O ÚNICO CAMINHO DO CRESCIMENTO PARA VENCER O SISTEMA NEOLIBERAL CAPITALISTA SERÁ A INCLUSÃO DE 180 MILHÕES COMO CONSUMIDORES NA ECONOMIA BRASILEIRA.
ANALISANDO A ECONOMIA NO OCIDENTE FOI ESSE O CAMINHO DO CRESCIMENTO DE 7 e 8% AO ANO DA ÍNDIA E DA CHINA.
O PLANO GUEDES COM ENFASE NO SISTEMA NEOLIBERAL CAPITALISTA ,NÃO PREVÊ NENHUM PROCESSO NESSA DIREÇÃO.
ANALISANDO A ECONOMIA NO OCIDENTE FOI ESSE O CAMINHO DO CRESCIMENTO DE 7 e 8% AO ANO DA ÍNDIA E DA CHINA.
O PLANO GUEDES COM ENFASE NO SISTEMA NEOLIBERAL CAPITALISTA ,NÃO PREVÊ NENHUM PROCESSO NESSA DIREÇÃO.
- Dentro deste sistema os 180 milhões de brasileiros fora da política econômica, serão os mais prejudicados ,porque sem sua rendas será uma importante para o crescimento das dividas dos brasileiros
- São os trinta milhões de brasileiros que têm renda segura e vida financeira estabilizada que irão suportar o arrocho no setor privado.
- Os demais 180 milhões de proletariados irão depender dos investimentos destes 29,31% da classe media Alta para conseguirem seus empregos e sofrerão as consequências como nos 80 a 2002 com cerca de 24 milhões de desempregados
Precisa de confirmação? Acreditamos que não isto é fato a economia não esta andando:-
- São 64,3 milhões com ficha suja no SERASA, o pobre só perde o credito quando não tem mais nenhuma renda. Por qualquer lado que se olhe a imensa massa da população brasileira está mal de vida.
- Virem-se, você não estão no radar, não há nenhuma política para as classes mais pobres, ao contrário, vele irão cortar o máximo em seguro desemprego, bolsa família, aposentadoria por invalidez.
O indicado para Ministro da Fazenda precisa ter vasta visão de Pais, de Estado, de povo, de geopolítica, não pode ser um mero operador de bolsa, câmbio e juros.
- Essa pequenez que aflige hoje o mundo econômico brasileiro com colocação de empresários com foco micro em funções que exigem visão macro e especialmente uma noção de Estado, que é muito diferente de mercado.
A SITUAÇÃO DOS POBRES PARA 2019
E visível a olho nu, não é preciso do trabalho de um profissional do IBGE, para se notar o avanço da miséria, dos desajustes sociais, da desesperança da população brasileira mais carente, desde a classe C que teve no passado emprego e uma perspectiva de melhora de vida, até os muito pobres ou miseráveis, das classes D e E não só em um arco geral, mas especialmente nas faixas mais jovens.
- Um vasto contingente de 20 milhões de indivíduos entre 14 e 24 anos sem escolaridade adequada, sem treinamento profissional, sem apoio mínimo para ter alguma perspectiva de futuro. Essa população tinha esperança entre 1950 e 1980, hoje não as tem mais!
O PROJETO NEOLIBERAL CHICAGO BOYS A SOMBRA DOS YANKS
O “dream team” dos “Chicago boys” do projeto Paulo Guedes é muito mais pro-mercado do que os economistas do Real, que apesar de neoliberais tinham uma certa visão de Pais.
- Os “Chicago Boys”, portadores de uma teoria econômica inteiramente superada e desconsiderada nos EUA de hoje, fazem questão de não ter visão social alguma, seu inimigo é exatamente o Estado, um ente que para eles nem deveria existir.
São inimigos do Estado, no limite eles pretendem que o País não precise de Estado para existir, tampouco reconhecem diferenças entre os países que desenvolveram um estágio maior de economia de mercado, Inglaterra e EUA e países de outra formação histórica como o Brasil, Índia, Rússia e China, onde o Estado tem uma forte raiz construtiva .
A DIFERENÇA ENTRE UM PAIS COM ESTADO E DEPOIS AGREGAÇÃO DO POVO.
