AS OFERENDAS NA ENCRUZILHADA, E A HISTÓRIA QUE NUNCA FOI CONTADA!
É preciso ressaltar que a falta de conhecimentos que o povo brasileiro tem sobre as religiões de matrizes africanas não é um acidente.
É parte do racismo estrutural que demonizou e demoniza, perseguiu e persegue as pessoas que fazem parte destas religiões e praticas afro brasileiras!
Trata-se de desconhecimentos estratégicos que negam as nossas capacidades de pensamento, agência de nossas próprias vidas e soberania intelectual e que trazem à tona a necessidade da Lei 10.639 que em 2003 instaurou a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura africana e afro-brasileira nas escolas do nosso país.
Ainda assim, mesmo depois de 14 anos de promulgação desta Lei, o que sabemos sobre as sociedades africanas, especialmente sobre os povos que vieram para o Brasil no tráfico atlântico?
A Ignorância do ser humano deve-se a falta de conhecimento da verdadeira historia dos nossos irmãos afro brasileiros.
Não podemos mais ficar a mercê dos livros controladores de mente!
Queremos liberdade para aprender e repassar nossos conhecimentos.
A verdade dos fatos :
"QUEM NÃO CONHECE DE HISTÓRIA VAI FICAR A MERCÊ DOS MANIPULADORES!¨
Você sabia que as oferendas deixadas nas encruzilhadas era uma forma dos negros alimentarem seus irmãos escravos que estavam fugindo dos feitores?
Os negros escolhiam lugares estratégicos em forma de encruzilhada para confundir os feitores por onde escravos fugitivos passariam e colocavam comida pesada; carne, frango e farofa porque sabiam da fome e dos vários dias sem comer desses indivíduos e deixavam também uma boa cachaça pra aliviar as dores do corpo e dar-lhes algum prazer na luta cotidiana.
As velas eram postas em volta dos alimentos pra que animais não se aproximassem e consumissem o que estava reservado para o irmão em fuga .
E ai chegam os manipuladores e diz que aí surge o que todos conhecem como macumba.
O rito permanece sendo realizado pelas religiões afro como forma de agradecimento e pedidos aos seus ancestrais e em homenagem a seus santos.
A cultura branca e eurocêntrica foi quem desvirtuou a prática, para causar medo, terror e abominação e reforçar os preconceitos e discriminações contra os negros.Eu tenho religião e pratico culto católicos mas gosto de saber que já houve tanta solidariedade no mundo e que as pessoas se preocupavam muito umas com as outras a ponto de fazerem um esforço pra alimentarem alguém mesmo sem conhecerem o seu rosto.
Hoje vejo tanta gente em igrejas e igrejas em tantos lugares servindo apenas como instrumento de manipulação e exploração da fé alheia para manutenção do poder.
Enfim nós não evoluímos."
Precisamos evoluir praticando a leitura e repassando o pouco que aprendemos com todos através das redes sociais.
Seja você mais um voluntário a difundir este ensinamento."
A “macumba” surgiu das oferendas deixadas nas encruzilhadas para que os escravos fugitivos pudessem se alimentar para aguentarem a fuga até os quilombos.
Como a história contada entre os depoimentos de descendentes de afro brasileiros que por sua vez foram passadas de pai para filhos e para netos e bisnetos desta geração escravizadas no Brasil colonia ,ela acabou saindo de uma palestra de um “Professor Doutor em História pela UNB, Leandro Bulhões ”, que é conhecido por suas defesas nas historias afro-brasileiras, foi nesta palestra que a grande novidade histórica fomentou as historias dos nossos antepassados, ele por sua vez demonstrando total conhecimento de fatos da Matriz Africana trazidas par o Brasil e convertidas em técnicas de sobrevivência nas fugas dos escravos .
O que nós, seres imperfeitos, insistentemente fazemos é decretar como única a verdade que só existe em nosso ego. O desapego é arma indeferível para que consigamos combater os equívocos da mente, reencontrando-nos assim, com o Eu Interior. Caminhemos rumo a evolução!
Podemos dizer que a Encruzilhada está no cruzamento vibratório de uma coisa com outra. Como é algo muito abstrato, usamos o exemplo das ruas terrenas. Mas isso não significa que as Encruzilhadas que nos referimos são as Encruzilhadas das ruas, não!
E é justamente isso que causa muita confusão mental, onde despachos são colocados no intuito de interceder algo que não está fora, e sim no interior de cada ser.
Digo a vocês que já é chegada a hora de entender que não há outra forma de intercessão se não a caridade!
Somente através da caridade se consegue compreender o que são as Encruzilhadas. E como qualquer outro conhecimento, é essencial a prática. Quando há a prática do conhecimento, emerge a sabedoria.
Aqueles que condenam os símbolos ainda não perceberam que para compreendê-los profundamente é necessário estar fora do fardo da carne, pois este é fator limitante da consciência. É como querer enxergar uma célula sem o microscópio.
O Candomblé, umbanda, batuque, tambor de mina
O Candomblé, umbanda, batuque, tambor de mina, e todas as outras ricas em diversidade, com uma variedade de ritos e denominações locais, combinadas com a tradição africana da qual procedem, que não podem ser generalizadas como “macumba”.
O termo Macumba, originariamente dá nome a uma espécie de árvore africana e também um instrumento musical utilizado em cerimônias de religiões afro-brasileiras.
As oferendas de acordo com a “história” contada é profana, nada tem de axé, nada tem de santo, são homens dando comidas pra outros homens. tentam apagar a HISTORIA que esses negros africanos expatriados, oriundos de diversos pontos da África, faziam parte de nações, possuíam culturas e língua própria , além, claro, das suas divindades e formas de culto, e que trouxeram as suas crenças, as suas praticas religiosas e as receitas das oferendas, bem como os lugares que estas deveriam ser oferecidas aos orixás.
A natureza sempre foi o local para as oferendas, as matas, florestas, cachoeira, rio, lagoa e praias, os saberes trazidos de África , associava cada um dos orixás a um local, uma cor, um dia da semana e determinados tipos de comida.
As oferendas nos caminhos e nas encruzilhadas, portanto tem haver com as fugas de negros, esses lugares representam a passagem entre a escravidão e liberdade. O ponto de encontro entre o inferno da escravidão e o Paraíso ( Quilombos ) , é um espaço de liminaridade, onde a liberdade , é o encontro das partes, o inicio e o fim no mesmo ponto societário onde se rege uma politica de auto ajuda aos mais necessitados dentro do quilombo ,onde a união de ambos os negros se consolidava entre a esquerda e a escravidão controlada pela direita fascista colonial.
Essa história,tem motivos de sobras entre os descendentes de afro brasileiros, destaco um dentre outros, nos fazer acreditar que as oferendas foram criadas por um motivo de libertação dos senhores feudais, hoje como não existem mais fugitivos, poderemos trata-las como uns dos fato da historia não contada em nossos livros.
RESUMO:
Um leitor transfere seus conhecimentos através de análises e críticas e sempre coincidirá com o conhecimentos de outros leitores como acontece com os professores ,o que muda são as técnicas de comunicação e Marketing expressivo.
Um professor transfere ao aluno o que ele aprende com os livros!
TOQUEI NUM ASSUNTO DELICADO DE HISTORIA ONDE MUITOS NÃO SABIAM MAS É UMA PROVA QUE A LEITURA É UM PONTO PRIMORDIAL PARA EQUILÍBRIO DE UMA SOCIEDADE!
Leia mais e conheça as histórias de nossos ancestrais africanos, sou bisneto de um escravo angolano e uma indígena pataxó cariri ,sei de muitas histórias que me obrigaram a estudar historia afro-brasileiras e confirmar tudo que meus avós me contavam que hoje estão registradas nos livros e em museus em todo o brasil.
Esta é a diferença entre um Esquerdista para um Direitista em nossa Democracia a leitura dia a dia nos leva equilíbrio debates!