sexta-feira, 7 de outubro de 2016

GOVERNO FHC E AS REMESSAS DA TV GLOBO SOMAVAM O EQUIVALENTE A 1,6 BILHÃO DE REAIS.







Dentro da conta "Tucano", identificada nos EUA, menções a José Serra e Ricardo S. Oliveira / Marcos Oliveira/Ag. Senado e Milton Michida/Estadão Conteúdo

                                                  
Com a quebra de sigilo em massa determinada pela Justiça, milhares de inquéritos foram abertos em todo o País, mas nunca houve a condenação definitiva de um político importante ou de representantes de grandes grupos econômicos. Empresas citadas conseguiram negociar com a Receita Federal o pagamento dos impostos devidos e assim encerrar os processos contra elas.

O Ministério Público chegou a estranhar mudanças repentinas em dados enviados pelo governo FHC. Em um primeiro relatório encaminhado para os investigadores, as remessas da TV Globo somavam o equivalente a 1,6 bilhão de reais.


OS ESCÂNDALOS ERA FHC ESTOURA

“Escândalo Panamá Papers, que envolve Globo e FHC, ‘dorme’ nas mãos de Janot há quase um ano” denuncia Pimenta

Há quase um ano, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) busca junto ao Ministério Público Federal que seja aberta uma investigação para apurar as conexões entre a Rede Globo, a FIFA, o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e offshores do Panamá que teriam sido utilizadas para cometer crimes contra o sistema financeiro, a ordem tributária e a administração pública. O escândalo, conhecido como Panamá Papers, utiliza empresas de fachada para lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial.

Em março de 2016, Paulo Pimenta e o deputado Wadih Damous (PT-RJ) entregaram farta documentação à Procuradoria-Geral da República e protocolaram uma representação, subscrita por mais de 30 parlamentares, solicitando abertura de investigação. No dia 8 de março de 2016, diante do surgimento de novos fatos, os parlamentares fizeram novo pedido ao MPF.

Sem qualquer resposta, Pimenta protocolou mais uma representação no dia 10 de maio de 2016. Segundo o deputado, em todas oportunidades, os parlamentares ouviram como resposta que o MPF “estaria adotando todos os procedimentos necessários e que seriam informados sobre a adoção dessas medidas”.

Ontem (16), Pimenta fez nova tentativa, e mais uma vez cobrou informações acerca das providências adotadas pelo MPF até o momento sobre o escândalo Panamá Papers. “Ao que tudo indica, a documentação está parada há quase um ano nas mãos da Procuradoria”, lamentou Pimenta.

Mas um novo documento, corrigido pelo Banco Central, chamou a atenção dos procuradores: o montante passou a ser de 85 milhões, uma redução de 95%. A RBS afiliada da Globo no Rio Grande do Sul e atualmente envolvida no escândalos da Zelotes, também foi beneficiada pela “correção” do BC: a remessa caiu de 181 milhões para 102 milhões de reais.


NOVAS QUEBRAS DE SÍNGILOS FISCAIS

A quebra do sigilo demonstrou que o Grupo Abril, dono da revista Veja, fez uso frequente das contas CC5. A Editora Abril, a TVA e a Abril Vídeos da Amazônia, entre outras, movimentaram um total de 60 milhões no período. O SBT, de Silvio Santos, enviou 37,8 milhões.

As mesmas construtoras acusadas de participar do esquema na Petrobras investigado pela Lava Jato estrelavam as remessas via Banestado. A Odebrecht movimentou 658 milhões de reais. A Andrade Gutierrez, 108 milhões. A OAS, 51,7 milhões. Pelas contas da Queiroz Galvão passaram 27 milhões. Camargo Corrêa, outros 161 milhões.

O sistema financeiro não escapa. O Banco Araucária, de propriedade da família Bornhausen, cujo patriarca, Jorge, era eminente figura da aliança que sustentava o governo Fernando Henrique Cardoso, teria enviado 2,3 bilhões de maneira irregular ao exterior.

Dantas se livrou. Thomaz Bastos sepultou a investigação / Eraldo Peres e Celso Junior/Estadão Conteúdo

Nunca foi possível saber quais dessas contas eram e quais não eram regulares. Para tanto, teria sido necessário aprofundar as investigações, o que nunca aconteceu. Ao contrário. O BC não foi o único entrave. No fim de 2001, o delegado Castilho foi aos Estados Unidos tentar quebrar as contas dos doleiros brasileiros na filial do Banestado.

O então diretor da Polícia Federal, Agílio Monteiro, determinou, porém, que Castilho voltasse ao Brasil. Apegou-se aos “altos custos das diárias” para interromper o trabalho de investigação. Valor da diária: 200 dólares.

Os agentes da equipe de Castilho perceberam o clima contra a operação e a maioria pediu para ser desligada do caso. A apuração seguiu em banho-maria até o começo de 2003, no início do governo Lula, período em que Castilho voltou a Nova York.

Naquele momento, as novas quebras de sigilo permitiram localizar um novo personagem, Anibal Contreras, guatemalteco nacionalizado norte-americano, titular da famosa conta Beacon Hill. Descobriu-se uma estrutura complexa: a Beacon Hill era uma conta-ônibus, recheada por várias subcontas cujo objetivo é esconder os verdadeiros donos do dinheiro. Sob o guarda-chuva da Beacon Hill emergiu uma subconta de nome sugestivo, a Tucano.

AS PRIVATIZAÇÕES PARTICIPAÇÃO REDE GLOBO E JOSE SERRA

Em anotações feitas por doleiros e algumas siglas foram identificadas transações que sugeriam a participação do senador José Serra e do ex-diretor do Banco do Brasil, tesoureiro do PSDB e um dos artífices das privatizações no governo Fernando Henrique, Ricardo Sérgio de Oliveira. Só novas quebras de sigilo permitiriam, no entanto, comprovar as suspeitas. Adivinhe? Elas nunca aconteceram! Sabe o porquê?



