UM EMPRESÁRIO DE PRESTIGIO ,MESMO DEPOIS DE UM ANO PRESO ELE AFIRMA QUE O ESQUEMA ERA COM PSDB E PMDB.CARÁTER ACIMA DE TUDO.
Tem uma coisa no Marcelo Odebrecht que eu admiro.
Ele não é um fraco. Ele jogou o jogo, foi preso por seus aliados que o mandaram comprometer Lula e sairia ileso.Ele não obedeceu, foi lá e disse que o seu esquema era com o PSDB e PMDB. Deixam o cara mofando meses na cadeia, Moro chama outra vez e ele reafirma que seu esquema era com o PSDB e PMDB.
Faz mais de um ano que está preso. Depois dele, muitos já sucumbiram à pressão, vão lá e dizem o que Moro que ouvir (falam contra o PT) e são liberados com suas fortunas no bolso para servir de exemplo.Aí chamam Marcelo de novo. E de novo ele reafirma que seu esquema era com o PSDB e PMDB.
Agora que querem derrubar Temer, que é do PMDB, resolveram validar o depoimento dele, mas retirando o PSDB.Já teve até juiz morrendo em queda de aeronave porque não queria separar só a parte do depoimento que envolve o PMDB, deixando o PSDB de fora.
O pai de Marcelo fez denúncia internacional. A maioria das pessoas falaria o que fosse preciso para escapar. Marcelo não aceita.Existe para muitos um código de honra, mesmo que participem dos jogos do poder. Marcelo faz o jogo, mas não perdoa a hipocrisia e não cede à chantagens.
A mídia e os coxinhas fingem que não sabem de nada. Marcelo sabe tudo. E não aceita incriminar inocentes.
Ele entrou no jogo sabendo que uma hora qualquer poderia perder a rodada, mas demonstra caráter para aceitar o resultado.!
Se Sergio Moro não quer aceitar denunciar o PSDB iremos a denúncia internacional.
OS EFEITOS DA LAVA JATO PARCIAL
Os efeitos da atual crise do capitalismo tornaram-se mais manifestos globalmente em 2016, provocando inesperadas reviravoltas políticas. Contudo, as pessoas mais severamente atingidas pela atual crise econômica escolheram, em sua maioria, apoiar figuras e posições políticas contrárias às formuladas durante anos pela esquerda altermundista, também conhecida como movimento por justiça global.
Já tem mais de 300 anexos, cada qual com uma história de corrupção. Segundo a semanal, os principais nomes da política brasileira são apontados pelos delatores como beneficiários do esquema de corrupção e dois que envolve a maior empreiteira do país.
O acordo, que ainda depende da assinatura do Ministério Público e do reconhecimento pela Justiça, promete trazer complicações para : -
- o atual presidente, Michel Temer,
- os tucanos José Serra,
- Aécio Neves
- Geraldo Alckmin,
- nomes do PSDB para a disputa presidencial em 2018.
A cúpula do PMDB também está na mira. Segundo a reportagem, entre os peemedebistas já estão presos o ex-governador Sérgio Cabral (RJ), citados estão :
- o atual prefeito do Rio, Eduardo Paes,
- o senador Romero Jucá (RR)
- os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e
- Geddel Vieira Lima (Governo), entre outros.
Chamada pela revista de “delação do fim do mundo”, a colaboração da Odebrecht envolve 400 advogados de 20 das maiores bancas do Brasil. O acordo está sendo fechado após muita resistência de Marcelo Odebrecht, preso há mais de um ano em Curitiba, que resolveu ceder após a pressão do pai, Emílio Odebrecht.
Para Emílio, se Marcelo não colaborar, o grupo – que viu seu faturamento pular de R$ 30 bilhões em 2007 para R$ 125 bilhões em 2015 – corre sério risco de falir. Esse período de abundância coincide com à passagem de Marcelo pela presidência. O ex-presidente do grupo foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 19 anos de prisão.
“É tanta gente implicada que a empreiteira reservou parte de um hotel em Brasília apenas para organizar o trabalho na reta final. Há duas semanas, os representantes dos delatores e os procuradores da Lava Jato tiveram de se reunir em um auditório para alinhar os últimos detalhes do acordo. Ao microfone, os procuradores chamavam os advogados um a um. Nessa reunião foram apresentados 300 anexos, assim chamados os resumos que cada delator se propõe a revelar à Justiça. Ou seja, serão contadas 300 novas histórias de corrupção no Brasil”, diz trecho da reportagem.
Tanto a Odebrecht quanto os procuradores da força-tarefa se negam a fazer qualquer comentário sobre a delação premiada. Alguns deles até contestam a negociação de um acordo. Mas, por outro lado, é notório que o sigilo entre as partes é pressuposto para a validação das colaborações.
O , o juiz Sérgio Moro, que cuida da Lava Jato na Justiça Federal, afirmou a um interlocutor em Brasília estar impressionado com a dimensão das revelações em curso:
- “Pela extensão da colaboração, haverá turbulência grande.
Espero que o Brasil sobreviva”.
ATAQUE COORDENADO PELA CLASSE TRABALHADORA GLOBAL
PARA SOBREVIVER.
Desde o início dos anos 1980, a elite corporativa global começou um assalto ininterrupto aos direitos humanos e interesses públicos. Essa ofensiva tornou-se visível pela erosão da soberania dos Estados, o desmantelamento do Estado de bem-estar social, a privatização dos serviços públicos, a desregulação econômica, a liberalização do comércio e dos investimentos e o estabelecimento da primazia dos direitos das corporações e investidores sobre o direito dos povos.
Em parte, isso se deve ao fato de que, na primeira rodada de respostas ao neoliberalismo na América Latina, as forças políticas progressistas fracassaram – seja por fraqueza ou por projeto – em desmantelar os mecanismos que contribuem para a consolidação do “capitalismo extremo”, hoje globalmente hegemônico.
Essa forma de capitalismo apresenta, somada às suas contradições clássicas, “extrema concentração de riqueza e tendência para extrema concentração de propriedade de corporações” , como tipificado no processo monopolista via fusões e aquisições.
A nova conjuntura internacional poderia encorajar uma nova onda altermundista, fortalecida pelas lições das recentes derrotas, e galvanizada pelas esperanças que inspiram uma oposição de esquerda contra as tendências fascistas que emergem globalmente – tanto no Norte como no Sul. Como um alerta soou profeticamente, em 2011, “o contraponto ao fascismo do século 21 deve ser um contra-ataque coordenado pela classe trabalhadora global.
REDISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA A SOLUÇÃO
A única solução real para a crise do capitalismo global é uma redistribuição maciça de riqueza e poder – para a maioria pobre da humanidade. E a única maneira de iniciar essa distribuição é por meio de uma luta transnacional em massa, a partir de baixo”
Há sinais de que os povos do mundo estão, cada vez mais, exasperados com as violações praticadas pelo poder corporativo, a impunidade e a arrogância com a qual os instrumentos democráticos foram capturados.
O desafio desta segunda onda de ESQUERDA altermundismo é organizar e fazer convergir estratégicas capazes de impor ao menos estes golpes contra o poder das corporações; é, além disso, passar das resistências à prática de alternativas. É significativo que o caminho para esta ação esteja aberto com o processo do Tratado sobre as Corporações Transnacionais, no Comitê de Direitos Humanos da ONU.
Trata-se da maior oportunidade que temos hoje para dar um passo na direção de um mundo justo e sustentável.
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