sábado, 22 de dezembro de 2018

O-BOPEN COM ECONOMISTA PAUL SINGER E A ECONOMIA SOLIDARIA!

Paul Singer é um reconhecido economista e professor e  um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores e junto com Lula criadores da Economia Solidaria!
  
Nascido em Viena, na Áustria, no dia 24 de março de 1932, Paul Israel Singer é proveniente de uma família de pequenos comerciantes judeus que morava no subúrbio operário de Viena. Quando o país foi invadido e anexado pela Alemanha, em 1938, intensificou-se a perseguição aos judeus que já vinha sendo promovida por Adolf Hitler desde quando assumiu a liderança do país germânico. 

  • Ameaçada pelo risco que mais tarde se revelaria em uma das grandes tragédias da humanidade, que seria o Holocausto judeu promovido pelos nazistas, a família decide emigrar para o Brasil em 1940, pois já tinha alguns parentes residindo no país, estabelecendo-se especificamente em São Paulo.
 Paul Singer formou-se em Eletrotécnica na Escola Técnica Getúlio Vargas, em 1951, e exerceu a profissão até 1956. Foi filiado ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e teve participação ativa no movimento sindical. 

  • Foi um dos líderes da greve dos 300 mil que paralisou a indústria paulistana por mais de um mês em 1953. 
No ano seguinte, tornou-se cidadão brasileiro. Após abandonar a profissão, Paul Singer ingressou no curso de Economia da Universidade de São Paulo e se formou em 1959.

  • Durante a segunda metade da década de 1950, Paul Singer foi membro ativo do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e foi um dos fundadores da Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop), uma organização de esquerda que era proveniente da ala mais à esquerda do PSB. 
A organização foi uma das mais importantes do movimento de esquerda e de resistência no Brasil, influenciando a formação de diversos outros grupos revolucionários de esquerda.
A carreira de Paul Singer como professor começou em 1960, quando passou a lecionar na USP. Dando prosseguimento também aos estudos, doutorou-se em Sociologia em 1966 também pela USP defendendo uma tese sobre o desenvolvimento econômico e seus desdobramentos territoriais em cinco cidades brasileiras. Seu orientador foi Florestan Fernandes, sociólogo e político brasileiro muito significativo e respeitado no meio acadêmico.

  • Logo em seguida, Paul foi aos Estados Unidos estudar Demografia em Princeton e retornou para ser Professor Titular da USP nas faculdades de Economia, Administração e Contabilidade. 
Entretanto, o Golpe Militar de 1964 mudaria muitas coisas em sua vida e na história do Brasil. Foi o início de uma fase de intensa perseguição aos adversários políticos e aos defensores de ideias consideradas de esquerda. 

O Ato Institucional Número 5, de 1968, cassou seus direitos políticos e impôs a aposentadoria compulsória por causa de suas atividades políticas. Paul Singer tinha apenas 37 anos de idade na ocasião. Ao lado de vários outros professores e pesquisadores expulsos da USP, ele participou da fundação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), um núcleo intelectual que fez grande oposição à ditadura.
Paul Singer voltou a lecionar em 1979 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). No ano seguinte, ajudou fundar o Partido dos Trabalhadores (PT). Lecionou durante apenas quatro anos na PUC, mas continuou desenvolvendo seus trabalhos no CEBRAP até 1988. Mas já no ano seguinte foi convidado pela prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, para ser Secretário de Planejamento do município durante toda sua gestão.

A ECONOMIA SOLIDARIA
O economista Paul Singer se destacou nas pesquisas acerca da economia solidária, que consiste em uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano. Publicou vários livros sobre o tema e é referência para estudos sobre desenvolvimento local. Sua atuação no Brasil e sua produção intelectual lhe renderam a honraria de Grande Ordem do Mérito da República da Áustria, recebida em 2009.