O Brasil teve um Estado antes de ter povo e o Estado é quem criou o País em 1822. É preciso colocar os óculos do tempo para ler A HISTORIA DO BRASIL, devemos ser filósofos e retroagirmos há 500 anos onde começamos a escrever uma obra que ainda esta inacabada na qual se detalha como um governante pode chegar e se manter no poder. Grandes tratados entre estados,províncias e comarcas completas cinco séculos - e, em muitos aspectos, continua atual. Os protestos e manifestações que atingiram 353 cidades do País mostraram que um de seus principais conselhos aos governantes foi esquecido:
- Estar atento ao povo. "Um Líder governante é necessário ter o povo ao seu lado", insisto neste ponto para que se tenha uma Estado forte onde o povo seja protegido por seus governantes.
- "De outro modo, ele sucumbirá às adversidades sociais ideoligicas."
Uma outra trajetória que é muito diferente dos Estados Unidos, onde o povo chegou antes do Estado, são formações diferentes.A cultura da competição, lastro filosófico do neoliberalismo capitalista, tem pés de barro no Brasil.
O Plano Real criou toda uma áurea de desejada competição no setor bancário, com a vinda de bancos estrangeiros como arautos da concorrência.
- Nada aconteceu!!!
O mercado bancário nunca foi tão cartelizado como hoje no Brasil, após a liquidação dos bancos estaduais sob o pretexto do “Estado mínimo” e com a esperança de que só com bancos privados haveria mais concorrência. O mesmo aconteceu no mercado de combustíveis, acabou o tabelamento histórico, sob o pretexto de aumento da competição, com o que se cartelizou o mercado pelo qual os preços sobem quando a cotação internacional do barril e do dólar sobe,mas os preços não caem na contramão.
Dentro de uma trimestre , podemos observar o preço da gasolina na refinaria caiu 46 centavos e nas bombas cai no máximo 4 centavos. Essa é a competição Neoliberal em terreno construído por outra lógica cultural onde a moldura de regência tem peso essencial.
A REGULAÇÃO DO ESTADO É FUNDAMENTAL EM QUE SITUAÇÃO?
- Essa realidade é reconhecida na Europa continental e se projeta para a América Latina.
- Importa-se os defeitos e as qualidades não se impõem por falta de ambiente cultural e aceitação social, os atavismos são terríveis instrumentos da realidade.
O PODEROSO ESTADO AMERICANO
- “A Economia americana nunca esteve tão sólida”.
Isso dias antes da maior crise econômica do século até aquela semana fatídica na Bolsa de valores Americana . Desmoralizado, Fisher desapareceu do mapa.
- A segunda Escola, a de Milton Friedman, foi desmontada na crise de 2008, causado pelo “livre mercado” e resolvida pelo Estado, desconstruindo a mística.
Mas é bom frisar que a Escola de Chicago e suas vertentes nunca foram unânimes nos EUA, nem no seu apogeu nos anos 70,com a criação analítica do Sistema Neoliberal Capitalista e suas técnicas aplicadas para alcançarem seus resultados e muito menos agora. As escolas de economia da costa leste, chamada de “Salt Water schools”, especialmente MIT e depois Harvard, têm hoje muito maior prestigio intelectual do que a Escola de Chicago.
- Incensada por saudosistas brasileiros, nos EUA de hoje ninguém mais leva a sério suas derrotadas lições. Até mesmo a eleição de Trump, no conceito brasileiro um nacionalista econômico, é contraponto às ideias neoliberais.
SETOR AGRICOLA AMERICANO SOMENTE EXISTE POR ESTAR NAS MÃOS DO ESTADO,UMA ESTARTEGIA ECONOMICA E POLITICA
- O enorme incremento do etanol de milho produzido nos EUA só existiu por causa de um super subsidio do Tesouro americano, sem o que o etanol de milho é inviável economicamente. Mas o Estado americano subsidia por razões estratégicas.
- A maior parte da geração de energia hídrica (TVA), os trens de passageiros (Amtrak), os aeroportos, portos, transportes coletivos nas metrópoles, bem como saneamento, água e esgoto, rodovias pedagiadas, são estatais, não sob a forma de empresas, mas sim como “entes públicos” com o nome de “Authority”.
