O STF aceitou recurso da PGR, o desarquivamento dos processos em determinado por Gilmar Mendes, em 2002!
Em depoimento à PGR, Cerveró sinalizou que a compra da petrolífera Pérez Companc durante o governo FHC pela Petrobras envolveu propina de US$ 100 milhões.
Após acusações de que teria recebido propina, FHC O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reagiu ontem às acusações do ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró.
Em depoimento à PGR, Cerveró sinalizou que a compra da petrolífera Pérez Companc durante o governo FHC pela Petrobras envolveu propina de US$ 100 milhões.
EX-MINISTROS DE FHC PROCESSADOS, E LEVA FHC A SER PROCESSADO PELA PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA!
Faz parte dessa terceira frente a decisão da 1ª Turma do STF que aceitou recurso da PGR, interposto contra o arquivamento de processos (determinado por Gilmar Mendes, em 2002) que pedem a reparação de prejuízos relativos à ajuda do BC para bancos no tempo do governo FHC. Haverá a retomada de duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa contra os ex-ministros do governo de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB:
Pedro Malan (Fazenda), José Serra (Planejamento, Orçamento e Gestão), Pedro Parente (Casa Civil), além de ex-presidentes e diretores do Banco Central. O recurso questionava a assistência financeira de R$ 2,97 bilhões do Banco Central dada, no governo FHC, aos bancos Econômico e Bamerindus, em 1994, dentro do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), que socorreu bancos em dificuldades. “Afundar um banco é muito mais rentável que roubar um banco” .
Gilmar Mendes tinha arquivado tudo sob o argumento (tido como inconsistente) de que os valores apontados “em muito ultrapassam os interesses individuais” dos envolvidos. Os ministros da 1ª Turma reverteram esse entendimento.
O STF e a Lava Jato, doravante, com tantas delações e provas, certamente tentarão fechar o cerco contra grande parte das castas dominantes, de todos os partidos. Mas não será tarefa fácil enquadrar as soberbas castas influentes e governantes. Os contra-ataques já estão começando. Essa foi a tática usada na operação Mãos Limpas na Itália (que acabou sufocada).
O tucano se defendeu por meio de sua conta no Facebook.
- “Não tenho a menor ideia da matéria. Na época o presidente da Petrobras era Francisco Gros, pessoa de reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária. Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”, afirmou FHC
PARA A PGR A VIDA PRIVADA DE FHC NÃO INTERESSA, E SIM SEUS NEGÓCIOS ILÍCITOS!
O contrato de subvenção mostrado hoje na Folha pela jornalista Miriam Dutra, afirmando que a prestação de serviços que fazia à Eurotrade Ltd., empresa das Ilhas Cayman, não interessa enquanto “pensão alimentícia” ao rapaz que se supunha então filho de Fernando Henrique Cardoso.
Interessa, sim, quanto ao uso da posição de Presidente da República, cargo que ele exercia na ocasião em que foi firmado o contrato.
A Eurotrade, registrada nas Cayman é de propriedade do empresário Jonas Barcelos Correa Filho – que foi apontado, dias atrás, por este blog como parceiro dos Marinho na operação do helicóptero da família, em consórcio com a Veine, dona da mansão global de Paraty – que tinha pesados negócios envolvendo a administração federal e sua empresa, a Brasif, monopolista das free-shopsdos aeroportos vendida em 2006 a americana Advent International e ao grupo suíço .
Há quase 30 anos, o grupo Brasif, dono de um faturamento anual de US$ 280 milhões, domina praticamente sozinho e explora no Brasil os duty-frees -lojas francas instaladas nos aeroportos para vender produtos importados isentos de impostos- com a concessão da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), ligada ao Ministério da Defesa, e da Receita Federal, ligada ao Ministério da Fazenda.
Esse monopólio -só em Salvador há outra empresa que explora o serviço- é marcado por informações divergentes sobre concorrência, cifras que o negócio movimenta, valores dos repasses para o governo e por rumores de favorecimento político. O senador Jorge Bornhausen (PFL-SC) já foi apontado como um dos sócios da empresa. Ele nega. Em São Paulo, Brasif e Infraero informam que a empresa tem permissão para manter os free shops até 2014. Já a Receita afirma que o prazo acaba em maio de 2006.
O mineiro Jonas Barcellos Corrêa Filho, dono da Brasif S.A. Exportação e Importação, abriu sua primeira loja em 1978, no Rio de Janeiro, em parceria com a empresa inglesa Allders, que dominava os free shops na Inglaterra. Na década de 80, a Brasif acabou comprando os 40% do capital que pertenciam à empresa inglesa.