  • Economia solidária é definida como o "conjunto de atividades econômicas – de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito – organizadas sob a forma de autogestão.
Compreende uma variedade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário. Trata-se de uma forma de organização da produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano e não do capital, caracterizada pela igualdade
  • "A economia solidária é uma alternativa inovadora na geração de trabalho e na inclusão social, na forma de uma corrente do bem que integra quem produz, quem vende, quem troca e quem compra. Seus princípios são autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, respeito à natureza, comércio justo e consumo solidário."

A economia solidária preconiza o entendimento do trabalho como um meio de emancipação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações de trabalho capitalistas.
Além disso, a economia solidária possui uma finalidade multidimensional, isto é, envolve a dimensão social, econômica, política, ecológica e cultural. Isto porque, além da visão econômica de geração de trabalho e renda, as experiências de economia solidária se projetam no espaço público, tendo como perspectiva a construção de um ambiente socialmente justo e sustentável.
Vale ressaltar que a economia solidária não se confunde com o chamado "terceiro setor", que substitui o Estado nas suas obrigações legais e inibe a emancipação de trabalhadores, enquanto sujeitos protagonistas de direitos. A economia solidária reafirma, assim, a emergência de atores sociais, ou seja, a emancipação de trabalhadores como sujeitos históricos.

Paul Singer foi casado com Melanie Berezovsky, falecida em 2012, e pai de três filhos, um cientista político, uma socióloga e uma jornalista.
RESUMO DA HISTORIA:-

O austríaco de cidadania brasileira trabalha hoje junto ao governo federal e se dedica à erradicação da miséria.
 
ECONOMIA SOLIDARIA PODERÁ DESTRUIR ESTE SISTEMA NEOLIBERAL LIBERAL CAPITALISTA ASSIM LULA TENTOU POR ISTO ESTÁ PRESO!

Nós seremos a sua prole em difundir este tipo de economia para combater o Sistema Neoliberal Capitalista , mas antes precisamos derrubar Bolsonaro!

  • São pequenos circuitos econômicos urbanos que desenvolve-se em locais com algum grau de desenvolvimento em capital social. Com o tempo verificou-se o crescimento desse fenômeno, muitas vezes intrinsecamente ligado à escassez enfrentada em certa região.
É de crescente aceitação que a Economia Popular Solidária caracteriza um sistema econômico- ou modo de produção -diverso, ou seja, nele se produzem, distribuem e consome-se riquezas de maneira diferente das do capitalismo.

O-BOPEN CONTRA A LÓGICA DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS DO SISTEMA NEOLIBERAL CAPITALISTA.

Digo há algum tempo e enfatizo: 


  • do ponto de vista programático, essas eleições são as mais significativas das últimas décadas. Pela primeira vez estão claramente explicitados dois modelos de governo: 
  • o neodesenvolvimentista e o neoliberal. 
Ambos têm suas virtudes e defeitos e propõem o pote de ouro da retomada do desenvolvimento no final do arco-íris. E essa divisão é quase tão antiga quanto o surgimento da economia.

O protagonismo na economia sempre foi disputado por dois setores: 


  • o financeiro e o da chamada economia real (comércio, indústria e serviços). A partir de determinado período, o trabalho também tornou-se protagonista, de certo modo aliando-se aos empresários da economia real.
As linhas econômicas, no fundo, representam esses interesses, o Sistema Neoliberal Capitalista é representando pela a alta finança; 

  • o desenvolvimentista representando a indústria.
Os neoliberais são fundamentalmente internacionalistas. Isto é, não estão ligados aos interesses nacionais. E, como tal, não enxergam problemas nacionais - como saúde, educação, inclusão social, industrialização - como prioridade.

