segunda-feira, 13 de março de 2017

O AÉCIO NEVES JAMAIS SERÁ PRESIDENTE DO BRASIL !

SE DEPENDER DE ORIENTAÇÃO E EXPLICAÇÕES AOS DESORIENTADOS POLÍTICOS " AÉCIO PRESIDENTE " ISTO NUNCA VAI ACONTECER!

MERA COINCIDÊNCIAS COM GOLPE MILITAR DE 01/04/1964 

Estamos bastante intrigado com as coincidências. No GOLPE MILITAR DE 01/04/1964 retiraram direitos trabalhistas importantes, como a estabilidade para os empregados nas empresas privadas, de regra. No atual GOLPE, querem tirar praticamente todos os direitos trabalhistas e, também, direitos previdenciários. As mulheres deixam de se aposentar e não mais terão pensão por morte do marido. 

Mas as atitudes escrotas dos:-
  • Senadores 
  • Deputados
  • Vereadores 
Eles terão a sua cota de justiça em nossa Democracia, assim como as de :
  • Juízes, 
  • Procuradores, 
  • Ministérios públicos, 
  • Conselheiros 
  • Ministros de Tribunais de Contas, 
  • Defensores Públicos e outros. 
Se não fosse pela inacreditável hipocrisia que a frase comporta, visto que o PMDB e PSDB tem assistido de camarote o processo de criminalização da política inaugurado com a Ação Penal 470, e, em todas as suas campanhas eleitorais tem usado e abusado dos arbítrios do judiciário para fustigar seus adversários, eu poderia concordar plenamente com as posições de Aécio.
  • O tucano falou o seguinte: “abriremos espaço para um salvador da pátria? 
  • Iremos todos nos auto-exterminar? ”
Observe bem que as frases de Aécio, diante de jornalistas, diante inclusive de Chico Alencar, não foram um desabafo impensado.

A fala de Aécio, fazem parte de um movimento calculado para, usando uma expressão que eu considero sumamente divertida (e idiota), 
  • “acabar com a Lava Jato”.
Tanto a mídia como a própria Lava Jato tentam dar fim à Lava Jato, sem prejudicar a narrativa construída com tanto cuidado. Não é uma tarefa fácil, porque há uma tensão natural entre os três pólos de poder: mídia, PMDB,PSDB e judiciário. 

Cada qual quer puxar o poder para seu lado. Mídia e judiciário ganham muito poder com a Lava Jato e as medidas de exceção, mas o desastre econômico provocado pelas violências judiciais perpetradas contra empresas nacionais já está fazendo muita gente repensar o que está acontecendo. 


O CAPITALISMO E SUA SIMPATIA NA DEMOCRACIA

Se o capitalismo já teve alguma simpatia pela democracia, sempre foi pela relativa estabilidade que o processo democrático lhe oferece, impedindo ou dificultando arbítrios e violências por parte do Estado, em especial contra agentes econômicos importantes. Se o Estado, em nome de um populismo penal de ocasião (para derrubar o PT) rasga o compromisso que tinha com a moderação e o cuidado que deve ter com seus cidadãos e empresas, então o capitalismo volta a se lembrar como a democracia era boa para os negócios.

O PMDB e PSDB sempre foram uma espécie de braço partidário da mídia. E o judiciário brasileiro, por sua vez, sempre manteve relações orgânicas com a grande imprensa. Então ficou tudo em família PSDB, mídia e judiciário, como representantes da elite tradicional, cansaram-se da democracia e decidiram assumir o poder na mão grande. 

Entretanto, o judiciário e a mídia cresceram tanto, por um lado, e apostaram tão pesado na criminalização da política (com vistas ao golpe) que atingiram o PMDB e PSDB duplamente:-
  • o partido debilitou-se, na relação com seus dois colegas de poder, e seus candidatos perderam pontos nas pesquisas de intenção de voto para 2018.
Além disso, o jogo do golpe foi bruto, ousado e radical. Desde o início das articulações golpistas, a dupla judiciário-mídia deixou claro que, em nome do impeachment e da atmosfera necessária à sua consolidação, estava disposta a sacrificar alguns cordeiros de seu próprio campo. 

Mas sacrificar um tucano era a opção mais radical do golpe e, até o momento, não houve necessidade. Os esquemas judiciais condenaram Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, pelo mensalão tucano, mas não o prenderam, não o humilharam, não o perseguiram. 

CONSÓRCIO MÍDIA-JUSTIÇA  E AS PROPINAS POLITICAS!

O consórcio mídia-justiça centrou fogo, com ajuda de Sergio Moro, no PT e no PMDB. O PMDB, vendo que o incêndio ameaçava lhe consumir inteiramente, e constatando que o PT não podia lhe ajudar (pelo contrário, a proximidade com o PT era a principal razão da perseguição), fez uma guinada radical, livrou-se do PT e aliou-se ao PSDB. A nomeação do tucano Alexandre de Moraes para o STF é uma espécie de “propina” que o PMDB pagou ao PSDB pela apoio que este começou a lhe dar para virar o jogo no judiciário.

