sábado, 7 de janeiro de 2017

NÃO APOIAMOS NENHUMA APOLOGIA NEGATIVA AO ALEITAMENTO MATERNO. SOMOS A FAVOR DE UMA POLÍTICA CLARA E SEM PRECONCEITOS SOCIAIS QUE VENHAM CONSTRANGER AS MULHERES.



Em nosso projeto empresarial, trabalhamos a promoção e a política de aleitamento materno. Esperamos que após sua implantação no mercado, esperamos conseguir um resultado notório.

A população já sabe que o aleitamento é muito benéfico. Esperamos que as empresas implementem salas de amamentações para um maior conforto para mulheres. Nós vamos continuar a reforçar este trabalho junto a muitos profissionais.

Afinal o trabalho de um RP é trabalhar para o bem estar e equilíbrio dos conflitos dentro da sociedade seja ela pública ou privada.

A STELBRWANT, apóia as mulheres que amamentam seus filhos, não importa o local , pois todo território pertence também a elas, nós homens somos invasores de seus espaços.


A matéria traz uma análise sobre o aleitamento materno, fazendo reflexões sobre os indicadores determinantes da situação atual, buscando identificar os elementos fins e meios para atingir o cenário idealizado para o futuro da prática do amamentar.

O interesse pela efetiva inserção da prática de amamentar na população suscita, por parte dos órgãos governamentais, organizações não governamentais e, principalmente profissionais da área da saúde, as mais diferentes estratégias com vistas a tornar mais frequente e duradoura a prática da amamentação. 

Como um tema amplo e da maior importância, a situação da amamentação indica a necessidade de estabelecer metas para o futuro, buscar uma forma de preparar, no presente, os caminhos que nos conduzam aos objetivos propostos, por conseguinte, devemos considerar o passado e a situação atual da prática do amamentar. 

Dentro desta perspectiva, consideramos válido fazer uma análise da amamentação, que implique na construção de uma base de conhecimento capaz de nos levar a encontrar ou validar propostas eficientes para a transformação da situação atual da prática do amamentar procurando distinguir fins e meios e valorizando-se mais os aspectos qualitativos do que os quantitativos. 

Compreendemos a necessidade de encontrar um caminho que nos leve a enxergar o futuro que se deseja,da prática do amamentar, a partir de observação e análise do presente para identificar os elementos que estão impedindo o alcance das metas já propostas. 

Para este fim, é imprescindível processar-se o estudo do passado, sua evolução até o presente, identificando se indicadores de projeção que possam ser aplicados aos possíveis cenários idealizados para o futuro. 

Tomando a trajetória do aleitamento materno através dos tempos como um elemento de análise, este nos permite avaliar como as diversas culturas têm se comportado em relação a esse processo. 

A despeito do valor atribuído ao leite materno e aos predicativos da amamentação como fenômeno biológico e suas inúmeras virtudes como fator de desenvolvimento afetivo entre a mulher e seu filho, do aleitamento materno vem apresentando ao longo da história da humanidade, variações quanto à freqüência e duração, nas mais diversas sociedades. 

Fato este que demonstra que as dificuldades encontradas para manutenção da prática da amamentação não é um problema apenas do nosso tempo, ou deste século. 

Para os humanos, este parece ser um comportamento, que, embora considerado natural, está baseado em parte no aprendizado e na experiência e, principalmente, desenvolvido pela convivência com a situação da prática no ambiente familiar . Segundo muitos estudiosos na década de 90 , a amamentação assume significados diferentes entre os vários povos, sendo um comportamento social mutável conforme as épocas, costumes, sugerindo um hábito preso aos determinantes sociais e às manifestações da cultura.

As concepções e valores, assimilados no processo de socialização, influem na prática da amamentação, tanto quanto o equilíbrio biológico e funcionamento hormonal da mulher. Muitos autores ainda coloca que "cada sociedade, em determinada fase de sua história, cria percepções e construções culturais sobre o aleitamento materno, que se traduzem em saberes próprios". 

Podemos afirmar ainda, que dependendo da constituição econômica social, são construídas, pela própria sociedade,referências específicas sobre a amamentação.Isto nos leva a compreender porque a amamentação apresenta comportamentos flutuantes no decorrer da história da humanidade.

Observa-se que o esquema alimentar do recém-nascido tem sido muito variável, dependendo de cada época, estando muito mais embasado em hábitos culturais e sociais do que propriamente em argumentos científicos. 

Considera-se que o homem utilize leite de animais e seus derivados há aproximadamente 8 milênios e, provavelmente, o tenha introduzido na alimentação do lactente por volta desse tempo, portanto, o que indica que o uso de outros alimentos, além do leite humano, está presente na alimentação de crianças em quase toda a história da humanidade.

Achados arqueológicos, datados dos séc.V e VII, sugerem que os lactentes gregos recebiam alimentos de outras fontes além do leite materno, por meio de vasilhas de barro encontradas em tumbas de recém-nascidos daquela época. 

Assim, amamentar é constituído por facetas que se nos mostram diferentes momentos da vivência da mulher-mãe. Esse pensar em relação à amamentação leva-nos a refletir sobre a necessidade de um modelo assistencial que contemple a compreensão dos elementos determinantes da decisão materna, além da esfera da interação mãe-filho, implicando em uma assistência abrangente e holística, compreendendo a mulher na sua totalidade. 

Percebe-se assim, que além das alternativas de esforço de qualificação profissional e mudanças institucionais para melhor atendimento da mulher na fase de amamentação, do efetivo engajamento dos profissionais em fazer cumprir as leis que o país dispõe para proteção ao aleitamento, das pesquisas que embasam o valor do leite humano e a função da sucção ao peito materno, é necessário um olhar mais profundo e abrangente para a identificação dos elementos avaliativos e estimativos que norteiam a mulher-mãe rumo da amamentação.

A instrumentalização da mulher, no âmbito das habilidades técnicas e conhecimentos sobre a amamentação, não dever ser abandonada, mas antes, ser vista como um instrumento auxiliar na assistência e não um fim em si mesmo. 

Para isso é preciso uma nova leitura da mulher e seu filho no contexto familiar e social e redimensionar o discurso e ações institucionais nas questões da amamentação. Acreditamos que ao profissional de saúde é reservada a maior a responsabilidade do sucesso de todas as alternativas de fomento à amamentação, e em especial ao profissional enfermeiro, por ser aquele que partilha da experiência materna convivendo com a mulher a maior parte do tempo, principalmente nos momentos iniciais e muitas vezes decisivos do processo de amamentar.


Nossas considerações: -


A diminuição na prática da amamentação parece estar relacionada, entre muitas causas, uma delas, as grandes transformações sociais, principalmente para a mulher que passou a trabalhar para contribuir na economia das empresas e dos países, permanecendo longos períodos fora de casa, dificultando e quase impossibilitando a continuidade da amamentação, prejudicando no crescimento e no desenvolvimento imunológico das crianças, que resultou no alto índice de mortalidade infantil nos últimos 50 anos.

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