Pensamento do Sistema Neoliberal Capitalista
  • Sua prioridade é o interesse do grande capital. A utopia que vendem é que, quanto melhor tratar o capital, mas ele ingressará no país, e, automaticamente trará o desenvolvimento.
Em alguns pontos o interesse do grande capital bate com o interesse do país, apenas do setor privado , tirando a agregação do capital ao estado,para atender as classes sociais mais pobres, o tornando fraco para ser usado apenas para o consumo de produtos dos grandes empresários em especial do ramo farmacêutico e armas , gerando assim um ciclo financeiro e não econômico solidário.

O sistema Neoliberal Capitalista toma o mercado e toma a política econômica nos dentes - como ocorreu no Brasil de FHC até 2002 e depois Lula (na crise de 2008) - todos os conflitos entre o interesse do capital e do país são arbitrados em favor do capital. O interesse nacional e dos cidadãos ficam em segundo plano.

ENFASE DO SISTEMA NEOLIBERAL CAPITALISTA



Entendendo o que é o negócio do grande capital fica mais claro quais seus interesses na política econômica:

  • 1. Emprestar a governos, através de compra de títulos públicos.
  • 2. Arbitragem de ativos: comprar na baixa e vender na alta. Vale para imóveis, empresas, ações ou moedas de países, cotações de commodities.
  • 3. Swaps de moedas: tomar empréstimos em determinada moeda e aplicar em outra, aproveitando o diferencial de juros.
  • 4. Reestruturação de empresas, através de processos de fusão, incorporação, aquisição ou investimentos em novos setores.

Em função dessa lógica, na política econômica, ao capital financeiro interessam apenas alguns aspectos seguidos à risca por seus representantes quando Ministros:
  • Mobilidade de capitais - é condição necessária para entrar rapidamente em mercados "baratos" e sair quando a bolha explode. 
Qualquer política prudencial recomendaria prazos mínimos de permanência desse capital gafanhoto. 
  • Na gestão neoliberal, é anátema, expondo o país à toda sorte de jogadas, como ocorreu em fins de 1998, 2002 e 2009. E, antes disso, no início da República até o país quebrar, em 1932.
Políticas de controle da inflação - toda a estratégia consiste em elevar os juros acima da inflação esperada (como é o caso da política de metas inflacionárias). Afeta o emprego, a produção, mas preserva-se o valor do capital.
  • Política cambial e de juros - interessa apenas a apreciação do real.Se um investidor trouxer US$ 100 milhões com o dólar a R$ 2,20 e o dólar for a R$ 1,80, só por conta da valorização do real ele sairá do país com US$ 122,2 milhões. Se aplicar a uma Selic de 12%, sairá com US$ 140 milhões. 
O SICLO VICIOSO DO SISTEMA NEOLIBERAL CAPITALISTA CONTRA O PROJETO DE ESQUERDA NACIONALISTA.

Se, pelo contrário, na saída o dólar estiver a R$ 2,50, só pelo efeito câmbio seu capital será reduzido para US$ 88 milhões. Esse negócio extremamente rentável fica comprometido quando a relação dívida/PIB torna-se muito alta; ou quando as contas externas se deterioram. 
Logo, a perpetuidade desse negócio depende de superávits fiscais robustos.

  • Superávit fiscal - Cada tostão aplicado em programas sociais tira espaço do capital financeiro para continuar ganhando com a dívida pública. É por aí que se dá a disputa. Daí porque programas como o Bolsa Família, Reuni, Prouni, crédito agrícola jamais serão prioritários em um governo neoliberal.
  • Bancos públicos - Um setor em crise de capitalização é barato. Basta o financista comprar a empresa ou parte dela, injetar capital para imediatamente haver um salto no seu valor. O mesmo vale para empresas que precisam se capitalizar para crescer. Ao prover capital para esses setores, o BNDES tira mercado e protagonismo dos fundos de investimento.
  • Política agrícola - o foco do mercado é a grande propriedade agrícola apta a receber financiamento em dólares ou investimento. O crédito agrícola é uma pedra no caminho por fortalecer a pequena e média propriedade, amenizando a concentração fundiária. 
Em todos os setores, o desenvolvimento se dá pelo fortalecimento das cadeias produtivas, as teias econômicas de pequenas e médias empresas em torno das maiores. Já a lógica do grande capital é o da concentração econômica, da criação de empresas globais.
  • Incorporação tecnológica - Ao país interessa agregar valor às commodities e às manufaturas, para gerar empregos mais qualificados e balança comercial mais robusta. 
Ao grande capital, não, porque como seu horizonte é o mundo, tanto faz se o processamento das commodities é feito aqui ou na China, desde que seja em empresas controladas por eles dentro do Sistema Neoliberal Capitalista.

