sábado, 1 de dezembro de 2018

PARTE III A.P.C CONTRA O CAPITALISMO! OS EUA ESCONDE O AUMENTO DO NÚMERO DE TRABALHADORES QUE VIVEM EM CONDIÇÕES PRECÁRIAS!

TRAVA ECONÔMICA DOS DEMOCRATAS PROGRESSISTAS 
CONTRA DONALD TRUMP

O projeto embrionário funcionaria como uma espécie de “Bolsa Família”, em que haveria uma complementação salarial. Ele, porém, dificilmente avançará a curto prazo, ainda mais com Trump na Casa Branca e republicanos no controle das duas casas do Congresso americano.
Se a situação já é ruim para quem tem uma ocupação, pode ser pior para os que nem sequer entram nas estatísticas!
Vejamos como é o caso de Angelina Santoro, de 40 anos, que não tem emprego — e nem está procurando. 
  • “Eu era taxista, parei de trabalhar quando estava louca nos opioides. Agora faz dois anos que parei de me drogar, estou limpa, mas ainda não consigo pensar em trabalho. Ando muito deprimida e com um problema na perna”, disse ela, 
Ela que vive com um namorado em Filadélfia, principal cidade da Pensilvânia, estado tradicionalmente democrata, mas que em 2016 votou por Donald Trump. Veja o que ela diz:-
  • “Mas tenho confiança de que logo vou voltar.”
Mais que um caso isolado, Santoro representa um fenômeno que altera totalmente o desemprego americano e ajuda a explicar o motivo por que, apesar de a taxa de desocupados estar historicamente baixa no país, não há uma sensação de "boom" econômico e nem mesmo de bem-estar na população. 
  • Muitos americanos estão vivendo da caridade e dos programas sociais do governo, ela tem sempre um sorriso no rosto e bom humor. 
Santoro só demonstrou apreensão ao pensar no filho de 16 anos, que vive com o pai, e que ela não via havia meses,ao ponto de não ver seus filhos. Assim diz ela:-
  • “Foi melhor para ele ficar com o pai”, disse ela, cabisbaixa. “Depressão é algo sério, mas estou medicada e logo vou vê-lo.”
O analista econômico John D. Stiver, da Notre Dame, afirmou que a taxa de desemprego só é baixa porque menos trabalhadores, assim como Santoro, estão buscando emprego.

No ano de 2000, quando a taxa de desemprego chegou a 3,9%, em pleno "boom" da internet, 67% da população com idade economicamente ativa estava no mercado de trabalho — ocupando ou procurando um posto. 
  • Hoje, com a taxa de desemprego um pouco menor, a participação é de 62,8%. “Se contássemos as pessoas em idade produtiva que não participam do mercado de trabalho e não figuram nas estatísticas como desempregados, a taxa de desemprego seria de cerca de 10%”, isto é uma analise de vários setores econômicos americanos e políticos do congresso americano.
Muitas teorias explicam essa baixa participação na força de trabalho. Uma delas é a crise dos opioides, que mata mais de 64 mil pessoas por ano nos EUA e deixa um exército de excluídos da vida social e, por consequência, do mercado de trabalho. 

Uma analise da saúde dos americanos conforme o economista Austin Krueger, do Brookings Institution

O economista Austin Krueger, do Brookings Institution, descobriu que, desde 2016, 50% dos homens entre 25 e 54 anos que não estão na força de trabalho tomam analgésicos diariamente. Os opioides são responsáveis por 20% da redução da força de trabalho americana, como ocorre com Angelina Santoro.

Outra teoria é a do desalento: 
  • com baixos salários e poucas perspectivas em um mundo em transformação, uma legião de pessoas, em geral de meia-idade, simplesmente desistiu de buscar uma ocupação. Em geral, são eleitores de Trump que perderam o bonde da economia.
Analisando melhor e comparando a situação dos Estados Unidos ,os brasileiros também  sentem isso. Há cerca de dois anos, quando migrou de São Paulo para a região metropolitana de Washington, que inclui a capital americana e fatias dos estados de Virgínia e Maryland:-
Carlos (nome fictício, pois seu visto de turista já venceu há tempos) pensava que seria fácil “conquistar a América”, assim ele declara:-
  • “Eu via aqueles filmes, pensava que era cortar uma graminha na vizinhança e fazer dinheiro” — disse ele, sorrindo. 
Aos 25 anos, tomou a decisão de abandonar seu posto de representante comercial no Brasil para tentar a sorte como imigrante ilegal. Veja o que ele encontrou:-
  • “Hoje vejo que é muito mais puxado. Lá no Brasil trabalhava seis horas por dia. Aqui trabalho no mínimo 12 horas, limpando supermercado de madrugada e depois como motorista de Uber.”
Apesar disso, Carlos não pensa em voltar. Se pensava em conquistas financeiras, agora é a segurança e a cultura americana que o fazem ficar. Ele aprendeu a dar mais valor ao planejamento, pois sabe que, nos meses de inverno, será mais difícil completar sua renda de US$ 4 mil mensais, já que menos pessoas irão aos bares e, assim, haverá menos chamadas para o Uber.
  • “A gente tem de trabalhar mais duro para ganhar bem. O custo de vida aqui é alto, sobra muito pouco. Quando digo a meus amigos como é a vida aqui, eles não acreditam. Acham que eu estou tentando desanimá-los. 
Seus amigos falam: 
  • ‘Ahn, você reclama, mas não volta’. 
Na verdade ele não volta, mas é por outras razões, não é por trabalho e dinheiro, que é muito mais puxado que ele imaginava. 

Seu maior receio é a perspectiva de nunca mais voltar ao Brasil. 
  • “Meu primo estava aqui (como imigrante sem documentação) quando minha tia ficou doente e faleceu. Ele não pôde estar com ela em seus últimos momentos.”

RESUMO DA PARTE III:

Enquanto as ações nas bolsas dos EUA estão em alta e a economia norte-americana passa pelo terceiro período mais longo de expansão na sua história, os especialistas preveem o início de outra crise econômica.

Há três sinais do futuro declínio da maior economia do mundo:-
  • 1. O renascimento das chamadas obrigações sintéticas de dívida com garantia
Quando os bancos e instituições financeiras começam a operar com derivados, a situação se torna especialmente perigosa. Foi isso que aconteceu na crise recente: muitos bancos "grandes demais para quebrar" assumiram o risco excessivo com derivados e não conseguiram lidar com as perdas enormes.
  • 2. Padrões mais baixos nos créditos hipotecários
Quando os bancos emprestam dinheiro às pessoas que não podem pagar, sempre acontece alguma coisa má. Por que é que os bancos realizam essa concessão imprudente de créditos? Há duas razões para isso. A primeira é a baixa demanda por créditos. A segunda é a grande concorrência entre os bancos.
  • 3. Índice de arranha-céus
O índice mostra uma forte ligação entre a construção de arranha-céus e as quedas fortes no mercado, desde a última grande recessão até a depressão de 1873.

Esta analise refere-se aos estudos de vários analistas americanos e politicos do congresso junto aos tabloide americanos.

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