Castilho conseguiu acessar o que se poderia chamar de quarta camada das contas. Antes de descobrir os beneficiários finais do dinheiro, os reais titulares, o delegado acabou definitivamente afastado da investigação pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Anos mais tarde, o inquérito seria arquivado.

A CPI do Banestado teve o mesmo destino melancólico. Até hoje, é a única comissão parlamentar a encerrar seus trabalhos sem um relatório final. O PT e o PSDB disputaram para ver quem enterrava primeiro e melhor os trabalhos. O petista José Mentor, relator da CPI, foi acusado de receber dinheiro de um doleiro para excluí-lo do texto final. Mentor nega.

O tucano Antero Paes de Barros, presidente, tentou proteger os próceres do partido e aliados citados na investigação. Uma conveniente briga entre Mentor e Barros marcou o encerramento da apuração no Congresso em dezembro de 2004. No ano seguinte, um novo escândalo, o “mensalão”, sepultaria de vez o interesse pelas contas ilegais no exterior.



Desde então, mudanças na legislação penal e a ampliação de acordos de cooperação internacional passaram a dificultar as tentativas de abafar esses casos. Foram criadas e aperfeiçoadas nos últimos anos as unidades de recuperação de ativos no Ministério da Justiça e no Ministério Público Federal.

Por conta dos ataques às Torres Gêmeas de Nova York em 11 de setembro de 2001, os paraísos fiscais foram pressionados a repassar informações sobre contas suspeitas. Os bancos suíços, notórios por sua permissividade, criaram mecanismos de autofiscalização para a identificação de dinheiro com origem suspeita, algo impensável há 20 anos. 

No Brasil, a lei do crime organizado de 2013 foi aprimorada e a lei de lavagem de dinheiro, alterada em 2012, ampliou o cerco contra os sonegadores. Diante dessas mudanças, as investigações não finalizadas do Banestado poderiam ser exumadas? Para investigadores que atuaram no caso, a resposta é sim.

As movimentações finais no exterior dessas contas podem ter ficado ativas após a instituição dessas novas leis, o que daria vida a novos inquéritos. Dependeria da vontade do Ministério Público e da Polícia Federal.

As duas instituições têm sido, no entanto, reiteradamente conduzidas a fazer uma seleção bem específica de seus focos de interesse. Sem o apoio da mídia e setores da Justiça e do poder econômico, mexer em certos vespeiros só produz ferroadas em quem se mete a revirá-los.



O MP e a PF tentaram, a partir da apuração do Banestado, avançar nas investigações por outros caminhos. Daquele esforço derivaram operações como a Farol da Colina, Chacal, Castelo de Areia e Satiagraha.

Em todas elas, o destino foi idêntico. Em alguma instância da Justiça, os processos foram anulados. Bastaram, em geral, argumentos frágeis. A Castelo de Areia, que investigou a partir de 2009 o pagamento de propina de empreiteiras a políticos, acabou interrompida no Superior Tribunal de Justiça por supostamente basear-se em “denúncia anônima”, embora o Ministério Público tenha provado que a investigação se valeu de outros elementos.

O episódio mais notório continua a ser, no entanto, a Satiagraha. Até um falso grampo no gabinete do Ministro Gilmar Mendes ,serviu de pretexto para melar a operação contra o banqueiro Daniel Dantas , que, aliás, operava uma das contas-ônibus no escândalo do Banestado.

Pressionado, o juiz Fausto De Sanctis viu-se obrigado a aceitar a promoção para a segunda instância. Hoje cuida de processos previdenciários. O delegado e ex-deputado Protógenes Queiroz foi perseguido e tratado como vilão. Em agosto, acabou exonerado da Polícia Federal.

Não foi muito diferente com Celso Três e José Castilho. O procurador despacha atualmente em Porto Alegre. O delegado foi transferido para Joinville, em Santa Catarina, e nunca mais chefiou uma operação.

TRANSIÇÃO MALDITA DEIXADA POR FHC EM 2002



Trata-se do escândalo do Banestado, um esquema de evasão de divisas descoberto no fim dos anos 90 e enterrado de forma acintosa na transição do governo Fernando Henrique Cardoso para o de Lula.

Ao contrário de agora, os malfeitos no banco paranaense não resultaram em longas prisões preventivas. Muitos envolvidos beneficiaram-se das prescrições e apenas personagens menores chegaram a cumprir pena. 

Essas constatações tornam-se mais assustadoras quando se relembram as cifras envolvidas. As remessas ilegais para o exterior via Banestado aproximaram-se dos 134 bilhões de dólares. Ou mais de meio trilhão de reais em valor presente. Para ser exato, 520 bilhões.




De acordo com os peritos que analisaram as provas, 90% dessas remessas foram ilegais e parte tinha origem em ações criminosas. A cifra astronômica foi mapeada graças ao incansável e inicialmente solitário trabalho do procurador Celso Três, posteriormente aprofundado pelo delegado federal José Castilho. Alguém se lembra deles? Tornaram-se heróis do noticiário?

Empreiteiras, executivos, políticos e doleiros que há muito frequentam o noticiário poderiam ter sido punidos de forma exemplar há quase 20 anos. Não foram. Os indiciamentos rarearam, boa parte beneficiou-se da morosidade da Justiça e a maioria acabou impune.

Quanto à mídia, não se via o mesmo entusiasmo “investigativo” dos tempos atuais. Alberto YoussefMarcos Valério, Toninho da Barcelona e Nelma Kodama, a doleira do dinheiro na calcinha, entre outros, tiveram seus nomes vinculados ao esquema.

A mídia ignorou o caso. Há um motivo. Os investigadores descobriram a existência de contas CC5 em nome de meios de comunicação. Essa modalidade de conta foi criada em 1969 pelo banco para permitir a estrangeiros não residentes a movimentar dinheiro no País.

