Direção da Novela | Carmem Lucia |
Estrelas da Novela | Sergio Moro e Michel temer |
Ator Principal | Marcelo Obenrecht |
Atores Coadjuvantes | Dias Toffoli e Renan Calheiros |
Participação Especial | Ricardo Lewandowski |
Atores Convidados | Gilmar Mendes e Celso de Mello |
PRIMEIRO CAPITULO EM 30/01/2017.
Carrmén Lúcia, presidenta do STF se torna a mãe de todos e vai homologar as delações da Odebrecht e escolher o novo relator da Lava Jato por sorteio no plenário da corte. Isto é, 10 ministros irão participar da repescagem.
Os filhos da sangria política mostrará quem paga e quem deve.
Não percam.
A CONTRARIEDADE DE MICHEL TEMER
A contrário à decisão de Cármen Lúcia em homologar delação da Odebrecht, Michel Temer gera polêmica
Michel Temer é contra ideia de Cármen Lúcia homologar delação da Odebrecht e provoca mal estar entre políticos.
Assessores e auxiliares presidenciais acham que a ministra deveria primeiro redistribuir os processos entre os ministros da 2ª Turma da Suprema Corte.
O governo federal defende que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carmen Lúcia, escolha o nome de um relator para os processos da Operação Lava Jato antes de definir a homologação das delações premiadas de executivos de empreiteiras.
Ou seja, na avaliação da equipe presidencial, a ministra não deveria homologar a delação da Odebrecht durante o período do recesso do Judiciário, como é defendido por procuradores para evitar maiores atrasos no processo do acordo da empreiteira.
DA OBRIGATORIEDADE DA DELAÇÃO DOS EXECUTIVOS
A atual fase de depoimentos deve ser estendida até a segunda semana de fevereiro. Os ex-executivos deverão declarar apenas se foram obrigados a fazer o acordo de delação premiada com o Ministério Público, ou se deram as declarações de livre e espontânea vontade. Quem toma os depoimentos são juízes auxiliares do gabinete do ministro Teori Zavascki, morto na semana passada em um acidente aéreo.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu agilidade na homologação dos acordos. Isso permitirá a Cármen Lúcia começar a homologar as delações, mesmo antes de definido um novo relator para os processos. Com a homologação, os documentos serão devolvidos a Janot. Ele vai analisar os indícios apresentados e, com base neles, vai encaminhar ao STF pedidos de abertura de inquérito contra autoridades mencionadas nas delações, se considerar o material forte o suficiente para embasar o início de uma investigação. As provas apresentadas contra pessoas sem direito ao foro especial serão enviadas para a primeira instância do Judiciário.
DA DIVULGAÇÃO DA HOMOLOGAÇÃO
Em conversas reservadas, assessores e auxiliares presidenciais acham que a ministra deveria primeiro redistribuir os processos entre os ministros da 2ª Turma da Suprema Corte, composta por:
- Gilmar Mendes,
- Celso de Mello,
- Ricardo Lewandowski
- Dias Toffoli
Para evitar a acusação de que o presidente Michel Temer quer interferir nas investigações, o Palácio do Planalto prega que o novo ministro que será indicado pelo peemedebista não integre a 2ª Turma e que o lugar de Teori Zavascki seja preenchido pelo ministro Edson Fachin. O tema tem sido tratado pelo presidente com auxiliares e assessores e foi discutido em jantar, na noite de terça-feira (24), entre o peemedebista e o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).
No mesmo dia, contudo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abriu uma brecha para a presidente do STF homologar a delação premiada dos 77 ex-executivos da Odebrecht ainda durante o período do recesso, que termina na próxima terça-feira (31).
Essa questão vai ser analisada pela presidente. Ela está conduzindo as conversas com todos os colegas para termos o encaminhamento institucional possível. Achamos que será o caminho que terá o apoio, não da unanimidade dos colegas, mas da ampla maioria.
Elogiamos a decisão da Ministra Cármen Lúcia de autorizar a continuidade dos trabalhos dos juízes auxiliares de Teori no processo de homologação das delações. Janot fez um pedido formal de urgência à ministra para apressar a homologação da delação premiada. A presidente do STF avalia a possibilidade de adotar a medida, mas ainda não tomou uma decisão.
DEFINIÇÃO DO NOME POR MICHEL TEMER
Antes de definir um nome, Michel Temer pretende consultar Cármen Lúcia, em uma deferência à presidente da Suprema Corte e para evitar passar a mensagem pública de interferência no Poder Judiciário. Ele só pretende avaliar a questão, no entanto, quando for anunciado o novo relator da Operação Lava Jato.
O peemedebista já definiu o perfil que quer para a função:
- um nome técnico,
- apartidário
- discreto
- com passagem em um dos tribunais superiores do país.
- Isabel Galotti,
- Luis Felipe Salomão
- Ricardo Villas Cueva
- Ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça)
- Ives Gandra Filho, presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho).
A presidente é extremamente competente, hábil, e atua com rigor jurídico e científico, e também com a responsabilidade política que ela tem de não deixar que as matérias sofram qualquer retardo. Esse é certamente o cuidado que a inspira NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
VAMOS ESPERAR OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS!