sexta-feira, 11 de novembro de 2016

ENQUANTO EXISTIR REGRAS NEOLIBERAIS NA POLITICA , A NAÇÃO VAI VIVER DIAS SOMBRIOS , O QUE FAZER?

MUDAR O SISTEMA POLITICO DAR MAIS PODER AOS ELEITORES DENTRO DA DEMOCRACIA!
Dilma, a guerreira, injustiçada e honesta, dando tapa com luva de pelica (ou será coice de mula?) nos golpistas safados...



“A democracia é um sistema que prevê ganhadores e perdedores nas eleições diretas”. A tradição de um democrata é reconhecer a derrota, e não articular um processo golpista de impeachment sem medir as consequências para o seu país. 

Vejamos o que esta acontecendo com pais: - Os empresários do comércio são os mais prejudicados com golpe e novo governo!

O setor do comércio, que concentra principalmente médios e pequenos empresários, está sendo um dos mais prejudicados com as medidas adotadas pelo governo Temer e com o prolongamento da crise política, gerada pelo golpe parlamentar liderado por ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha está preso em Curitiba, acusado de corrupção.

O volume de vendas do comércio varejista recuou 1% na passagem de agosto para setembro deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o terceiro resultado negativo do setor nesse tipo de comparação, que acumula perdas de 2,4% entre julho e setembro.

O comércio varejista também teve quedas de 5,9% na comparação com setembro de 2015, de 0,8% na média móvel trimestral, de 6,5% no acumulado do ano e de 6,6% no acumulado de 12 meses.

Na passagem de agosto para setembro, seis dos oito segmentos do comércio varejista tiveram queda. Entre os maiores recuos estão aqueles registrados pelos setores de supermercados, alimentos e bebidas (-1,4%), de livros, jornais e papelaria (-2%) e de móveis e eletrodomésticos (-2,1%).

Outros setores, com queda inferior à média de 1%, foram tecidos, vestuário e calçados (-0,7%), de combustíveis e lubrificantes (-0,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%). O segmento de equipamentos e material de informática manteve o mesmo volume de venda de agosto e a atividade de artigos farmacêuticos e de perfumaria cresceu 1%.

Outro dado importante é o exemplo da inadimplência no comércio do município do Rio de Janeiro, que cresceu 3,3% em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas. Foi o maior índice de inadimplência do ano e o pior para um mês de outubro desde 2007.

A situação dos pequenos e médio empresários é muito diferente da situação dos grandes empresários e da grande mídia, que apoiaram o golpe

Esses dois grupos estão recebendo recursos do governo ao mesmo tempo em que o Congresso aprova medidas que retira recursos que beneficiam a população em geral. Isso prejudica diretamente o comércio.

A partir da análise dos fatos , vejo que o interesse dos grandes grupos econômicos não são os interesses, pode-se dizer, de 99% dos empresários brasileiros (sejam grandes, médios e pequenos). Isso porque a lucratividade dos grandes grupos, de volumoso poder econômico, está associada mais ao ganho financeiro e menos à produtividade de plantas industriais.

Isso explica, de forma bastante esclarecedora, porque uma entidade empresarial (Fiesp) apoiou o golpe que prejudicaria a própria categoria, ou seja, os empresários brasileiros.


As medidas que limitem gastos públicos destroem a demanda efetiva que pode ser capturada pelas firmas não financeiras na forma de receitas adicionais. Quanto maior o gasto, maior o emprego. Maior o emprego, maior o faturamento das empresas. Maiores faturamentos, lucros mais elevados e, portanto, mais acelerado o processo de acumulação.

O objetivo do presente artigo é mostrar por que a Fiesp trabalha para diminuir o ritmo de acumulação de seus associados industriais. De onde vem o interesse no Golpe que, em última instância, persegue como objetivo implementar agenda econômica neoliberal?

A resposta vem do modo de operação do capitalismo no Brasil desde o início dos anos 1990. Bancos e firmas industriais aproveitam-se dos diferenciais criados entre a taxa de juros brasileira e as taxas de captação em dólares para aqueles com atuação internacional.

No caso das firmas industriais com receitas em dólares, principalmente, desde há muito se tornou inevitável o “endividamento excessivo” para se viabilizar operações de tesouraria bem mais rentáveis que as precárias operações industriais que justificam a existência das firmas! Ou seja, as receitas financeiras obtidas em fundos de investimento, em Reais, mais que compensaram a queda nas receitas com mercadorias. Na prática, as firmas industriais com acesso a linhas em dólares foram se tornando progressivamente firmas híbridas, nas quais a função industrial se tornou menos importante que a gestão das finanças de curto prazo.

Se todas as medidas propostas pelo no governo forem aprovadas, o comércio deverá ter vendas baixas por tempo indeterminado.



RESUMO : Não se pode esperar que as eleições de 2018 venham a ocorrer em regime considerado democrático, prevalecendo-se a prisão e a perseguição de líderes que se oponham às políticas neoliberais.

Em síntese, o golpe teve forte componente de participação da Fiesp, que atuou em nome das firmas transnacionais no país para que o Governo implementasse políticas neoliberais que conduziram novamente à valorização do câmbio. A interrupção de perdas financeiras em firmas industriais e bancos mais do que compensou o custo incorrido com a disruptura política. Naturalmente, a soma só é positiva para um conjunto reduzido de interesses estrangeiros e patrimonialistas no país.

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