quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O POVO E O MEDO? OU O MEDO DO POVO?


Em verdade nós temos medo. Nascemos no escuro, sem saber o que nos espera.
As existências são poucas, as perguntas são muitas
Carteiro, ditador, soldado, políticos, militantes e defensores.
Nosso destino, incompleto, está sempre a complementar.

E vivemos numa sociedade que nos educa para o medo.
Cheiramos flores de medo e colhemos espinhos da roseira.
Vestimos panos de medo, nosso corpo aparece no espelho à tatuagem do medo.
De medo, vermelhos rios, as cores do nosso arco-íris nos traz esperanças.
Vadeamos pela vida por que temos medo.

Somos apenas seres humanos sempre com medo e a natureza traiu-nos ou nós traímos a natureza.
Há as árvores, as fábricas, as construções desenfreadas, nosso consumo acima de nossa produção.
Doenças galopantes, fomes, misérias e analfabetismo são produto de nosso medo.

Refugiamo-nos no amor, nossa emoção é o equilíbrio de nossa razão, este célebre sentimento, nos traz a alegria de mais um dia sem medo e o amor faltou: chovia em todo o Brasil, tudo produto de nosso medo.
Fazia frio no Brasil...Não podemos esperar uma tempestade de neve. O medo, com sua capa, nos dissimulam, nos berça e nos prende a uma maquina.

Ficamos com medo de ti, oh, Brasil
Nossos companheiros morenos, brancos, mulatos e mestiços,
De nós, de vós: e de tudo. Estamos com medo da honra.

Assim nos criam burgueses, a mercê de uma vida sem esperanças
Nosso caminho: traçado. Por que morrer em conjunto? E se todos nós vivêssemos?

Vem, harmonia do medo, vem, ó terror das estradas, susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas para sobreviver do medo de cair.
Dos homens só ditadura, truculência e desgovernos. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano, até a canção medrosa se parte, se transe e cala-se.

Faremos nossas casas de medo, duros tijolos de medo, medrosos caules, repuxos,
Nossas ruas só de medo e calma, vive uma nação.
E com asas de prudência, com resplendores covardes, atingiremos o cimo de nossa causa subida e nossa rápida caída na sociedade.

O medo, com sua física, tanto produzem: carcereiros, edifícios, escritores, nossos poemas; outras vidas.
Tenhamos o maior pavor, os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os, nos transformou em estátuas sábias, para um dia dizer adeus.

Adeus: vamos para frente, recuando de olhos acesos. Nossos filhos tão felizes...
Fiéis herdeiros do medo, triste realidade de nossa sociedade, o medo nos faz reféns de nós mesmos!

O medo povoa as cidades, depois da cidade, os estados e o mundo.
Depois do mundo, o espaço, as estrelas, o sol dançando o baile do medo.

Então decida-se ou fica com seu medo ou encontre um meio de ter coragem de enfrentar seus medos.

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