Era o caminho natural para multinacionais remeterem lucros e dividendos ou internar recursos para o financiamento de suas operações. Como dispensava autorização prévia do BC, as CC5 viraram um canal privilegiado para a evasão de divisas, sonegação de imposto e lavagem de dinheiro.

Em seu relatório, o procurador Celso Três deixa claro que possuir uma conta CC5, em tese, não configuraria crime, mas que mais de 50% dos detentores não “resistiriam a uma devassa”. Nunca, porém, essa devassa aconteceu. A operação abafa para desmobilizar o trabalho de investigação começou em 2001. Antes, precisamos, porém, retroceder quatro anos a partir daquela data.

A identificação de operações suspeitas por meio das CC5 deu-se por acaso, durante a CPI dos Precatórios, em 1997, que apurava fraudes com títulos públicos em estados e municípios. Entre as instituições usadas para movimentar o dinheiro do esquema apareciam agências do Banestado na paranaense Foz do Iguaçu, localizada na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina e famosa no passado por ser uma região de lavagem de dinheiro.

Das agências, os recursos ilegais seguiam para a filial do Banestado em Nova York. Informado das transações, o Ministério Público Federal recorreu ao Banco Central, à época presidido por Gustavo Loyola. Os procuradores comunicaram em detalhes ao BC as movimentações suspeitas





Em vez de auxiliar o trabalho do Ministério Público, o Banco Central de Loyola preferiu criar dificuldades para o acesso dos procuradores às contas suspeitas. Segundo Celso Três, as informações eram encaminhadas de forma confusa, propositadamente, diz, com o intuito de atrasar as investigações. Diante dos entraves causados pelo BC, a Justiça Federal tomou uma decisão sem precedentes. Determinou a quebra de todas as contas CC5 do País.

Uma dúvida surgiu de imediato: se havia formas regulares, via Banco Central, de enviar dinheiro ao exterior, qual a razão de os correntistas optarem por essas contas especiais que não exigiam autorização prévia nem estavam sujeitas à fiscalização da autoridade monetária?

Pior: antes do alerta da CPI dos Precatórios, o BC parece nunca ter suspeitado da intensa movimentação financeira por agências de um banco estatal paranaense, secundário na estrutura do sistema financeiro. Até então, nenhum alerta foi dado pelo órgão responsável pela fiscalização dos bancos. Vamos repetir o valor movimentado: 134 bilhões de dólares. 

Editada em 1992, uma carta-circular do Banco Central determinava que movimentações acima de 10 mil reais nas contas CC5 deveriam ser identificadas e fiscalizadas. Jamais, nesse período, as autoridades de investigação foram comunicadas pelo BC de qualquer transação incomum.


BANESTADO X PRIVATIZAÇÃO JUSTIÇA ACOVARDADA CONTRA OS POLÍTICOS NEOLIBERAIS E FASCISTAS !!!!!!


Escândalos de Corrupção: Privatização,BanEstado, Proer dos Bancos, Operação Zelotes, Operação Lava Jato, Panama Papers, HSBC.


A Corrupção x o Patrimônio dos 15 mais ricos supera a renda de 14 milhoes do Bolsa Família ! 

Os 15 brasileiros mais ricos são contra o pagamento da Bolsa Família, que beneficia, no mínimo, 50 milhões de pessoas, considerando uma moradia constituída por uma mãe e uma cria menor. Mais em uma cabana no campo, com telhado de palha, ou um casebre na favela, com telhado de zinco, reúne uma parentela de mais de quatro, seis pessoas, muitas vezes todos dormindo em um mesmo cômodo. As cidades do Rio de Janeiro possui mais de mil favelas, a de São Paulo, mais de duas mil. Dá para entender a importância do condenado Programa Minha Casa, Minha Vida.

Todos os 15, listados por Carta Capital, estão até o pescoço envolvidos na corrupção, e citados em um ou mais escândalos: BanEstado, Proer dos Bancos, Operação Zelotes, Operação Lava Jato, Panama Papers, HSBC, além de outras tenebrosas e engavetadas investigações de tráfico de dinheiro, sonegação, em um país que os ricos ficam cada vez mais ricos, inclusive porque não pagam impostos de fortuna e herança. Só o imposto sobre as randes fosturnas renderia 100 bilhões por ano .


Todos os 15 consideram o salário mínimo muito alto, e são golpistas, e assim fica explicado o apoio da Fiesp ao impeachment de Dilma Rousseff, ao seminário de Gilmar Mendes em Portugal, tendo como convidados Michel Temer, Aécio Neves e José Serra.

Dificilmente, nestas listas de bilionários, aparecem os políticos como Aécio Neves, Rei do Nióbio. Garante uma reportagem da revista dos Marinho, Época, publicada em 2014:

A revista americana Forbes divulgou a lista dos cinco políticos mais ricos do Brasil. A publicação afirma que muitos governantes brasileiros construíram suas fortunas através de meios questionáveis, e que, como resultado, a população acabou desenvolvendo um sentimento de desconfiança. A revista também afirma que as manifestações revelaram a insatisfação dos brasileiros com os políticos, que são os mais bem pagos e menos produtivos do mundo. “É um círculo vicioso. Os brasileiros detestam os políticos, mas continuam elegendo as mesmas pessoas para os cargos”.

Blairo Borges Maggi, Lírio Albino Parisotto, Paulo Maluf, Marcelo Beltrão de Almeida e Otaviano Olavo Pivetta: os políticos mais ricos do Brasil

Apesar de afirmar que muitos governantes estão envolvidos com corrupção no Brasil, a publicação cita que a maioria dos governantes listados pela revista construiu as suas fortunas antes de entrar na vida política. A classificação é resultado de uma pesquisa feita pela própria Forbes baseada em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A CORRUPÇÃO NA POLÍTICA  É UM MEIO DE RECUPERAR SEUS IMPOSTOS 

Com uma fortuna avaliada em US$ 1,9 bilhão, Lirio Parisotto, suplente do senador Eduardo Braga e dono da Videolar, lidera a lista – é o político mais rico do Brasil. Segundo a publicação, é um dos maiores investidores no mercado de ações do país. Nascido na região sul, Parisotto mora atualmente em Manaus e teria entrado para a política com o objetivo de lutar contra a pirataria.

