DIÁRIO DE UM SOLDADO DO EXÉRCITO BOYNA PRETA NO COMANDO CORPORATIVO
Quando estive em batalhas com exército dos 'Boynas Pretas', não tínhamos mais líder, somente eu com a patente de Cabo, pois ele tinha sido abatido numa investida individualista, sem a consulta do pelotão!
Neste momento, todos os soldados estavam com fome, não aguentavam parar em pé e, sem líder, não sabíamos o que fazer e muito menos para onde ir.
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Olhei para aqueles mil homens sedentos por comida e sem munição, eu tinha apenas R$100,00, que meu pai me entregou antes de partir para a batalha e, ele me disse:- "Meu filho, lhe entrego minha única economia deste mês, para você usá-la no momento mais difícil, para que possa tomar uma decisão que não seja individualista, será o momento em que se consagrará como um líder. Pense nisto quando chegar a hora. Você lembrará quando eu insistia para fazer leituras e você me dizia: "ler pra que, não vai servir pra nada!". Meu filho, quando chegar este momento, procure fundir todos os seus conhecimentos.
Retirei os cem reais, olhei para a nota e consultei minha razão, ela me orientou para me salvar e continuar a minha sobrevivência.
Mas, como busco o equilíbrio entre os meus sentimentos, resolvi consultar a minha emoção, olhei para a nota e direcionei minha visão ao pelotão e perguntei para minha emoção: - "o que devo fazer?"
Demorou um pouco, como faz parte de todos os sentimentos emocionais, eles buscam o raciocínio. A resposta me surpreendeu!
"Você deverá orientá-los a se proteger nas trincheiras para não serem vistos pelos inimigos, saia como se você fosse um camponês e busque a solução que melhor lhe convém nos momentos de sua busca."
Fiquei sem entender nada e, mesmo assim sai e passei as coordenadas, muitos me criticaram, me chamaram de louco, disseram que era uma missão suicida e não iria resolver a situação deles, então fui em busca do desconhecido.
Chegando numa aldeia, percebi que eram nossos aliados, então comecei a andar no comercio e me deparei com um senhor vendendo 05 metralhadoras sem balas, ele queria R$ 20,00, então, pensei comigo: - "é melhor do que ter R$ 100,00". Mesmo sem balas, poderia conseguir muito mais comida, tentei com vários comerciantes a barganha mas não era suficiente.
Fiquei muito triste achando que fiz um mal negocio, mas saindo da aldeia, encontrei um soldado e percebi que ele era nosso inimigo, desesperado querendo armas em troca de 10 mil balas, por incrível que pareça eram do mesmo calibre das armas de meu pelotão, não pensei duas vezes e troquei, era mais fácil para trocar por comida, mas na verdade todos os comerciantes já haviam trocado com o soldado.
Então voltei muito triste, chamei todo pelotão e tomei uma decisão suicida, sabendo que íamos morrer de qualquer jeito.
"Pelotão!!!! Todos os soldados deverão matar sua fome com água, é o único alimento no momento, vou entregar 10 balas para cada um, eu sei que temos que enfrentar uma frente inimiga com 3000 mil homens, vocês não poderão errar, porque serão suas mortes. Começaram a rir de minha decisão, imediatamente dei um grito e disse:
"Não estou sendo individualista em minha decisão, eu poderia ter pego as 10 mil balas e deixado todos míngua para morrer, somos uma corporação, então, se é para morrer, vamos morrer como heróis e todos juntos! O silêncio pairou naquele momento e, um deles me disse: "Qual é a ordem Cabo?"
Fiz um planejamento do esquema tático e estratégico na forma de um losango. Dividi o pelotão em 04 frentes de ataque e então expliquei:
"Pelotão, somos uma corporação, vamos nos organizar.".
Coloquei 250 homens, posicionados no Norte, no Sul, no Leste e, no Oeste. Concentramos os 1.000 homens na formação.
Coloquei 250 homens, posicionados no Norte, no Sul, no Leste e, no Oeste. Concentramos os 1.000 homens na formação.
Expliquei para todos qual seria a forma de ataque. Cada um dos soldados não poderia cometer erros, com uma única bala teríamos que abater 03 inimigos. Então, me perguntaram como faria para tal feito?
"O inimigos deverão ser encurralados com nossas armadilhas de modo que eles se alinhem na forma de losango. Quando chegar este momento, deem um único tiro no pescoço, que ira atingir dois ou três.".
Bom, chegou o momento. Os inimigos começaram a se deparar coma as armadilhas. Dito e feito. Deu certo. No final da batalha, vencemos sem baixas, começamos a nos organizar e recolher todas as armas e munições. Quando chegamos nos armazéns dos inimigos, nos deparamos com o deposito de comidas da frente inimiga. Percebi que a minha emoção acertou, pois os meus R$100,00 dependiam mais de mim mesmo, do que do seu o seu próprio valor. A minha emoção mudou a razão de meu pelotão, que era a fome. E, minha sabedoria e os meus conhecimentos adquiridos pelo o meu maior Governante (Meu Pai) se fundiram e trouxeram este resultado.
RESUMO DA HISTORIA:
Aprendi que ler era o meu direito de saber, o meu saber era o meu dever de discernir e adquirir o poder de raciocinar. O meu raciocínio me levou tomar decisões com conhecimento de causa para defender meu estado de direito. Sendo assim, fui nomeado como MAJOR RUAN daquele comando, por ter sido o único dos 05 pelotões a retornar a base de comando com todos vivos e varias vitórias durante toda a guerra.
Se você é um individualista e egoísta, que esta historia te sirva de lição. Aprenda a ouvir mais suas emoções do que suas razões de ser. Não minta pra você mesmo, o seu caminho está cheio de verdades e você deve usá-las para definir o seu futuro.
Nunca olhe o pós-verdade.
A sua razão pode trair suas emoções!!!!
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