sábado, 8 de abril de 2017

"NOSSO BRASIL RESUMINDO OS ÚLTIMOS 500 ANOS SUPERADO A ESCRAVIDÃO DOS NEGROS ."


Olhando mais o futuro, fiel ao seu permanente objetivo de propor idéias para a modernização do país, mas não esquecendo o passado para avaliar em que medida seus legados favorecem ou dificultam o desenvolvimento, realizado sob os signos do ano 2000 e dos cinco séculos do Descobrimento, procuramos repensar o Brasil.


O PRESENTE E O FUTURO ALMEJADO

"Por dois segundos eu vi um Brasil que havia superado escravidão dos negros"

Sabe quando você sonha que está no seu quarto, mas não tem nada a ver com o seu quarto, mas sente que é o seu quarto? 
  • Foi tipo isso. Saí do elevador do hotel com a certeza de que estava no Brasil –afinal, ao entrar no elevador, eu estava no Brasil–, mas não parecia o Brasil.
Vi, no hall, uns 20 adolescentes bem vestidos, saudáveis, aparelhos nos dentes, cortes de cabelo estilosos; 
  • uns conversavam em rodinhas, outros ouviam música em seus fonões de ouvido, estirados nas poltronas com aquela mistura de arrogância e insegurança típica dos 15 anos, quando você pensa que sabe tudo e sabe que não sabe nada ao mesmo tempo. 
O detalhe que fez eu me sentir dentro e fora do Brasil é que os garotos eram todos negros, pardos, morenos.

Me senti no Brasil porque os meninos tinham a cor e a fisionomia da maioria dos brasileiros. Fora do Brasil porque a maioria dos meninos brasileiros com a cor e a fisionomia daqueles ali não costuma frequentar:
  •  lobbies de hotéis, 
  • bem vestidos, 
  • de aparelhos nos dentes, 
  • cortes de cabelo estilosos,
  • fones nos ouvidos, estirados nas poltronas.
 Costumam carregar as malas, limpar os quartos, sim, senhor, não, senhor, obrigado, senhor, disponha, senhor.

Mais do que as roupas, os fones, os cortes de cabelo, me impressionou a atitude daqueles garotos. Eles não estavam intimidados pelo ambiente. Não adotavam aquela postura servil ou agressiva que se espera de quem "sabe o seu lugar".

O lugar deles era ali. Pareciam 20 estudantes negros do Santa Cruz durante uma viagem de campo –mas aposto que se procurarmos entre todos os alunos do Santa Cruz, da primeira série ao terceiro colegial, não encontramos 20 negros. (Não é um problema do Santa Cruz. 
Eu nunca tive um colega negro na minha classe, do maternal ao terceiro colegial, nos colégios particulares em que estudei.)

Meu estranhamento durou uns dois segundos, no terceiro eu vi uma mala esportiva com o escudo do Corinthians e entendi o que estava acontecendo. 

  • Aquele era o time sub-17 ou sub-15. Aqueles eram os raros eleitos que por meio do futebol, da música, de outros esportes ou artes em que não se requer educação formal, conseguem ascender socialmente.
Perceber que se tratava de um time de base me deixou triste. Primeiro, porque eram a exceção que confirma a regra :

  • –não uma súbita revolução social, econômica e cultural que houvesse acontecido enquanto eu descia do quarto para o térreo.
Segundo, porque boa parte daqueles garotos não vai chegar ao futebol profissional. Após uma década de esforços, de vitórias, de médico bom e dentista bom e lobby de hotel bom e orgulho das próprias conquistas eles vão ficar na borda de algum funil e terão de se adaptar à vida que o país reserva pra quem nasce pobre e preto. 
  • Vão bater na trave e sair pela linha de fundo. 
  • Pela porta dos fundos.
Por dois segundos eu vi um Brasil que havia superado a escravidão dos negros e o extermínio dos índios e dado chances iguais para todo mundo;
  • não esse país que faz pacto atrás de pacto através dos séculos para manter inalterada a nossa catástrofe. 
Era um país bonito." 

Podemos sim melhorar nosso Brasil, precisamos nos unir cada vez mais com unica parte que se trata da construção da economia: 
  • rever a experiência passada e pensa o futuro. Examinar os problemas da balança de pagamentos, dando ênfase na promoção das exportações, bem como as perspectivas do desenvolvimento com estabilidade e as restrições fiscais ao crescimento. 
Discutir-se, ainda, a questão da dimensão das empresas nacionais e sua projeção no mercado globalizado, além de analisar o papel da Internet no mundo dos negócios.

Todos devem se dedicar-se estudar e discutir o processo de integração nacional e a geografia econômica emergente no país : 
  • – com destaque para os eixos nacionais de integração e desenvolvimento e uma nova estratégia econômica para o Nordeste e sua região semi-árida.
E, finalmente, reunindo rica e multifacetada reflexão, historiadores e outros cientistas sociais de renome voltam-se para avaliar o legado histórico dos 500 anos e suas implicações para o futuro nacional.

Faça a tua parte!

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