No segundo lugar da lista está Blairo Borges Maggi, citado como homem mais poderoso da agricultura do Brasil. Com um patrimônio estimado em US$ 960 milhões, Maggi já recebeu o prêmio “Motosserra de Ouro” do Greenpeace em 2005, quando ele era o governador do Mato Grosso. Hoje, ele é senador. Maggi também tem participação no Grupo André Maggi.

Marcelo Beltrão de Almeida é o terceiro lugar da lista com uma fortuna estimada de US$ 200 milhões. Depois da morte de seu pai, que fundou uma das maiores construtoras do país, a CR Almeida, o atual deputado federal herdou a empresa. Almeida também possui uma participação na EcoRodovias.

Em quarto lugar está Otaviano Olavo Pivetta, o prefeito de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. O patrimônio dele está avaliado em US$ 100 milhões. Após ser reeleito em 2012, foi acusado de compra de votos durante a sua campanha, mas foi inocentado das acusações pelo TSE no ano passado. Pivetta é o maior acionista individual na Vanguarda Agro, um dos maiores produtores de grãos do Brasil.

O último da lista é Paulo Salim Maluf, deputado federal. Sua família é controladora da Eucatex, uma das maiores fornecedoras de materiais para a indústria de construção e de móveis do país. Maluf foi acusado de corrupção ao longo das quatro décadas de sua carreira política. Sua fortuna está avaliada em US$ 33 milhões.O poder no controle dos juízes!

JUÍZES ENVOLVIDOS NOS DESVIOS DE DINHEIRO

Anos antes do início da Operação Lava Jato, ministros do Supremo Tribunal Federal já tiveram de julgar supostos excessos do juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal em Curitiba. Em 2010, a 2.ª Turma do tribunal começou um julgamento só encerrado em 2013 em que foram contestados atos do magistrado relativos à Operação Banestado – escândalo de evasão de dezenas bilhões de reais do Banco do Estado do Paraná na década de 1990.

Na ocasião, sobraram críticas feitas pelos ministros da Corte presentes à condução das investigações por Moro. A turma entendeu, no entanto, que não houve demonstração de parcialidade por parte dele que gerasse um desvirtuamento do caso e viram preservado o direito ao devido processo legal, por isso decidiram não afastar o magistrado e manter a validade dos atos praticados. O STF, no entanto, encaminhou as contestações aos atos do juiz do Paraná ao Conselho Nacional de Justiça, onde a apuração foi arquivada.

Um dos ministros mais críticos aos procedimentos do juiz em 2013 foi Gilmar Mendes, que pediu vista do processo em 2010 ao revelar preocupação com os atos de Moro. Para ele, o caso mostrava um “conjunto de atos abusivos” e “excessos censuráveis” praticados pelo juiz. No acórdão da decisão, que resume o debate do julgamento, Mendes escreveu que “são inaceitáveis os comportamentos em que se vislumbra resistência ou inconformismo do magistrado, quando contrariado por decisão de instância superior”.

Acusações. Em habeas corpus encaminhado pela defesa de um doleiro condenado por Moro no caso Banestado, Moro é questionado por usurpar a competência do Ministério Público, decretar prisões preventivas sequenciais mesmo após decisão contrária de tribunais de instância superior e por determinar à polícia o monitoramento de voos de advogados do investigado.

Mendes escreveu no acórdão que juízes que reiteram decreto de prisão após decisão contrária de tribunal praticam um “desserviço e desrespeito ao sistema jurisdicional e ao Estado de Direito”, com autoridade “absolutista, acima da própria Justiça, conduzindo o processo ao seu livre arbítrio, bradando sua independência funcional”. “Revelam-se abusivas as reiterações de prisões desconstituídas por instâncias superiores e as medidas excessivas tomadas para sua efetivação, principalmente o monitoramento dos patronos da defesa, sendo passíveis inclusive de sanção administrativa”, escreveu o ministro.

Da composição atual do tribunal, participaram da discussão do caso os ministros Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte; Gilmar Mendes; Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. O decano da Corte, Celso de Mello, votou para afastar Moro do caso, mas a maioria optou pela permanência.

Na Lava Jato, até agora, os tribunais têm validado a maior parte dos atos tomados por Moro. A avaliação de advogados e ministros dos tribunais superiores é de que a investigação do caso Banestado trouxe aprendizados ao juiz.

O Supremo terá que se debruçar em breve, no entanto, sobre outro questionamento a respeito de atos de Moro. Desta vez, a Corte vai analisar a divulgação de áudios interceptados no curso das investigações da Lava Jato, nos quais há conversas envolvendo autoridades com foro privilegiado.
Vitória da oposição


Sergio Moro é militante ou filiado ao PSDB é provavelmente o mais difundido dos fatos verdade a respeito do juiz. Há muito que antagonizar PT e PSDB tem sido uma estratégia para desvirtuar o debate por parte do governo. O cenário é taxativo: quem não são os petistas, são os Tucanos. E se você aponta irregularidades de um lado, certamente tem rabo preso com o outro, mesmo quando isso tudo passa a fazer parte de uma grande verdade para consumar o desgoverno de 2016.