Por meio de licitações e prorrogações de contratos, o empresário conseguiu expandir o negócio para oito Estados brasileiros, onde possui hoje 23 lojas francas.
Concorre praticamente sozinho nas licitações abertas para os aeroportos, já que detém o know-how.
E, nos locais onde já está, consegue prorrogar contratos na Justiça apoiado em portarias que regulam o negócio no Brasil.
A PGR TEM NAS MÃOS O LIVRO-BOMBA DE DÓRIA O ESCÂNDALO DA COMPRA DE VOTOS!
O livro-bomba de Dória esmiúça o escândalo da compra de votos de deputados pelo governo Fernando Henrique Cardoso, ao custo de R$ 200 mil por cabeça, para votarem a favor da emenda constitucional que lhe permitiu se reeleger. O livro traz à luz um personagem que o jornal que denunciou o escândalo – a Folha de São Paulo, através do então repórter Fernando Rodrigues – nominou como “Senhor X”.
A matéria da Folha de 13 de maio de 1997 tornou público fatos que seriam solenemente ignorados por toda a grande imprensa. O jornal O Estado de São Paulo só tocou no assunto uma vez e, ainda assim, para defender FHC. Abaixo, a matéria que contém entrevista do “Senhor X”, quem denunciou todo o esquema a Fernando Rodrigues.
Neste trecho, o deputado explica que a primeira tentativa do governador Orleir Cameli teria sido pagar em cheque. Depois, houve a troca por dinheiro.
O dinheiro só foi entregue na medida em que os deputados se apresentavam e rasgavam o cheque recebido anteriormente:
Senhor X – E aquele cheque? Foi pago?
Ronivon – Foi. Só que veio em dinheiro.
Senhor X – O cheque não foi descontado, não?
Ronivon – Não. Rasgou.
Senhor X – Você rasgou?
Ronivon – Rasguei. Não só o meu, como o do Osmir, da Zila, de todo mundo.
Senhor X – Eu pensava que naquele episódio da reeleição você tinha arrumado mais…
Ronivon – Não. O que tem de mais aí ficou acertado. Ele ligou na minha frente para fazer a nota de 400 e poucos paus. Está lá, está feito. Está autorizado lá, está tudo prontinho lá. Saiu, aí eu pego. É meu. Então, eu não briguei por uns 100 real porque estou vendo que está embutido. A hora que sair a firma me dá, sem problema nenhum.
Senhor X – Quer dizer que o acerto eram 200?
Ronivon – 200 para todo mundo.
Senhor X – E por que que ele desconfiou daquele cheque que eles deram…?
Ronivon – Não, porque ali foi uma jogada. O Amazonino: “Você é tão infantil, rapaz? Vai dar esse cheque para esse pessoal? Pega um dinheiro e leva”. Aí, ele pegou todo mundo e deu a todo mundo em dinheiro. Eu e com o Orleir, nós fizemos um acerto lá que…
Senhor X – Mas esse cheque não foi dado na véspera da votação?
Ronivon – Mas no outro dia ele deu em dinheiro.
Senhor X – Deu em dinheiro?
Ronivon – De manhã, antes da votação aqui à tarde.
Senhor X – Arrumaram esse dinheiro como, hein?
Ronivon – Sei não. Aí você me enrolou (risos).
O “SENHOR X”. TRATA-SE DO ACREANO NARCISO MENDES, DE 67 ANOS!
Voltando ao presente, o livro de Palmério Dória traz à luz o “Senhor X”. Trata-se do acreano Narciso Mendes, de 67 anos. Mendes usou um gravador emprestado por Fernando Rodrigues para gravar conversas de deputados federais que foram subornados pelo ministro das Comunicações de FHC, Sergio Motta, para aprovarem emenda constitucional que permitiu a Fernando Henrique Cardoso disputar a própria sucessão, em 1998.
Dória, dono de um estilo literário que prende o leitor da primeira à última página do livro – que este blogueiro já leu, pois recebeu um “boneco” da obra encadernado com espiral em papel tamanho ofício –, define, em uma frase, a verdadeira “grande obra” de FHC:
- “Vendeu o país para comprar a própria reeleição”.
“O Príncipe da Privataria”, pois, o livro foi publicado em 30 de agosto de 2013.
Sugiro que você, leitor, corra para encontrar um exemplar, porque as edição já estão esgotada novamente , também, porque o PSDB já prometeu fazer tudo para censurar um livro que desnuda Fernando Henrique Cardoso dos pés à cabeça.