Kakay sugere que juiz cometeu crime de obstrução de Justiça.A jornal, amigo de Sergio Moro é apontado como facilitador Atualização: Kakay recua e diz defender presunção da inocência!
Advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, que atua na defesa de investigados da Lava Jato, afirma que contato do juiz Sérgio Moro com o advogado Carlos Zucolotto Junior para dar resposta à reportagem da Folha de S.Paulo pode ser interpretado como crime de obstrução de Justiça, “com prisão preventiva decretada com certeza”.
As outras acusações do caso saem de Curitiba, tendo a sala do juiz Sergio Moro como o epicentro dos trabalhos, a defesa dos envolvidos concentra-se em São Paulo. Hoje, cerca de trinta bancas daqui atuam na defesa dos investigados na Lava-Jato. Juntas, movimentariam algo em torno de 70 milhões de reais em honorários nesta fase inicial, segundo estimam profissionais do ramo.
- Agora perguntamos de onde vem tanto dinheiro, será que o Sr. Sergio Moro já se fez esta pergunta?
Está tudo explicado de onde vem as intervenções e porque elas acontecem em meio aos tribunais, porque é muito dinheiro cerca de R$ 15 milhões , será que isto não está muito na cara de um juiz que se diz patriota ?
Se o próprio amigo acusa Sergio Moro é porque tem provas a apresentar em sua delação, alguma coisa saiu errada entre Sergio moro e seu Amigo!
PROCURADORES DA LAVA JATO ESTÃO DESESPERADOS!
Atacam delator de Sergio Moro!
Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato divulgaram nota em defesa do juiz Sergio Moro, em razão da reportagem em que o advogado Rodrigo Tacla Duran acusa Carlos Zucolotto, amigo do juiz paranaense, de vender favores na operação.
Nas reuniões de negociação entre esse réu e a força-tarefa Lava Jato no Ministério Público Federal em Curitiba, Rodrigo Tacla Duran esteve sempre e exclusivamente representando pelo advogado Leonardo Pantaleão.
Em obediência à regra legal, o juiz federal Sérgio Moro não participou de qualquer fase das negociações do acordo de colaboração premiada.
Nenhum dos membros da força-tarefa Lava Jato possui ou já possuiu relacionamento pessoal ou profissional com o advogado Carlos Zucolotto Jr., citado por Rodrigo Tacla Duran. Os procuradores jamais mantiveram com Carlos Zucolotto Jr. qualquer conversa sobre esse caso ou sobre qualquer outro.
Veja como é, pimenta nos olhos dos outros é doce, a Lava Jato que sempre aceitou delações sem provas de criminosos como Léo Pinheiro, agora diz que Tácio Duran é um criminoso e por isso sua delação não vale?
A diferença é que gente como Léo Pinheiro não tinha provas além de dois tickets de pedágio, e Tácio Duran vai mostrar todas as suas provas em depoimento.
A casa caiu, golpistas.
E você Sergio Moro , não perde por esperar!
Kakay se refere a reportagem do jornal publicada na folha , sobre suposta intervenção de Zucolotto em acordos de colaboração da Lava Jato.
Segundo a Folha, Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Jr. “de intermediar negociação paralela com a força-tarefa da Operação Lava Jato”.
O advogado trabalhista teria pedido 1/3 de honorários em pagamentos “por fora”para ajudar a diminuir a pena e a multa estipuladas no acordo de delação premiada.
Zucolotto é amigo pessoal de Sérgio Moro e, conforme a Folha, foi padrinho do casamento do juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e sócio da mulher de Moro, Rosângela Wolff.
- Rodrigo Tacla Duran é acusado de lavagem de dinheiro e outros crimes relacionados ao setor de propinas da Odebrecht. Teve a prisão preventiva decretada por Moro. Foi preso na Espanha em novembro de 2016, mas hoje está em liberdade provisória. A Justiça espanhola negou pedido de extradição para o Brasil, pois o advogado tem dupla cidadania.