A estratégia é bastante comum. Para cada crime 5 supostos crimes do PT, cita-se um crime do PSDB, como se corrupção fosse um jogo de soma 5 contra 1 e ambas para anular o PT da corrida presidencial. Se você critica Lula ou Dilma, automaticamente defende FHC ou Aécio. O PSDB, dessa forma, se torna muito além de uma “oposição conveniente” (como lembrou Delcídio em sua delação, dizendo que os tucanos agiram para alancar o impeachment de DILMA e o fim do PT no auge do Petrolão ), mas a oposição “permitida”.

O Juiz Moro, porém, não passa disso – um militante do PSDB . Após a 24ª fase da Lava Jato, que deflagrou a operação TriploX, colocando Lula em evidência, começaram a se confirmar a estórias de que o juiz é filiado ao PSDB do Paraná desde 1999. A prova seria um print do site do TSE apontando a filiação dele porém, é que o nome real do juiz é outro: Sérgio Roberto Moro.



Mas está Historia não parou por aqui sabe porque? 

Mesmo depois que Lula se tornou presidente ,nenhum politico foi para a prisão e condenado , como o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa se acovardou, mas o juiz Sergio Moro não , agora colhe as glórias negadas durante o caso Banestado. Teria o magistrado refletido sobre as diferenças entre uma e outra investigação?




Claro que não !Sua reflexão seria um projeto de destruição do PT e da esquerda Brasileira.




quarta-feira, 5 de outubro de 2016

A 2ª MAIOR BURRADA DOS POLÍTICOS , O FIM DO BOLSA FAMÍLIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA ECONOMIA





BOLSA FAMÍLIA É ATUALMENTE O MAIOR PROGRAMA SOCIAL DO BRASIL .MICHEL TEMER QUER ACABAR COM OS BENEFÍCIOS!!!!



Será que Michel Temer sabe o rombo que vai gerar na economia Brasileira?

Será que ele fez as contas Direito ?

Cade Henrique Meireles o Economista?

BOLSA FAMÍLIA TRAZ UM POUCO DE DIGNIDADE AOS SERES HUMANOS EM EXTREMA POBREZA!!!!

AS PESSOAS QUE ERAM POBRES E NÃO OLHAM PARA TRAZ ,MAS SE TORNARAM RICAS, TERÃO QUE USAR SUAS RESERVAS PARA SE MANTEREM A MÉDIO E LONGO PRAZO, E ISTO VAI LEVAR MUITOS A POBREZA NOVAMENTE.
POIS BEM, A DIGNIDADE DE UM SER HUMANO ESTÁ EM PODER COMPRAR ALGO PARA SER REVERTIDO EM BEM ESTAR A TODA SOCIEDADE.

O que as pessoas não sabem é que a partir do momento em que você ganha seu próprio dinheiro você se torna dono imediato a curto prazo , quando se gasta na compra de um produto ,este dinheiro não é mais de sua propriedade e sim de um terceiro que poderá usá-lo para beneficiar outras pessoas e fazer girar a economia.Então não podemos dizer que somos nós é que pagamos o bolsa família.

Porque da mesma forma que você gasta seu dinheiro e ninguém tem nada a ver com isto , o governo a partir do momento que ele resolveu beneficiar pessoas extremamente pobres para tirar do mapa da fome com intuito triplo de colocar crianças na escola e girar a economia , isto significa tentar tirar crianças na linha de riscos das ruas quanto a criminalidade .

O Bolsa família não é dado e sim conquistado , a primeira vista todos entendem como uma despesa imediata ,mas ele se torna um capital de investimento do governo , a médio e longo prazo na economia que se reverte em consumo dos produtos gerando lucro ,impostos e tributos em comércios e serviços, que por sua vez geram impostos bancários e lucros aos banqueiros .
Pois bem, a dignidade de um ser humano está em poder comprar algo para ser revertido em bem estar à sociedade.

Os beneficio são necessários para girar financeiramente a economia e trazer resultados ao mercado de trabalho. De nada adianta as empresas produzirem se não existe dinheiro no mercado , as pessoas que eram pobres e não olham para traz ,mas se tornaram ricas, terão que usar suas reservas para se manterem a médio e longo prazo, e isto vai levar muitos a pobreza novamente.



Cerca de 50 milhões de brasileiros, sendo que seu principal objetivo é mesmo contribuir para a redução da pobreza extrema que ainda se verifica muito no território brasileiro. Contudo, e devido à crise financeira e política, Michel Temer considerou importante excluir as pessoas não só do bolsa família , mas da sociedade econômica e irá provocar um buraco no giro da economia.



ACORDA ANTES DE FALAR BESTEIRA, SE NÃO TEM CONHECIMENTO DE CAUSA É MELHOR FICAR QUIETO.!!!!!!!!!!!!!!!!!!



De acordo com as pesquisas realizadas junto aos economistas entre os beneficiários DO BOLSA FAMÍLIA , indicaram que o dinheiro recebido é gasto, pela ordem, em comida, material escolar, roupas e sapatos.Um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco dentre os beneficiários residentes na área rural inferiu, através de técnicas estatística complexas, 


  1. que 87% do dinheiro recebido é utilizado para comprar comida ,este percentual gera para o governo 
  2. cerca 59,46% de impostos que retornam aos cofres públicos através dos comércios do País,
  3. e mais 33,30% de impostos gerados pelos lucros dos bancos ou seja o governo recebe em media 
  4. de volta 92,76% de impostos para os cofres PÚBLICOS!!!!.
Pesquisas promovidas pelo Banco Mundial indicaram que houve uma significativa margem de aumento de capital ejetado na economia para todos os setores, pelas pessoas beneficiadas pelo Programa Bolsa Família.





SERÁ QUE ELES SABEM O TAMANHO DO ROMBO NA ECONOMIA E NA SOCIEDADE DE EXCLUÍDOS QUE TEREMOS?




PROPOSTA DE REFORMA DA MANUTENÇÃO SOCIAL NÃO PREVÊ NEGOCIAÇÃO, MAS SIM O INICIO PARA A FINALIZAÇÃO DO PAGAMENTO DO BENEFICIO !!!