RESUMO:

O Brasil é apenas uma província do sistema-mundo do capital global predominantemente financeirizado onde se disputa o reordenamento do sistema-mundo sob o comando do império neoliberal. Nesse momento, a adoção de uma perspectiva histórica tornou-se imprescindível, não apenas apreendendo, por exemplo, no plano da historicidade nacional, a miséria da política no Brasil, caracterizada historicamente pela pulsão golpista; 
  • mas também buscando entender, no plano histórico-mundial, o desenvolvimento da crise do capitalismo global e as mutações orgânicas do modo de desenvolvimento capitalista predominantemente financeirizado nos “trinta anos perversos” (1980-2010). 
Nesse período de trinta anos da história mundial, tivemos a débacle da URSS, a ascensão do capitalismo global, a dominância do neoliberalismo, a construção da União Europeia e, no alvorecer do século XXI, a crise da hegemonia imperial dos EUA por conta das ameaças ao poder do Dólar e, com a crise financeira de 2008/2009, as estratégias de recomposição geopolítica imperial no seio da mais profunda crise de civilização do capital desde 1929. 

A crise da hegemonia imperial dos EUA – verdadeira ameaça ao poder do Dólar – ocorreu na primeira década do século XXI com as fraturas geopolíticas da dominância do império neoliberal na América Latina, no Norte da África, no Oriente Médio e no Sudeste Asiático, tendo em vista a ascensão da China e da Rússia como protagonistas do novo imperialismo e a crise de hegemonia financeira devido o crack financeiro de 2008/2009.

Enfim, no palco da história sinistra do golpe de 2016 no Brasil operam, de modo intenso, interna e externamente, forças econômicas, político-ideológicas e geopolíticas ocultas 
  • – e algumas delas, nem tão ocultas assim – que coordenam os interesses estratégicos do Departamento de Estado norte-americano, o polo hegemônico do império neoliberal, com elementos (partidos, movimentos sociais, think tanks e meios de comunicação de massa) da oposição neoliberal, reacionária e oligárquica brasileira (a direita fisiológica e ideológica que ocupou com o afastamento de Dilma, o governo Temer).
A matilha de cães da direita oligárquica – neoliberal e reacionária – expressa sua sede em derrubar – não mais pelo voto, mas por um golpe de força jurídico-parlamentar – seus adversários políticos internos, apropriando-se, deste modo, dos recursos de administração da ordem burguesa caduca.

Na verdade, o que ocorre há anos no Brasil, pelo menos desde 2013, com a fratura da frente política do neodesenvolvimentismo, é uma disputa intraclasse da burguesia, com camadas e frações de classe disputando não apenas os recursos do Estado brasileiro, mas definindo projetos de desenvolvimento do capitalismo para o Brasil de acordo com as disputas geopolíticas que ocorrem no palco histórico do sistema-mundo do capitalismo global.

O-BOPEN A REENCARNAÇÃO NADA MAIS É.... O PREENCHER DE ESPAÇO QUE OUTRA MATRIZ FÍSICA DEIXOU NA ORDEM FISICA ... USANDO VOSSO ESPÍRITO ORIGINAL?

A ENERGIA ESCURA SOBRE O ESPIRITO É UMA MORTE DO ESPIRITO NA ETERNIDADE E VOS MORRERÁ AOS POUCOS. Saibam que energia escura no espírito é u...