A reportagem da Folha afirma que encaminhou questionamentos a Moro sobre as acusações. O próprio juiz entrou em contato com Zucolotto e enviou as explicações do advogado ao jornal. Kakay aponta o fato como uma combinação de resposta, o que, diz, poderia ser interpretado como obstrução de Justiça.
- O advogado Kakay entrou em contato com o Poder360 após a publicação deste post para tentar matizar a sua declaração na qual sugeriu a prisão de Sérgio Moro.
Segundo Kakay, ele teria afirmado que caberia prisão de Sergio Moro apenas caso fosse usada a interpretação que o próprio juiz faz para esses casos. Mas que ele, Kakay, defende a presunção da inocência e é contra esse tipo de prisão preventiva.
Juiz Federal”
ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO, O “KAKAY”
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro enviou uma mensagem por meio do WhatsApp para seus contatos. O Poder360 reproduz o texto a seguir com leves correções para facilitar o entendimento (sem alterar o teor da nota de Kakay; para ler como estava no WhatsApp clique aqui):
“É claro que temos que dar ao Sergio Moro e aos Procuradores a presunção de inocência, o que este juiz e estes procuradores não fariam, mas é interessante notar e anotar algumas questões:
- “– o juiz diz que não se deve dar valor à palavra de um ” acusado “, opa, isto é rigorosamente o que ele faz ao longo de toda a operação!
- “ – O juiz confirma que sua esposa participou de um escritório com o seu amigo Zucolotto, mas sem “comunhão de trabalho ou de honorários”. Este fato seria certamente usado pelo juiz da 13ª Vara como forte indício suficiente para uma prisão contra um investigado qualquer. Seria presumida a responsabilidade, e o juiz iria ridicularizar esta linha de defesa.
- “– A afirmação de que 2 procuradores enviaram por e-mail uma proposta nos mesmos termos da que o advogado, padrinho de casamento do juiz e sócio da esposa do juiz, seria certamente aceita como mais do que indício, mas como uma prova contundente da relação do advogado com a força tarefa.
- “– O fato do juiz ter entrado em contato diretamente com o advogado Zucolatto, seu padrinho de casamento, para enviar uma resposta à Folha, ou seja, combinar uma resposta a jornalista, seria interpretado como obstrução de Justiça, com prisão preventiva decretada com certeza.
- “– A negativa do tal procurador Carlos Fernando de que o advogado Zucolatto, embora conste na procuração, não é seu advogado mas sim um outro nome da procuração, seria ridicularizada e aceita como motivo para uma busca e apreensão no escritório de advocacia.
- “– O tal Zucolatto diz que trabalha com a banca Tacla Duran, mas que conhece só Flavia e nem sabia que Rodrigo seria sócio, o que, se fosse analisada tal afirmação pelo juiz da 13º Vara certamente daria ensejo a condução coercitiva.
- “– E o fato simples de a advogada ser também advogada da Odebrecth seria usado como indício de participação na operação.
- “– A foto apresentada, claro, seria usada como prova.
- “– A negativa de Zucolatto que afirma não ter o aplicativo no seu celular seria fundamento para busca e apreensão do aparelho.
- “– Enfim, a afirmação de que o pagamento deveria ser em espécie não precisaria ter prova, pois o próprio juiz admitiu numa palestra que a condenação pode ser feita sem sequer precisar do ato de oficio, sem nenhuma comprovação.
- “– Ou seja, embora exista a hipótese desses fatos serem falsos o que nos resta perguntar é como eles seriam usados pela República do Paraná? Se o tal Deuslagnol [o advogado se refere ao procurador Deltan Dallagnol] não usaria a imprensa e a rede social para expor estes fortes “indícios” que se entrelaçam na visão punitiva. Devemos continuar dando a eles a presunção de inocência, mesmo sabendo que eles agiriam de outra forma.
Como diz o poeta, “a vida da, nega e tira”, um dia os arbitrários provarão do seu próprio veneno.
Tem um ditado que diz que: O diabo ajuda a fazer mas não ajuda esconder, portanto a figura patética deste juiz começa a despencar com a verdade que veio a tona
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