A QUESTÃO DO AJUSTE FISCAL
- o não crescimento que derruba a arrecadação fiscal enquanto as despesas de custeio são constantes e crescentes e os monumentais gastos de vencimentos e de aposentadoria e pensões da elite do funcionalismo dos três poderes, gastos que crescem a taxas muito maiores que os demais custeios do Estado, tomando parcela cada vez maior dos orçamentos.
- Nas propostas de “ajustes fiscais” os alvos não são as elites do funcionalismo e sim as verbas típicas da pobreza como seguro desemprego, bolsa família, auxílios doença, aposentadoria rural mais as verbas de saúde publica e educação.
Já no conjunto da economia, é a gigantesca despesa de juros da divida publica o maior dispêndio do custo geral do Estado, seus beneficiários são os bancos e os rentistas, a camada mais alta da população brasileira, que estão nos 30 milhões do grupo de padrão de vida elevado, consolidando a concentração de renda tanto pelos salários e aposentadorias da elite do funcionalismo como pelos rentistas que auferem renda do sistema financeiro.
A AUSÊNCIA DE UM PLANO DE EMERGÊNCIA PARA
RECUPERAÇÃO DA RENDA
Sem aumento da renda da massa da população não haverá demanda nova para justificar investimentos na produção de bens e serviços. O novo investimento privado só virá quando a capacidade ociosa, hoje existente na indústria, for ocupada. No setor de cimento, bom para medir a ocupação da indústria, a capacidade não usada é de 60%. As indústrias só investirão quando ocupada toda sua capacidade em um turno e numa segunda fase se partirá pra um segundo ou terceiro turno sem investimento físico.
- Só quando se esgotar o aproveitamento das linhas usando o mesmo equipamento e instalação e houver indicadores sólidos de maior demanda é que ocorrerão novos investimentos em capital físico e isso hoje está longe de acontecer.
Reformas, restabelecimento da confiança e outros indicadores de mercado financeiro não são suficientes como gatilho de crescimento da economia, que irá patinar com pequenas oscilações de índices, comemorados como “inicio de um novo ciclo”, o que não são. Oscilações milimétricas dentro de uma recessão são a regra, nada é constante em economia, mas isso não indica por si só um novo ciclo de crescimento como a toda hora a mídia econômica faz, com “fake News” sobre novo crescimento inexistente.
RESUMO DESTE SISTEMA NEOLIBERAL CAPITALISTA:-
UM MODELO ECONÔMICO FRACASSADO A
SOMBRAS DO SISTEMA NEOLIBERAL CAPITALISTA
O atual modelo econômico instalado em 1994 com o Plano Real completa 24 anos com um DÉFICIT NOMINAL, isso é o déficit primário mais a conta de juros da divida publica, de 7,5% do PIB. A divida pública cresce TODO ANO à razão desse mesmo déficit, já chegando nos 80% do PIB, que por sua vez não cresce há 4 anos.
Não há prova maior de fracasso.
- Todo o ajuste fiscal apontado, cortando-se o máximo possível de despesas, não resolverá essa equação. Trata-se um modelo inadequado para um País que precisa crescer, não funciona.
O modelo está assentado em um alicerce errado as “metas de inflação” como eixo central de toda a economia, engessando qualquer possibilidade de crescimento natural pelo aumento da demanda. O modelo impede o uso da politica monetária para geração de renda que antecede a demanda e esta gera o estímulo ao investimento, sem o aquecimento da demanda não há porque haver crescimento. É a demanda que puxa o investimento e não o contrário.
- Para quê construir fábricas se não há demanda porque a população sem renda não tem poder de compra nova.
A economia hoje se sustenta pela camada que tem boa situação de emprego e renda, 30 milhões de pessoas, camada que não cresce há anos. A demanda nova teria que vir dos 180 milhões de brasileiros de baixa ou nenhuma renda. Mas não há nenhuma politica para esse imenso contingente sair do lodo do desemprego, da desocupação e do desalento.
Saudações...
Comandante
O-BOPEN A Ordem dos Boynas Pretas Esquerdistas Nacional
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