão a pessoas que sequer foram julgadas.

Lá Temer , não: informaram com toda a sobriedade exigida que os destinatários e recebedores de 1 bilhão de reais distribuídos pela Casa Lotérica a Bancada da empreiteira de 2001 a 2016 são apenas 14 políticos e os identificaram apenas por números e descrição de cargos, e não por nomes, como se costuma fazer por aqui, porque só se divulga nomes depois que seus portadores são condenados.

Mas isto é assim que funciona nos cassinos americanos. Com todos os erros de humanos que possam existir ou de políticos republicanos que agora está em alta, venham acaso a acontecer. E querem saber mais? 

A constituição deles está sempre -- à disposição para ser usada até mesmo em causas pequenas de primeira instância. Os advogados são -- implicitamente -- membros da corte de justiça, e por aí vão as diferenças e as semelhanças. 

Essa é a opinião de muitos jornalistas e não foi casualmente que muitos , trabalhando numa corte estadual e acompanhando as diversas manobras dessa ou daquela maneira existentes (afinal todos são humanos)! 

Mas sós os pobres não pode mais participar dos jogos políticos do Las Temer!!!!!

Novas Regras a PEC 241/55 na mesa da Roleta Russa adivinhas quem vai atirar na própria cabeça?

Este jogo de azar nos cassinos americanos só tem números, para evitar a condenação por enriquecimento ilícito. 

Divulgar antes equivale a uma condenação prévia.

Eis como funciona a Justiça num país democrático.

Os cassinos americanos gostam da atuação de Moro no Brasil, mas não usam os seus métodos.

Ou seja, Moro é bom para o Las Temer no Brasil, mas não para os Las Vegas nos Estados Unidos.




OI! O DIA EM QUE A OI GANHOU NA MEGA TEMER E AGORA SÓ O STF. PARA TIRAR O PRÊMIO FALSIFICADO PELA CASA LOTÉRICA MEIRELLES & PADILHA JOGOS POLÍTICOS.



OI! OI! CÁRMEN LÚCIA VAI DECIDIR SOBRE FALSA MEGA TEMER A ROUBALHEIRA PRATICADA PELA CASA LOTÉRICA MEIRELES & PADILHA ,UM PREMIO DE R$ 100 BILHÕES PARA AS TELES. 


AI POPULAÇÃO ELA VAI PARAR OU DEIXAR SEGUIR?

A presidenta do Supremo Cármen Lúcia vai decidir sobre mandado de segurança, impetrado pela liderança da oposição no Senado, CONTRA O PREMIO DA MEGA TEMER exigindo a votação em plenário da proposta da LOTO FÁCIL  (PLC 79/2016), que garante o premio MEGA TEMER dos patrimônios públicos de até R$ 100 bilhões para empresas de telecomunicação.

O projeto, LOTO FÁCIL na época de origem da Câmara dos Deputados ao comando de Eduardo Cunha , hoje preso como um rato de esgoto , havia sido aprovado em decisão terminativa na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN), no dia 6 de dezembro, e está prestes a ir direto para sanção presidencial. Senadores da oposição chegaram a apresentar recursos à mesa diretora do Senado, mas foram rejeitados. Por isso os senadores foram ao STF.


O ministro sorteado foi Teori Zavascki na Loto Fácil , mas, por força do recesso no judiciário, o mandado está concluso com a ministra Cármen Lúcia ela não quer o premio da LOTO FÁCIL  e sim a MEGA TEMER ONDE O PREMIO É MAIOR.

Nesta quinta (22), os senadores oposicionistas se reunirão com a presidenta do Supremo. Eles explicarão à magistrada que o patrimônio público estimado em R$ 100 bilhões está sendo alvo de uma verdadeira quadrilha praticada pela CASA LOTÉRICA MEIRELES & PADILHA LOTERIAS desde o afastamento da Presidente Dilma..

SOBRE A MARACUTAIA DA LOTO FÁCIL DE EDUARDO CUNHA!

O PLC 79/2016, o projeto da LOTO FÁCIL do deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), aprovado dia 6/12 pela comissão especial do Desenvolvimento Nacional do Senado, altera a Lei Geral de Telecomunicações (LGT – Lei 9.472/1997).

Além o patrimônio físico avaliado em R$ 68 bilhões, segundo Requião, o projeto pereniza a MEGA SENA DA VIRADA A privatização da freqüência e bandas para as teles. O prejuízo ao erário poderá ultrapassar R$ 100 bilhões.


O senador Roberto Requião (PMDB-PR) diz não se conformar diante de uma quadrilha da LOTO FÁCIL roubando o Brasil: “100 bilhões para as telefônicas e 49 anos de trabalho para o povo se aposentar uma LOTERIA CHAMADA RASPADINHA. Temeridade?”, dando um recado o ilegítimo MEGA TEMER patrocinado pelo (PMDB e PSDB) os cassinos da Política 
.
Quem assinou o mandado de segurança?

Assinam o mandado contra o Cassino (PMDB E PSDB) e a Casa de Lotérica MEIRELLES & PADILHA > -
Os senadores contra a MEGA TEMER :- 

Lindbergh Farias (PT-RJ), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Lídice da Mata (PSB-BA), Reguffe (Sem Partido-DF), Paulo Rocha (PT-PA), Thieres Pinto (PDT-RR), Ângela Portela (PT-RR), Roberto Requião (PMDB-PR), Fátima Bezerra (PT-CE), Regina Sousa (PT-PI) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Se vocês não ajudarem a  parar a MEGA TEMER  ela será a MEGA TEMER DA VIRADA  em 2017 !!!!

UM PREMIO QUE VAI DURAR 20 ANOS COM A PEC 241/59 ,  vida manaça aso politicos e o inferno a população.

AI POPULAÇÃO ELA VAI PARAR OU DEIXAR SEGUIR?


O-BOPEN A REENCARNAÇÃO NADA MAIS É.... O PREENCHER DE ESPAÇO QUE OUTRA MATRIZ FÍSICA DEIXOU NA ORDEM FISICA ... USANDO VOSSO ESPÍRITO ORIGINAL?

A ENERGIA ESCURA SOBRE O ESPIRITO É UMA MORTE DO ESPIRITO NA ETERNIDADE E VOS MORRERÁ AOS POUCOS. Saibam que energia escura no espírito é u...