Leia com atenção e discuta com seus amigos não importa a sua ideologia política!!!!


Neste post vamos demonstrar o fim deste beneficio conquistados com muita luta ,ao longo dos anos:-

Vamos usar os 12.000 milhões de desempregados que infelizmente estão usando o valor mensal das parcelas oferecidas pelo benefício Bolsa Família Básico que é de R$ 85,00.

Desempregados 12.000 milhões  .Bolsa Família R$ 85,00 = R$ 1.020.000.000,00 ( Bilhões)

Vejamos como fica o lucro dos empresários com fim:Eles deixarão de pagar e injetar na economia cerca de R$ 1.020.000.000,00 ( Bilhões)

NO COMERCIO E SERVIÇOS 

Vejamos como os comércios recebem este dinheiro:- O comercio recebe este dinheiro na venda de comida e serviços ,que por sua vez pagam os impostos de acordo com a carga tributaria 34,4% sobre os produtos comercializado.

Ou seja R$ 1.020.000.000,00 ( Bilhões) .Impostos 34,4% = R$ 350.880.000,00 ( Milhões) ,para os cofres públicos Federais,Estaduais e Municipais 

Lucros do Comercio e serviços : R$ 1.020.000.000,00 ( Bilhões) .Mg.Lucros media 52% = R$ 530.400.000,00 ( Milhões) 

                                                  NOS BANCOS E FINANCEIRAS  

Vejamos fica os lucros e impostos dos banco:-Em contra partida os bancos recebem estes capital e trabalham durante 30 dias.

R$ 1.020.000.000,00 ( Bilhões).Impostos bancários 31,22% = R$ 318.240.000,00 ( Milhões ).

Lucros Bancários : R$ 1.020.000.000,00 ( Bilhões).Margem media de Lucro 33,0% = R$ 339.660.000,00 (Milhões)


                                           TRIBUTOS INDIRETOS NO SETOR PRIVADO 



Vejamos como fica os tributos na folha com fim:Os salários geram em media os seguintes percentuais previdenciários e fundiários :- 


Os valores Previdenciários são gerados indiretamente pelo comércios e serviços nas suas novas  contratações: -

Previdenciário :R$ 1.020.000.000,00( Bilhões ).Tributos 37,8%= R$ 128.391.480,00 ( Milhões)

Fundiários ( FGTS) :R$ 1.020.000.000,00( Bilhões ).Tributos 8,0% =R$ 81.600.000,00 ( Milhões )

Imposto de Renda Pessoa Física : - O valor do Salário está salvo desta tributação somente os valores acima de R$ 2.138,47



Vejamos como fica o total da arrecadação dos impostos com o fim:-

  • Comercio      : R$ 350.880.000,00 
  • Bancos         : R$ 318.240.000,00
  • Previdência  R$ 128.391.480,00
  • Fundiária      : R$   81.600.000,00 
  • IR P. Física     :

Resumo: 
  1. Os governos deixam de receber cerca de  R$      879.111.480,00 ( Milhões)
  2. Os bancos não terão                Lucros  de  R$      339.660.000,00 (Milhões) 
  3. Os comércios não terão           Lucros  de  R$      530.400.000,00 ( Milhões) 

Agora vejamos como fica a economia com fim dos benefícios:-A nossa economia deixará de receber uma injeção de dinheiro , porque os políticos  não querem mais investir nos eleitores excluídos da sociedade financeira o valor R$ 1.020.000.000,00 ( Bilhões ).
Eles querem este dinheiro para eles para beneficio próprio ( Neoliberalismo e Fascismo ).

Em contra partida a economia não andará mais porque deixou de girar um total de impostos e tributos de R$ 1.749.171.480,00 ( Bilhões) para um capital investido de R$ 1.020.000.000,00 ,ou seja este valor retorna 171% do capital investido para economia. 


RESUMO : O fato é que os empresários também vão sofrer com esta atitude e a economia deixara de girar cerca de um total de R$ 2.769.171.480,00 ( Bilhões). 


Fica a dica pra quem votou nos partidos de Direita ( PMDB e PSDB ) e quem repudia  as pessoas que recebe o bolsa família, isto  é sinal que não entendem o porque deste investimento na pobreza.


QUANTO MAIS POBRE MELHOR PARA MANIPULAR COM AS PROPAGANDAS!!!!!!!




SER POBRE NÃO É DEFEITO!
SER POBRE SEM CONHECIMENTO É UM DEFEITO GERADO PELOS POLÍTICOS RICOS!!
QUANTO MAIS POBRE MELHOR PARA MANIPULAR COM AS PROPAGANDAS!!!!!!!

Bom, vai lá uma pergunta bem difícil.

Durante doze anos, os dois mandatos de Lula e Dilma 1, o PT fez uma série de políticas que beneficiaram - muito - os mais pobres.
Mas bastou a grana faltar e os mais pobres se mandaram.
Votaram em massa no Doria.
Claro que podemos dizer que a mídia perversa, o preconceito etc etc.

O problema de dizer isso é que é muito condescendente, quase paternalismo: é dizer que os pobres são manipulados fácil fácil, que precisam ser orientados.
(Tipo o Lula subir num caminhão e dar a volta na periferia avisando que Marta saiu do PT. Ora, os pobres não sabem disso? Precisa alguém dizer para eles?)
A outra interpretação é: eles realmente não estão ligando.

Parou a grana, eles mudaram de lado.
Esta interpretação tem uma vantagem: trata-os como adultos.
Respeita o voto deles como uma decisão consciente.
E pára de ter pena deles.
Para mim, é difícil escolher uma destas interpretações.
Sei das deficiências enormes de formação - e educação - inclusive cultura política - de nosso povo.
Mas não gosto de ter pena de gente maior, vacinada etc. Penso que têm que ter responsabilidade por suas escolhas.

PRIVATIZAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA SOCIEDADE E ECONOMIA




Privatização da Petrobras já começou 
(e a preço de banana como de costume)



Na verdade os brasileiros não tem noção o que uma privatização pode provocar ao longo dos anos e o que deixa de ficar no Brasil, todos os lucros das empresas privatizadas vão para seus países de origem, ficando aqui nas instituições apenas os impostos e tributos gerados pelo emprego oferecido pelos empresários da aquisição das empresa privatizadas.Como dizia os militares ( Estes Brasileiros precisam de escolas para Defender uma democracia!!).Eles tinham razão!!! Enquanto as escolas e os professores não tiverem liberdade de expressão para ensinar e menos doutrinação , como sempre aconteceu desde os anos 80 até 2002.

LULA tentou mudar isto , foi chamado de comunista, hoje vemos quem são os comunistas, os políticos de Direita , totalmente truculentos e Ditadores.Mas nós podemos mudar isto trabalhando uma nova ordem politica mas precisaremos de apoio de políticos interessados em mudar , inovar a nossa politica democrática . 


Por enquanto nossa politica é totalmente capitalista com sociedades separatista.Devemos trabalhar uma sociedade para distribuir corretamente o capitalismo entre as pessoas de acordo com suas capacidades profissionais, aqueles que não tem , devemos trabalhar mais benefícios que os inclua na sociedade de forma igualitária.


A HISTORIA QUE NÃO DEIXA ESQUECER

Entre 1991 e 2001, o governo brasileiro transferiu ao setor privado o controle de mais de cem empresas estatais (referidas por EEs) e participaçõ es minoritárias em várias companhias (referidas por PMEs). Estes leilões geraram US$67,9 bilhões em receitas, mais US$18,1 bilhões em dívidas transferidas aos compradores, constituindo um dos maiores programas de privatização do mundo. O governo também vendeu US$6 bilhões em ações de firmas que permaneceram como EEs, obteve US$10 bilhões em novas concessões de serviços públicos ao setor privado, e US$1,1 bilhão por meio da venda de participações acionárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em empresas privadas.

Apesar das suas dimensões, o programa brasileiro de privatizações tem recebido pouca atenção da literatura acadêmica. Por exemplo, um levantamento recente dessa literatura, feito por Megginson e Netter (2001), reconhece que o programa brasileiro ''deverá permanecer muito influente'', devido à sua escala e ao tamanho do país. Contudo, esse levantamento não faz referência a nenhum estudo específico sobre o programa brasileiro de privatização.

Na literatura nacional sobre privatização e desempenho das EEs, destacamos três estudos. No primeiro, Pinheiro e Giambiargi (1997) apresentaram uma avaliação completa do desempenho das EEs federais no período 1981-94, antes da privatização. Este estudo apresenta números decepcionantes, tanto em termos de lucratividade quanto de dividendos recebidos pelo Tesouro. Ao longo de todo o período, a taxa de lucros relativamente ao patrimônio líquido foi negativa, -2,5%, em média. Além disso, de 1988 a 1994, anos para os quais os dados estavam disponíveis, os dividendos foram de apenas 0,4% do valor das ações de propriedade do governo federal.

Uma das causas para o desempenho insatisfatório foi a política salarial das EEs. Macedo (1985) realizou uma análise abrangente dos diferenciais de salários entre as empresas privadas e as EEs. Seus dados incluíam salários e outras características individuais dos trabalhadores, obtidos de formulários preenchidos anualmente pelas firmas, conforme exigência legal.2 O autor comparou os salários dos trabalhadores em pares de empresas privadas e EEs, de tamanho aproximado e dentro de um mesmo setor. Depois de excluir dos diferenciais o efeito das diferenças em educação, idade, gênero e experiência, encontrou diferenças significantes em favor dos trabalhadores das EEs.

O terceiro estudo, Pinheiro (1996), compara o desempenho de 50 EEs antes e depois da privatização, usando dados até 1994. Os dados de demonstrações financeiras foram complementados por questionários preenchidos pelas firmas a pedido do BNDES. O estudo cobriu oito variáveis: vendas líquidas, lucro líquido, patrimônio líquido, investimento, investimento fixo, número de empregados, endividamento e um índice de liquidez. 

Dessas variáveis, foram derivadas outras seis para medir eficiência: vendas e lucro por empregado, a taxa de retorno na forma de lucro sobre vendas e sobre patrimônio líquido, e a propensão a investir, tanto em relação às vendas como ao patrimônio. Nenhum controle foi feito para as flutuações macroeconômicas, efeitos de agências regulatórias e listagem em bolsa. A conclusão é que a privatização aumenta a produção, a eficiência, a lucratividade, a propensa o a investir, reduz o emprego e melhora os indicadores financeiros das empresas.

A contribuição do presente artigo abrange vários aspectos: 


1) baseia-se em um número maior de indicadores de desempenho, cobre um grande número de firmas, o período de análise se estende até 2001 e utiliza informações de domínio público;

2) a amostra inclui somente privatizações que envolveram a alienação de controle e evita o viés de seleção por incluir tanto as grandes como as pequenas empresas, vendas de participações minoritárias e majoritárias, bem como empresas listadas e não listadas; e

3) adicionalmente aos tradicionais testes de médias usados nos trabalhos citados, recorre à análise de dados em painel que permite o controle para flutuações macroeconômicas, efeitos de agências regulatórias, listagem em bolsa e outras características das empresas.

A importância dos controles não pode ser subestimada. Por exemplo, a economia brasileira sofreu várias transformações estruturais e ajustes macroeconômicos no período da análise: abertura econômica; reforma monetária; reestruturação de vários setores de serviços públicos; criação de agências regulatórias etc. A ausência de controle para estes efeitos poderia obscurecer os resultados do impacto da privatização como tal.