Independente, porém, da hipocrisia de Aécio, ele está certo. Alguém precisa pôr um frio no festival de arbítrios que vem do judiciário. 

  • Se alguém da política “tradicional” não o fizer, será um “salvador da pátria”, porque o país não pode continuar à mercê das violências caóticas e histéricas da máquina midiático-judicial. 
Como o golpe já aconteceu, e já se consolidou, é preciso agora desmontar a máquina, antes que ela continue destruindo a economia brasileira, como o PIB de 2015 e 2016 já demonstraram.

Um exemplo, o STF aprovou, para júbilo da Lava Jato, a criminalização do caixa 1. É uma coisa grotesca. Os operadores da Lava Jato salivaram sangue diante de mais uma medida de exceção. O regime de exceção foi tão naturalizado que todo mundo parece ter esquecido do princípio mais elementar de um processo penal democrático, que é a não-retroatividade da lei. 

Esse princípio, que pertence ao DNA da democracia e do humanismo, já virou letra morta há muito tempo no Brasil. 
  • O TCU não condenou Dilma por “pedaladas fiscais” que antes eram legais? 
Pior: 
  • Imediatamente após o impeachment, o TCU não voltou a legalizar as pedaladas, para livrar Temer de qualquer problema?
Toda a discussão sobre caixa 2 e agora, sobre caixa 1, seguem a mesma escalada de criminalização da política. Há um ridículo exagero no tratamento midiático-judicial que se dá ao caixa 2, como se fosse um crime hediondo. Caixa 2 é um vício inerente à democracia. Tem de ser combatido, reduzido, regulamentando, mas jamais se pode usar essa luta como pretexto para criminalizar o processo democrático, como vem fazendo mídia e judiciário. 
A Constituição de 1988 é clara: 
  • Caixa 2 é apenas uma infração eleitoral, que deve ser tratada com bom senso e moderação. 
  • Não é sequer considerado crime.
  • E nem acho que deva ser.
Somente que é partidário, por isso mesmo, que o Congresso deveria, sim, anistiar todo o caixa 2 praticado no passado e recomeçar do zero, com uma legislação nova, até porque entendo que, pelo comportamento do consórcio jurídico-midiático, as investigações e penas irão recair com muito mais peso sobre as pequenas infrações do campo progressista, ao invés de atacar as grandes negociatas do campo conservador. 

O mais grave, porém, é que o judiciário está completamente embriagado pelo poder que lhe foi conferido pelo regime de exceção. Com a força que ganhou com esse oportuno “esquecimento”, de que a lei não pode ser retroativa, os justiceiros pretendem punir a classe política por um caixa 2 com o qual o judiciário sempre foi leniente.

Não acho que a solução, porém, está em adotar uma legislação medieval, ou ultrassevera, quase islâmica, porque isso apenas transferirá mais poder e mais corrupção para o judiciário. Ou seja, o caixa 2 passará a ser controlado pelo judiciário, e aí teremos um cenário mais autoritário, violento, corrupto, sombrio do que temos hoje.


A TRANSPARÊNCIA  DE UM JUDICIÁRIO E A OMISSÃO DO SENADO

O Brasil precisa de transparência, e de um judiciário moderado, ágil, justo. O importante não é condenar ninguém a décadas de prisão. O que está acontecendo no Brasil é ridículo. As penas devem ser brandas, e não severas.

Dirceu foi condenado agora uma segunda vez por Sergio Moro, a mais nove anos. É uma insanidade. É mais um processo inteiramente sem provas, baseado em ilações e teses costuradas por delações forjadas e pela imaginação de procuradores midiáticos.

O almirante Othon Ribeiro, de 80 anos, foi condenado a 43 anos de prisão. O judiciário brasileiro perdeu completamente a noção das coisas. Tornou-se uma inquisição medieval, obediente à turba e às pressões da mídia. Não é esse o país que sonhamos, quando vencemos a ditadura e aprovamos a Constituição cidadão de 1988.

O judiciário tenta disfarçar sua ineficiência, expressa na quantidade incrível de homicídios sem resolução e na cumplicidade entre juízes e policiais acusados de crimes, criando bodes expiatórios, cujas penas exageradas servem para expiar os vícios de todos, inclusive do próprio judiciário, e, sobretudo, para desviar a atenção do público dos verdadeiros bandidos que vem assaltando esse país há décadas: os usurários legalizados, com seus juros extorsivos, e a mídia plutocrática, cuja manipulação incessante do noticiário asfixia completamente o debate democrático.

Por fim, para não ser acusado de “beijar a mão” de Aécio Neves, acrescentamos uma crítica radical e definitiva à postura do tucano e de todos os políticos presentes  da Globo em Brasília.

  • Ninguém por lá se preocupou com o desemprego?
  • Com a queda no PIB?
  • Com a devastação da indústria brasileira?
A única preocupação de Aécio e colegas é salvar a própria pele!


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