Os resultados obtidos neste artigo indicam que a privatização aumentou a lucratividade e a eficiência operacional das empresas estrangeiras . Em termos financeiros, a perda do suporte creditício governamental força as empresas a uma reestruturação por meio da elevação da liquidez corrente e redução do endividamento de longo prazo. 

Por outro lado, o pagamento de imposto de renda é reduzido, tendo como possível causa à amortização do ágio pago quando da aquisição do controle da empresa. Observamos também alterações em alguns resultados quando os controles (efeitos macroeconômicos e características dos setores e contratos de privatização) são introduzidos. Isto, em conjunto às significâncias estatísticas desses coeficientes, evidenciam a importância desses controles.

O Programa Brasileiro de Privatização

O programa brasileiro de privatização abrange três partes: (a) o Programa Nacional de Desestatização (PND), federal, iniciado em 1991; (b) programas similares no âmbito estadual, que começaram em 1996 e (c) o programa de privatização do setor de telecomunicações, a seguir referido como Telecom. Este último, também federal, começou em 1997 como um programa separado e simultâneo ao PND. 

Os leilões do programa Telecom, densamente concentrados em 1997 e 1998, geraram um total de US$28,8 bilhões em receitas, mais US$2,1 bilhões em dívidas transferidas. O PND gerou um total de US$28,2 bilhões em receitas, mais US$9,2 bilhões em transferências de dívida, enquanto que os programas dos estados geraram um total de US$27,9 bilhões em receitas, mais US$6,8 bilhões em transferências de dívidas.

A composição total do programa por setores mostra que a privatização do setor elétrico foi responsável por 31% do valor total dos leilões; telecomunicações, 31%; aço, 8%; mineração, 8%, óleo e gás, 7%; petroquímica, 7%, financeiro, 6%, e outros, 2%. Impulsionada pelo programa Telecom, a privatização atingiu seu pico em 1997-98, período responsável por 69% do valor total até julho de 2001. As empresas que ainda continuaram sob o controle do governo após 2001 incluem hospitais, administrações portuárias, a Empresa Brasileira de Correios, uma empresa responsável pela pesquisa agrícola, o BNDES e outras. Entre as companhias restantes, as principais estão: no setor de eletricidade, na indústria de petróleo e no setor financeiro.

O programa progrediu pouco depois de 1998. Entre as razões está o fato de que as privatizações e outras medidas de liberalização coincidiram com um período de lento crescimento da economia, o que enfraqueceu o apoio político ao programa. Além disso, questionamento quanto à lisura de membros do governo que tentaram estimular o interesse de grupos nos leilões da Telecom provocou forte reação política, levando o Ministro das Telecomunicações a renunciar ao cargo em 1998. 

Ademais, caso continuasse, o programa poderia atingir áreas politicamente sensíveis, tais como o setor de geração elétrica, onde os estados são muito fortes, o setor de petróleo, onde a gigante Petrobrás ainda desperta fortes sentimentos nacionalistas, e o quase bicentenário Banco do Brasil, que desempenha um papel muito importante no financiamento agrícola e, assim, conta com forte apoio político.

Descrição da Amostra

Com a finalidade de descrever o programa de privatização de forma mais apropriada, detalhamos a seguir quais empresas o governo possuía antes do programa e quais foram privatizadas. Como não obtivemos informações precisas sobre a situação inicial nos vários governos estaduais, a descrição sobre o que o governo possuía antes do programa de privatização está restrita ao âmbito federal, o segmento mais importante do programa. Quanto ao que foi privatizado, as informações abrangem todo o programa, exceto as novas concessões de serviços públicos.


Em 1980, o governo federal realizou um levantamento de todas as suas ''entidades'', incluindo companhias, fundações, administrações portuárias, institutos de pesquisa e conselhos responsáveis pelo registro profissional. Na ocasião, essas instituições somavam 560, entre as quais 250 eram organizadas como empresas, principalmente na forma de sociedades anônimas. Nos anos 80, ocorreram algumas privatizações menores e também algumas poucas empresas foram fechadas. Além disso, no início do programa, em 1991, outras não mais existiam. Em conseqüência, o programa começou com 186 firmas ainda sob o controle do governo. 

Ao final de 2000, principalmente devido ao programa de privatização, esse número foi reduzido para 102.

Temer faz do Brasil uma república de bananas: da política vira-lata ao preço do pré-sal

Vale ressaltar, nesse sentido, que esse tipo de transação faz parte de uma política vira-lata e entreguista que visa os retornos de curto prazo dos Royalties – que a exploradora vai ter que pagar – e abre mão da soberania nacional e, principalmente, de uma vantagem estratégica na concorrência na disputada e acirrada geopolítica do petróleo (ou alguém acha aí inteligente deixar os noruegueses aprenderem a explorar abaixo da camada pré-sal, com centena de outros mares no mundo para explorar?).


Ou seja, o que o PMDB de Temer, Pezão, Renan e cia querem é colocar a mão numa receita fiscal mais facilitada abrindo mão de uma política mais estadista e de longo prazo, que gere empregos, tecnologia e conhecimento genuinamente nacionais.


Que o Brasil tinha virado uma república de bananas com um golpe tão absurdo e nefasto todos nós, a essa altura, já sabíamos. A apunhalada nas costas vem, justamente, da descoberta que nossas riquezas serão negociadas a preço dessa iguaria DOS MERCADOS MUNICIPAIS DE NOSSOS ESTADOS.

O-BOPEN A REENCARNAÇÃO NADA MAIS É.... O PREENCHER DE ESPAÇO QUE OUTRA MATRIZ FÍSICA DEIXOU NA ORDEM FISICA ... USANDO VOSSO ESPÍRITO ORIGINAL?

A ENERGIA ESCURA SOBRE O ESPIRITO É UMA MORTE DO ESPIRITO NA ETERNIDADE E VOS MORRERÁ AOS POUCOS. Saibam que energia escura no espírito é u...